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Industrialização da Industria Liderada pela Expansão

Por:   •  1/12/2021  •  Resenha  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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Nome: Joslaine Correia

Resumo da ótica da industrialização liderada pela expansão das exportações

         Com relação às criticas atribuídas à teoria dos choques adversos, (dado que do ponto de vista de Fortunato e Tavares para a década anterior a 1930, se iguala ao conceito de desenvolvimento com base ao modelo agrário-exportador). Com isso foi elaborado a teoria da industrialização liderada pela expansão das exportações, conforme essa teoria o episódio de um choque adverso não dispararia o progresso da indústria.

         Essa visão estabelece uma relação linear positiva entre o desempenho do setor exportador e o desenvolvimento industrial, ou seja, a indústria se desenvolve durante o período de expansão das exportações e o período de contração em que o setor agrícola exportador enfrenta dificuldades. Como Suzigan (1986, pp. 30-31) apresentou os dois principais representantes dessa tendência, Dean e Nicol, afirmaram que a Primeira Guerra Mundial, afeta o comércio internacional e interrompe o processo de desenvolvimento industrial em curso.

        Segundo a contribuição de Leff (1982) existem posições que contradiz a importância de “choques externos” de desenvolvimento a industrial.

          O setor de exportação tem um impacto positivo no desenvolvimento industrial por meio da monetização econômica e do aumento da renda interna, criando assim demanda por produtos manufaturados. Em certa medida, o setor exportador também tem promovido a construção de infraestruturas, necessárias para os fluxos de produção, por isso desenvolveu-se um sistema de distribuição que também é utilizado para manufaturados, tanto quanto possível. Com o aumento da renda interna, por meio das exportações, é possível promover a imigração, garantir a oferta de mão de obra e gerar divisas necessárias para a importação de bens de capital.

          De acordo com Dean, "durante os anos em que o café se vendeu bem, tudo faz crer que a indústria foi mais lucrativa e se expandiu mais depressa" [...] "Durante os anos maus do comércio do café... a indústria local agonizou" (DEAN, 1976, pp. 93-94). Porém, na visão de Nicol, os argumentos apresentados são aplicáveis ​​apenas ao período anterior à Grande Depressão, pois o desenvolvimento industrial na década de 1930 terá como base o modelo de substituição de importações proposto por Furtado e Tavares. No entanto, Dean também estendeu sua teoria até a década de 1930 e refutou que a Grande Depressão marcou uma virada na trajetória da política de desenvolvimento industrial. O autor acredita que essa crise tem características ocultas únicas, pois segundo ele, "a crise do café e a Grande Depressão" [...]“quase paralisaram as indústrias de São Paulo”"(DEAN, 1976, p. 194).

          Por fim, durante todo o texto é evidente todas as contradições dos autores com relação a essa teoria. É evidente a dicotomia entre os autores defensores da teoria de choques adversos e da teoria da industrialização liderada pela expansão das exportações.

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