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Liberalismo Econômico

Por:   •  15/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  203 Visualizações

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Liberalismo econômico

Observações: Segue abaixo em linhas gerais o roteiro que utilizarei na apresentação. Acredito que será útil em nosso ensaio final também. Penso na estruturação desta parte do seminário em 06 tópicos, abaixo comentados, e uma previsão de 08 slides com os pontos principais de cada tópico e fotos dos principais pensadores. Como temos uma previsão de 30 minutos de apresentação, vou me esforçar para adequar minha explanação em torno de 04 minutos.

  • Origens

O liberalismo econômico ganha força a partir do final do século XVIII, no desgaste das práticas mercantilistas das monarquias absolutas europeias que, em linhas gerais, consistiam em um forte intervencionismo estatal, no fortalecimento do mercado interno via protecionismo comercial, regulação de mercado, controle de preços, além do entendimento da riqueza econômica baseada na acumulação de metais provenientes das trocas comerciais.

  • Principais expoentes

Neste momento de contestação do mercantilismo – e a concomitante ascensão do capitalismo -, novos paradigmas foram necessários para reorientar a relação entre Estado e Sociedade no tocante à economia. Muitos pensadores se propuseram a refutar as teorias mercantilistas e a defender o liberalismo. Os argumentos se dirigiam, sobretudo, à contestação dos privilégios concedidos às elites e/ou a determinados grupos no processo produtivo, na liberdade de comércio e na defesa da propriedade privada. São notáveis os trabalhos de François Quesnay, Vicent de Gournay, David Ricardo e Adam Smith.

Quesnay é considerado o pai da fisiocracia, teoria econômica que apontava a agricultura como atividade que gerava riqueza às nações. É razoável dizer que a fisiocracia contribuiu de sobremaneira à construção das teses liberais no apontamento do trabalho como fonte de valor, contudo, por considerar apenas o trabalho agrícola, a teoria mostrou-se limitada.

Gournay também era ligado à escola fisiocrata, mesmo divergindo de algumas questões teóricas, sobretudo relacionadas à defesa da indústria como geradora de riqueza aos países. É comumente atribuída a ele a célebre frase que representa o liberalismo econômico: “Laissez faire, laissez passer”.

Smith é considerado por muitos pensadores como o pai das ciências econômicas e o grande expoente da escola liberal clássica. Buscou aperfeiçoar o raciocínio da escola fisiocrata e redigiu o “A Riqueza das Nações, defendendo o trabalho como fator que geraria a riqueza”. O trabalho deveria ser realizado livre de intervencionismos ou agentes reguladores, uma vez que o próprio mercado se autorregularia: uma “mão invisível” que promoveria a interação entre oferta e demanda.  

Ricardo acrescentou à teoria liberal uma visão crítica sobre as relações comerciais internacionais sob a forma da teoria das vantagens comparativas, explicando que as trocas comerciais livres entre dois países seriam benéficas para a economia de ambos ainda que um país tivesse a vantagem absoluta na fabricação de um bem. Ricardo foi um grande pensador e pioneiro na construção da teoria do comércio internacional.

  • Princípios

Os princípios do liberalismo repousam na essência da liberdade. Prezam por um sistema livre de cessão de privilégios, isenções e de vantagens por parte do Estado, sem restrições à propriedade privada e na valorização do trabalho livre assalariado que estimulariam a competição e a busca por inovações tecnológicas, assegurando uma maior produtividade.

Destacamos então a defesa do livre mercado, que consiste na plena liberdade econômica de entrada e saída de empresas do mercado, na garantia da produção de bens e serviços demandados pelo consumidor e de livre competição. Há aqui a oposição ao intervencionismo estatal praticado via barreiras à entrada, protecionismo mercantil, alta tributação sobre a produção e o controle de preços.

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