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MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

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Por:   •  5/5/2014  •  Seminário  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  216 Visualizações

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2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

2.1 A Inflação

A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Se, por exemplo, uma cesta de produtos custa R$ 100 reais em julho e passa a ser vendida por R$ 150 reais em agosto, verifica-se uma inflação de 50% no mês. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação a elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre a estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumenta.

A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, mas sempre merece grande atenção e acompanhamento do governo e sociedade. A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o seu crescimento. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia em geral;

“Os analistas das instituições financeiras baixaram sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano de 5,82% para 5,81%. Já para 2014, porém, a previsão dos economistas dos bancos avançou de 5,90% para 5,96%. Neste caso, foi a terceira elevação consecutiva.”

O que podemos observar é que as instituições financeiras e o governo tentam manter sob controle a inflação com acompanhamentos e previsões anuais, com base nos dados levantado e os números previstos podendo assim elaborar planos de ação para que essa não venha a fugir do controle e acaba refletindo no consumidor.

2.2 Taxa de juros

Na economia e nas finanças, o conceito de juro diz respeito ao custo de um crédito ou à rentabilidade das poupanças (permite saber quanto rende uma poupança). Trata-se, por conseguinte, de um termo que permite fazer alusão ao valor, à utilidade, ao proveito ou ao ganho de algo.

O juro simples refere-se aos juros que produzem um investimento graças ao capital inicial. Os juros produzidos pelo capital durante um determinado período não se acumulam a este para produzir os juros que correspondem ao período posterior. Ora, o juro simples gerado pelo capital investido será igual em todos os períodos do investimento desde que a taxa e o prazo não sofram alterações.

O juro composto, em contrapartida, permite que os juros obtidos, sempre que vence o período de investimento, não sejam retirados, mas sim repostos e cumulados ao capital principal (capitalização dos juros).

A noção de taxa de juro, no que lhe diz respeito, indica qual a percentagem a que se investe um capital numa unidade de tempo. Posto isto, é caso para afirmar que a taxa de juro é o preço do dinheiro que se paga ou que se cobra por pedi-lo emprestado ou por empresta-lo a uma dada altura.

A taxa de juro pode ser fixa (mantém-se estável enquanto dura o investimento ou se devolve o empréstimo) ou variável (é actualizada, geralmente todos os meses, de modo a adaptar-se à inflação, à variação da taxa de câmbio e a outras variáveis).

Por fim, frisaremos que a taxa preferencial de juros é uma percentagem inferior àquela que é geralmente cobrada pelos créditos concedidos para a realização de certas actividades.

“A concessão crédito no Brasil atingiu, em junho último, R$ 2,5 trilhões, volume que representa uma expansão de 563,8% sobre a quantia relativa ao mesmo mês de 2003, quando havia alcançado R$ 381,3 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é o total da riqueza produzida no país, a taxa subiu de 24,7% para 55,2%. Os dados são do estudo feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).”

O que podemos observar é que a taxa de juros possui forte interferência na economia e também influencia na decisão de gastar em bens não produtivos e lazer em vez de deixá-lo aplicado, assim sendo, taxa de juros alta significa poucos investimentos e baixo nível de consumo, e uma taxa de juros baixa significa maiores investimentos produtivos e maior nível de consumo.

2.3 Taxa de câmbio

Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda.

A taxa de câmbio pode ser definida em termos directos (ao incerto) ou em termos indirectos (ao certo). A taxa de câmbio está definida em termos directos quando exprime o preço de uma unidade monetária estrangeira em unidades monetárias de moeda nacional (exemplo: a taxa de câmbio USD/EUR está definida de forma directa para os habitantes da zona euro; ou está definida de forma indirecta para os habitantes dos EUA).

A taxa de câmbio está definida de forma indirecta quando exprime o preço de uma unidade monetária de moeda nacional em unidades monetárias de moeda estrangeira (exemplo: taxa de câmbio EUR/USD está definida em termos indirectos para os habitantes da zona euro, pois exprime o preço de 1 unidade monetária nacional, o euro, em unidades monetárias de moeda estrangeira, o dólar).

A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central), a taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo).

Portanto, o câmbio é uma das variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no que se refere ao comércio internacional. Quando se deseja negociar ativos de um país para outro, quase invariavelmente temos de mudar a unidade de conta do valor desses ativos – da moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido, pode-se definir a taxa de câmbio de um país como o número de unidades de moeda de um país necessário para se comprar uma unidade de moeda de outro país. Em outras palavras, é o preço de uma moeda em termos de outra.

“As vendas de dólares no mercado futuro para segurar a cotação do dólar fizeram a proporção do câmbio na dívida pública atingir o maior nível em oito anos. A fatia da dívida mobiliária (em títulos) interna corrigida por moedas estrangeiras subiu de 3,92% em julho para 6,06% em agosto. O percentual é o maior desde janeiro de 2005, quando atingiu 8,03%.”

O que podemos dizer é que a taxa de câmbio é flexível, isso significa que ela é negociada livremente por quem

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