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Microeconomia

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Por:   •  25/10/2013  •  Tese  •  8.798 Palavras (36 Páginas)  •  488 Visualizações

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O que é Economia

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes.

A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religioso, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc.

Macroeconomia e microeconomia são as principais divisões da ciência econômica. A microeconomia é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidor, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços, um exemplo de seu trabalho é o estudo das alterações do comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços.

A macroeconomia estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo. É a economia das cidades, nações, dos grandes sistemas econômicos. É ela que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de um dado mercado.

Além dos resultados da atuação desta ciência em questões diretamente a ela ligadas, como dinheiro ou produção ou mercado financeiro, a economia influencia diretamente e indiretamente outras áreas da sociedade, seja a política, que está a ela intimamente ligado, ou seja a qualidade de vida das pessoas.

Microeconomia

Paul Anthony Samuelson, um dos pais fundadores da microeconomia, autor de um dos manuais mais marcantes da história Economics (primeira edição em 1948) juntamente com os Princípios de economia política de John Stuart Mill (primeira edição de 1848) e os Princípios de economia política de Alfred Marshall (primeira edição de 1890).

Para Paul Krugman e Robin Wells,

"uma das principais questões da microeconomia é a busca da validade da intuição de Adam Smith, saber se os indivíduos na busca dos seus interesses próprios contribuem para promover os interesses da sociedade no seu conjunto".

Efetivamente, o foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes económicos, isto é, da forma estes procedem dado um conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes para a prossecução dos seus objetivos ou para a satisfação dos seus interesses - o postulado utilitarista.

A microeconomia estuda as interações que ocorrem nos mercados em função da informação existente e da regulação estatal. Distinguem-se os mercado de bens e serviços dos mercados de fatores de produção, capital e trabalho, por terem diferentes agentes e formas de funcionamento. A teoria compara os agregados da quantidade global demandada pelos compradores e da quantidade fornecida pelos vendedores, o que determina o preço. Constrói modelos que descrevem como o mercado pode conseguir o equilíbrio entre o preço e a quantidade, ou como pode reagir a alterações do mercado ao longo do tempo, que é o que se denomina de mecanismo da oferta e da procura. As estruturas de mercado, como a concorrência perfeita e o monopólio, são analisadas para tirar conclusões sobre o seu comportamento e a sua eficiência económica. A análise de um mercado é feita a partir de hipóteses simplificadoras, como por exemplo a racionalidade dos agentes e equilíbrio parcial (parte-se do pressuposto de o mercado não é afetado pelo que se passa em outros mercados ). Uma análise em equilíbrio geral é um estudo mais abragente, que permite avaliar as consequências sobre os outros mercados, para compreender as interações e os mecanismos que podem levar a uma situação de equilíbrio.

Teoria microeconómica tradicional

A teoria microeconómica standard assume que os agentes económicos, as famílias ou as empresas, são "racionais", isto é, supõe-se terem habilidades cognitivas e informações suficientes para, por um lado, construir critérios de escolha entre diferentes opções possíveis, por outro, para maximizar a sua satisfação dadas as restrições a que estão sujeitos. Presume-se que são capazes de identificar as restrições sobre estas escolhas, tanto restrições "internas" (as sua capacidade tecnológica, no caso das empresas, por exemplo), como as "externas" (por exemplo, as resultantes da conjuntura económica). É o paradigma do homo economicus, que não implica a priori que os critérios de escolha dos indivíduos sejam puramente egoístas. Podem perfeitamente ser "racionalmente" altruístas.

Esta teoria deve sua existência à síntese feita pela economia matemática neoclássica das décadas de 1940 e 1950, entre os contributos da corrente marginalista do século XIX e da teoria do equilíbrio geral de Walras e Pareto.

John Hicks e Paul Samuelson são considerados os pais da microeconomia tradicional atual, que podemos dividir em quatro áreas:

1. A teoria do consumidor, que estuda o comportamento das famílias ao fazer opções de consumo sujeitas a restrições orçamentais;

2. A teoria da firma, que estuda o comportamento de empresas que pretendem maximizar seus lucros sujeitos a restrições tecnológicas;

3. A teoria das trocas dos mercados, que podem ou não ser concorrenciais;

4. A teoria do ótimo econômico, que recorre ao conceito de Pareto para avaliar a eficiência económica das interações coletivas entre os agentes, através do comércio.

Produção, custo e eficiência

Fronteira de possibilidades de produção, Custo de oportunidade, Eficiência econômica

Em microeconomia, produção é um processo que usa insumos para criar produtos, destinados ao comércio ou ao consumo. A produção é um fluxo, logo é mensurável através de um rácio por unidade de tempo. É comum distinguir

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