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O Case Banco Itaú

Por:   •  25/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.535 Palavras (11 Páginas)  •  127 Visualizações

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Caso: Itaú Unibanco S/A

Itaú Unibanco S.A. comumente chamado de Itaú, é o maior banco brasileiro, com sede na cidade de São Paulo, no estado homônimo. O banco foi criado em 4 de novembro de 2008 a partir da fusão entre o Banco Itaú e o Unibanco, duas das maiores instituições financeiras do país, resultando no maior conglomerado financeiro do hemisfério sul e num dos 20 maiores do mundo em valor de mercado. O banco tem suas ações listadas na BM&FBovespa, em São Paulo, e na NYSE, em Nova Iorque. Com 91 anos de história, o Itaú Unibanco possui mais de 90 mil colaboradores, quase 55 milhões de clientes e mais de 95 mil acionistas.

Presente em 21 países, o banco possui cerca de 5 mil agências no Brasil e no exterior e 26 mil caixas eletrônicos e pontos de atendimento. Em 2016, a carteira de ativos do Itaú atingiu 1,43 trilhão de reais a maior do país. Foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Em abril de 2012, o Itaú Unibanco foi classificado como a 30° maior empresa do mundo pela revista americana Forbes.

Demanda Setor Financeiro:

Podemos entender que a demanda e oferta do setor financeiro, são de característica inelástica, onde o oligopólio é a forma mais prevalente no setor, onde são poucos bancos físicos, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço, representando uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita.

O oligopólio dos bancos, muitas vezes é controlado pelo banco central, que utiliza a política monetária, que visa controlar a oferta da moeda na economia.

O banco Itaú oferece serviços como empréstimos pessoais, capitalização, previdência, investimentos, financiamentos de imóveis e veículos, consórcio, cartões de crédito e demais produtos bancários.

A demanda por crédito cresceu devido a pandemia, apesar de a taxa de juros ter aumentado por conta das incertezas do cenário atual. Microempreendedores e empresas de pequeno porte sofreram forte queda nas vendas, comprometendo o seu capital de giro e por isso a demanda por linha de credito cresceu.

Diante do atual cenário de pandemia, a demanda de empréstimos por esses negócios vem sofrendo grande elevação. Além disso, em meio a esse cenário, a oferta dos bancos por essas linhas de crédito vem sendo reduzida, devido aos riscos e incertezas. A demanda pelas linhas de crédito aumentou e consequentemente a oferta sofreu impacto nas taxas de juros cobradas.

Existem clientes que optam por adquirir esses empréstimos, mesmo com o impacto na taxa de juros, e outros optam por pesquisar ofertas melhores no mercado, como nas fintechs por exemplo, que mesmo ainda em crescimento, já oferecem empréstimos com taxas mais atrativas.

Mudanças na renda:

Com a alta nos preços (inflação), o dinheiro passa a valer menos. O banco possui clientes de vários segmentos, portanto com as mudanças na renda, a classe mais afetada é a de baixa renda, pois qualquer alteração nos valores, surte maior efeito.

Atualmente em meio a pandemia do coronavírus foi possível identificar variação na renda dos clientes, tanto para aumento, quanto para redução. Alguns clientes sofreram impactos, devido ao encerramento de suas atividades e outros tiveram aumento do poder de compra.

Os valores dos produtos bancários, não sofreram alteração. Foi possível observar que na classe mais afetada, que perderam o poder de compra, houve aumento na demanda por contratação de linhas de crédito, (empréstimo, cheque especial, cartão de crédito) e em contrapartida, a cobrança das taxas de juros para esses clientes, sofreu grande elevação.

Para esses clientes com menor poder de compra, a demanda por produtos de investimentos, consórcio, capitalização e financiamentos em geral, foi reduzida.

Respetivamente essa relação é inversa para os clientes com maior poder de compra. Neste caso, houve aumento na procura por produtos de investimento, devido a maior remuneração na rentabilidade e em contrapartida baixa procura por empréstimos em geral.

Mudanças dos preços dos bem substitutos e bens complementares:

No setor financeiro não é tão fácil encontrar exemplos de bens substitutos, pois a prateleira de produtos não é tão vasta. Há fatores que explicam, tais dificuldades de diversificação de produtos, como por exemplo a concentração oligopolista bancária existente no Brasil.

A concorrência vem aumentando devido ao novo e ainda em expansão “Open Banking”, onde o compartilhamento de dados dos clientes, trará maior vantagem competitiva em relação a oferta de produtos e algumas fintechs estão inovando e entregando soluções disruptivas como contas gratuitas, cartões de créditos sem anuidade e empréstimos com juros mais baixos. Esses produtos citados, fazem parte dos bens substitutos perfeitos, pois a taxa de troca entre eles é fixa, ou seja, entregam o mesmo produto, por valores menores.

Um exemplo de bem complementar no segmento bancário é o financiamento de veículo e o seguro auto. O aumento na contratação de financiamento de veículo resulta no aumento da contratação de seguro auto. Um é contratado conjuntamente com o outro.

Um exemplo de bens substitutos são os financiamentos, por aluguéis, tanto no ramo imobiliário, quanto no ramo de veículos. Sturtups de compartilhamento e aluguéis, vem crescendo cada vez mais. Alguns clientes optam por aluguéis de veículos, ou outras formas de locomoção como Uber por exemplo. Ou no caso de aluguel de imóveis, substituindo o financiamento.

        

Mudanças nas preferências:

A relação da população com os bancos físicos já não é mais a mesma. Os usuários de instituições financeiras estão dando preferencia para bancos digitais, pela facilidade de abertura de conta e democratização de acesso ao crédito, tem chamado atenção do consumidor. O Itaú já percebeu essa mudança na preferência do consumidor e está se adequando a esta mudança. Nesse novo cenário de bancos digitais e Open Banking, o Itaú está investindo em plataformas digitais, somado com atendimento físico e desburocratizado em agências físicas, além de taxas menores e cartão de crédito com isenção de anuidade.

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