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O Estado não deve interferir na economia

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  936 Visualizações

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“O Estado não deve interferir na economia. Ela se ajusta por si só”

Adam Smith

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  1. Introdução

Adam Smith, um economista e filósofo que viveu no século das luzes (iluminismo), considerado o pai da economia moderna, foi um pensador muito importante para o liberalismo econômico.

 Adam Smith era escocês, nasceu em Kirkcaldy, no ano de 1723, se formou em 1748 na Universidade de Oxford, em filosofia e literatura. Suas ideias tiveram uma grande influência na época por serem contra a política econômica mercantilista.

Foi o primeiro a lançar fundamentos para o campo da economia, transformando-a em um assunto compreensível e sistemático, quando referente ao entendimento dos recursos escassos e em como a sociedade os deve administrar.

Das suas cinco obras publicadas, as mais conhecidas são sua primeira e segunda obra, respectivamente: “Teoria Dos Sentimentos Morais” ou “Ensaio para uma análise dos princípios pelos quais os homens naturalmente julgam a conduta e o caráter, primeiro de seus próximos, depois de si mesmos” e “Riqueza Das Nações”, sendo essa a mais conhecida, e usada como referência até hoje.

 Na sua segunda obra, ele demonstrou que muitas crenças econômicas populares estavam equivocadas, enfatizando que a melhor maneira de aumentar a produtividade e a riqueza de uma nação, é organizando uma divisão apropriada da mão-de-obra da sociedade, com cada pessoa se especializando e executando aquilo que sabe fazer de melhor.Além disso, criticou as intervenções e restrições que o governo impusera sobre a economia.

A ideia central dessa obra era de que, o governo não deveria interferir na economia,porque um mercado sem intervenção estatal produziria bens na quantidade e no preço para suprir as necessidades e desejos da sociedade. Isto acontece porque a sociedade, na busca por lucros, iria responder às exigências impostas pelo mercado daquele momento, como se uma mão invisível estivesse regendo a economia.

Exemplo: Um dia muitas pessoas de uma população estavam com muita vontade de comer batata frita. Porém naquele momento havia apenas um fabricante de batata frita na cidade, isso significa que ele poderia cobrar o preço que ele quisesse, que os consumidores iriam continuar consumindo sua batata, por não terem outra opção de compra.Com isso, outras pessoas dessa sociedade iriam perceber que este fabricante estava ganhando muito dinheiro sozinho, logo também abririam uma fabrica de batas frita para também obter lucro. Logo assim, haveria diversos fabricantes de batata frita e para atrair o maior número de consumidores possível eles iriam produzir a melhor batata pelo menor preço possível.

 Este exemplo acima explica bem informalmente o argumento de Smith.

 “Cada indivíduo procura apenas seu próprio ganho. Porém, é como se fosse levado por uma mão invisível para produzir um resultado que não fazia parte de sua intenção... Perseguindo seus próprios interesses, frequentemente promove os interesses da própria sociedade, com mais eficiência do que se realmente tivesse a intenção de fazê-lo” – Smith.

O conceito da “mão invisível” foi baseado em uma expressão francesa, chamada “laissez faire”, que significa que o governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para tratar dos seus próprios assuntos.

  1. A escola clássica

Smith foi o principal membro da escola clássica, porque não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico (forma mercantilista é: intervenção do governo absolutista na economia, com pensamento de que quanto mais acumulassem riquezas (metais, pedras preciosas, madeira), mas sua economia iria se desenvolver) e sim em uma concorrência livre que impulsionasse o mercado e fizesse a moeda circular.

A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico ( conjunto de princípios e teorias políticas, que defende a liberdade política e econômica, que é defendido pelos fisiocratas (os fisiocratas se baseavam na afirmação de que a agricultura era o único modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos.)

A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de como manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das novas tecnologias consequentes da Revolução Industrial.

O pensamento de Adam Smith consistia em: A economia não deveria se limitar ao acumulo de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, o pensamento mercantilista, prioriza os benefícios para nobreza e exclui o restante da população dos benefícios oriundo das atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era melhorar a qualidade de vida não só da nobreza mais de todo povo.

  1. A economia clássica

  O marco fundamental da Economia é a obra “A Riqueza das Nações”, que após a morte de seu ator, três nomes aperfeiçoaram e ampliaram a sua obra: o francês Jean-Baptiste Say e os ingleses Thomas Malthus e David Ricardo.  

  O pensamento clássico centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo trazido pela Revolução Industrial. Os clássicos alteram mais uma vez a noção de riqueza. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Em consequência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma nação. A principal delas - além da mecanização - é a divisão social do trabalho.

  1. Smith e a divisão do trabalho

Em 1776 Adam Smith publicou o seu mais famoso livro “A riqueza das nações”, onde defendia o liberalismo na economia, com a famosa teoria da oferta e da procura, onde existiria de uma “mão invisível” guiando o mercado, que seria responsável por uma “autoregulação” dos preços. Assim se existe um produto em excesso no mercado sua tendência de preço é baixar e se outro produto é pouco produzido e difícil se encontrado as pessoas irão aceitar em pagar um preço mais elevado. A mão invisível tem o papel de direcionar a produção para atender as necessidades da população, e a concorrência entre os produtores será benéfica para toda a sociedade.

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