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O Planeamento Empresarial

Por:   •  21/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  159 Visualizações

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2.2. Análise vertical da Satfiel, Lda.

2.2.1. Custos variáveis

No exercício de 2014 representavam 33,77% do volume de negócios. Este valor não se manteve constante nos períodos analisados, mas a sua variação não foi muito relevante, sendo que no exercício de 2015, representavam 31,11% (evolução positiva) e em 2016 representavam 34,94% das vendas e prestação de serviços ( evolução negativa). Uma administração menos eficiente neste setor pode ter sido o motivo que levou ao aumento dos custos de produção.

2.2.2. Margem Bruta

Como esta rubrica é dada pela diferença entre o volume de negócios e os custos variáveis a sua evolução vai ser semelhante à desses mesmos. Tendo assumido um valor de 66,23%, 68,89% e 65,06% nos anos de 2014, 2015 e 2016 respetivamente. Como nesta rubrica, a sua interpretação geral, é quanto maior melhor, podemos assumir que a empresa em questão apresenta uma boa margem bruta, ou seja os seus custos variáveis não são muito elevados em comparação com o volume de negócios, em todos os anos em causa.

2.2.3. Resultado operacional

Expressa a Rentabilidade operacional das unidades e está associado ao Core- Business. O valor percentual desta rubrica devia situar-se entre 5% e 20%, apesar de se encontrar no limiar inferior a empresa encontra-se dentro dos valores aceitáveis em 2014, tendo um valor de 6.85%, contudo nos anos que lhe seguem os valores decresceram significativamente para 2,99% em 2015 e 3,18% em 2016.

Podemos afirmar que esta evolução negativa se deveu ao aumento saliente dos custos fixos, sendo que em 2014 representavam 57,05% do volume de negócios, sendo um valor já elevado para 60,12% em 2016.

2.2.4. Outros resultados financeiros

Podemos desde já, salientar que esta rubrica apresenta uma evolução positiva. Em 2014, tinha um valor dado pelo análise vertical de 0,4% passando para 0,25% em 2015 e 0,21% em 2016.

Sendo que em 2014, 0,4% das vendas e prestação de serviços eram absorvidas pelos encargos financeiros líquidos, em 2016 só a 0,21% das vendas é que eram, não sendo este valor muito relevante.

2.2.5. Resultado Antes Imposto

O resultado antes de imposto sofreu uma evolução improdutiva, sendo que a sua percentagem em relação ao volume de negócios diminuiu nos anos em causa, mesmo que já no ano base não apresentasse um valor favorável sendo apenas de 6,45%.

2.2.6. Resultado Líquido

Se compararmos este valor com o do Resultado antes de imposto podemos entender que o peso dos impostos não foi muito elevado, apesar de ter um peso negativo.

Este valor percentual dá-nos a informação acerca da rentabilidade líquida das vendas, sendo que esta passou de 4,91% em 2014 para 2,27% em 2016.

Indicadores de risco

5.2.2.4. Margem Bruta

A Margem Bruta reflete a rentabilidade bruta das vendas, ou seja, mede a capacidade da empresa, neste caso da Satfiel, Lda. para gerar resultados a partir da sua atividade ou volume de negócios. Após a dedução dos custos variáveis, ainda restam 66,23% das vendas no ano de 2014, 68,89% no ano de 2015 e 65,06% no ano de 2016. Podemos, com toda a certeza, afirmar que em todos os anos os valores foram bastante elevados, o que leva a concluir que houve uma boa gestão dos custos variáveis.

5.2.2.5. Rotação do Ativo

A rotação do ativo indica o grau de utilização dos ativos da Satfiel, Lda. a rotação do ativo é de 3,28 em 2014, 3,11 em 2015 e 4,03 em 2016, por outras palavras, o volume de negócios da empresa é 4,03 vezes o total das suas aplicações em 2016. Podemos então afirmar, que existe uma boa gestão de ativos adquiridos e uma boa eficiência das vendas, tendo havido uma evolução positiva entre 2014 e 2016.

5.2.2.6. Autonomia Financeira

Este indicador informa sobre a parcela de ativos que é financiada pelos capitais próprios.

No ano de 2014 e 2015, obtiveram-se os valores de 23,78% e 28,05% respetivamente, sendo que estes remetem para a estabilidade financeira da empresa.

No ano de 2016, a autonomia financeira foi de 39,07%, o que leva a crer que existe um imposto fiscal mais elevado e que há dificuldade em gerir a rentabilidade dos capitais próprios.

5.2.2.9. Prazo médio de Recebimento

Este indicador apresentou um percurso favorável, sendo que o número de dias que a empresa esperou para receber dos seus clientes dinimuiu de 53 para 43.

5.2.2.10. Prazo médio de Pagamento

Apesar de ter havido uma evolução positiva e significativa no ano de 2015, tendo ficado com um prazo para pagar aos fornecedores de 94 dias, no ano de 2016 houve uma involução em comparação com os dois anos anteriores, sendo que levou em média só 69 dias para pagar aos seus fornecedores.

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