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O USO DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO PARANÁ E A TAXA DE INTOXICAÇÃO ENTRE O PERÍODO DE 2012 A 2016

Por:   •  16/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.708 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

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O USO DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO PARANÁ E A TAXA DE INTOXICAÇÃO ENTRE O PERÍODO DE 2012 A 2016

MACHADO, Jessica Ferreira

REZENDE, Maria Gabriela Navarro de Andrade

NUNES, Neuza Maria de Siqueira

BRASIL, Maria Margarete Salvate4

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo retratar o uso de agrotóxicos no Brasil e especificamente no estado do Paraná. A utilização de agrotóxicos e fertilizadores químicos é claramente ligada a necessidade existente de grande rendimento da produção agrícola. É visto que as substâncias químicas, dentre outros motivos, é importante na defesa contra pragas e para o crescimento da produção rural, contribuindo no desenvolvimento econômico do país. Entretanto, a utilização incontável e duradoura de agrotóxicos é capaz de provocar ameaças grandes ao bem-estar humano e ao ambiente devido aos seus impactos.

MATERIAL E MÉTODOS

O método utilizado para a formação deste trabalho foi a revisão bibliográfica com base em leituras de alguns sites selecionados da internet e em livros que discorriam sobre o tema abordado.

DESENVOLVIMENTO

O agrotóxico é um produto químico usado para abater insetos ou plantas na zona rural e na urbana. Segundo a Duarte (2004), conforme sua atuação no meio ambiente e seu grau de intensidade, esses produtos podem ser ordenados como inseticidas, produtos que exterminam as pragas eliminando-as por toque e absorção, como fungicidas, que atuam em fungos e os impedem de fecundarem e se reproduzir, e as vezes até mesmo destruindo o fungo da superfície do vegetal. Podem ser também herbicidas, que caracterizam por agirem sob as pragas, seja antes ou após uma infestação. Além dos acaricidas, que são agrotóxicos específicos para eliminar os acarinos, assim como o uso dos nematicidas para nematóides do terreno, moluscidas para o controle de lesmas, raticidas que agem sob os ratos, e por último, bactericidas usados para controlar bactérias.

A utilização de piretrinas e piretróides, semelhantes classes químicas de um tanto de agrotóxicos, é também espalhado em locais de famílias como desinfetantes, visto que se encontram na formação de inseticidas de consumo livre. Essas mercadorias se encontram por meio das grandes razões de intoxicação em lares familiarizados e sintomas de alergia, essencialmente em crianças. (PRESGRAVE; CAMACHO; VILLAS BOAS, 2008, s. p.; WERNECK; HASSELMANN, 2009, s. p.).

A origem dos agrotóxicos ocorre após os primeiros conflitos gerais, quando a dinâmica química produtora de venenos, antes empregados como armamentos químicos, viram na lavoura um negócio para os seus artigos. “Embora a agricultura seja praticada pela humanidade há mais de dez mil anos, o uso intensivo de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças das lavouras existe há pouco mais de meio século” (LONDRES, 2011, p 17).

Para Rigoto, Vasconcelos e Rocha (2014) o comércio nacional de agrotóxicos amplificou de forma acelerada nos últimos 10 anos (190%), com um progresso de desenvolvimento maior que o dobro ao que foi exibido através do mercado global (93%), o qual leva o Brasil ao primeiro na posição geral, a partir do ano de 2008.

De acordo com Bombardi (2012) a alta produtividade agrícola da agroindústria brasileira é responsável, em condições totais, pelo gasto superior de agrotóxicos, de modo que os cultivos de soja, milho e cana, juntos, contestam por aproximadamente 70% de todo seu uso no Brasil.

“Entre 2007 e 2011, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), houve um crescimento de 67,4% de novos casos de acidentes de trabalho não fatais devido a agrotóxicos, e o coeficiente de intoxicações aumentou em 126,8%, crescimento este maior entre as mulheres (178%). (RIGOTTO; VASCONCELOS; ROCHA, 2014, p. 01)

No país, uma diversidade de regimes efetivam o dever de submeter a efetivação do termo “progresso da agricultura”, método que refletiu em grandes gastos públicos, ecossistêmicos e de bem estar social. “Neste processo, teve papel central a criação, em 1965, do Sistema Nacional de Crédito Rural, que vinculava a obtenção de crédito agrícola à obrigatoriedade da compra de insumos químicos pelos agricultores.” (LONDRES, 2011, p. 18.)

Conforme Rigotto, Vasconcelos e Rocha (2014) esses produtos formam um grande problema de resistência no ambiente, até bem visível, visto que, este problema é mostrado nas próprias empresas de agrotóxicos, e também por sua volta, como na cultivação e nas plantações, no controle aos malefícios, pragas, insetos e outros fatores; nas vizinhanças de regiões rurais; além de compradores de produtos infectados, com uma certa quantidade de agrotóxico, encontrados em supermercados e feiras.

Inúmeras pulverulências são efetuadas para alcançar o propósito que é a moderação da praga ou doenças, mas o que ocorre é que a uma parte da aplicação acerta o organismo humano, mais uma acerta as plantas e a superfície, e outras dissolvem para o meio ambiente. E buscando avaliar isto, que frequentemente é chamado por deriva estratégica, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), elaborou uma atividade para examinar as perdas que acontece durante a aplicação do produto.

Para CHAIM (2003), no início do século 19, chineses faziam a utilização de produtos químicos com água, como o arsênico, essa mistura era utilizada para o controle de insetos. Ainda no inicio deste mesmo século, foi descoberto que rotedona e piretrina, produtos derivados da flora, tinham o efeito de controle sobre diversos tipos de inseto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Um dos destaques do Brasil em produtividade de alimentos, e essencialmente de sementes, é o Estado do Paraná. Desponta pelo desenvolvimento tecnológico e pela grande aplicação de agrotóxicos que coopera para o aumento do índice das produções agrícolas e de cultivo.

A seguir, na tabela 1, as notificações de intoxicações por agrotóxicos, no Estado do Paraná, no período 2012-2016.

Tabela 1 - Notificações de intoxicações por agrotóxicos (uso agrícola, doméstico e de saúde pública) relacionados ao trabalho, por agrotóxico segundo a utilização e evolução, 2012 a 2016.

Fonte: (SESA, 2018)

Conforme a tabela 1, observa-se que os produtos

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