O estado da economia no Brasil

O governo amplia os empréstimos dos bancos públicos, abre os cofres, reduz juros, dá incentivos as indústrias escolhidas , lança estímulos a determinados segmentos da industria como redução de impostos de carros e eletrodomésticos, amplia o caixa do BNDES. Ao todo foram despejados mais de 100 bilhões de reais na economia, os juros nunca foram tão baixos e a taxa de desemprego permanece em patamares mínimos. Mesmo com todos esses incentivos o PIB permanece semi estagnado.

O Brasil, assim como outros países sofre pressão externa (crise do euro e baixo crescimento dos países ricos) seria esse o motivo do baixo crescimento do País? Há mais de 10 anos o Brasil não faz nenhuma reforma significativa no principal indutor da riqueza : a PRODUTIVIDADE. Não houve melhoria na infraestrutura e fazer negócios se torna cada vez mais burocrático e tributário. É caro produzir no Brasil por causa da alta nos custos em fatores como mão de obra e eletricidade, com isso as indústrias brasileiras tem optado por importar componentes e até mesmo produtos acabados, no lugar de ampliar os investimentos.

O governo ao invés de criar incentivos para o investimento privado e liberar o livre mercado, optou por dobrar suas intervenções na economia. Elevou a tributação dos investimentos e empréstimos internacionais, restringiu a compra de terras por estrangeiros. interveio na cotação do dólar, tolerou a inflação acima da meta, colocou barreiras aos produtos importados e passou a favorecer o aumento do conteúdo nacional em diversas áreas, sobretudo, na indústria automobilística e ainda mais na produção de petróleo.

A desaceleração da economia mostra que não basta baixar os juros e elevar o câmbio. É preciso devolver a confiança ao investidor . A mão pesada do estado brasileiro poderia ser acionada para cortar gastos públicos e fazer as reformas que tragam o custo do país a padrões compatíveis com o crescimento rápido e sustentável.

Melhoria e incentivo a PRODUTIVIDADE é um obstáculo que sempre está à frente do Brasil, quando deveria ser o maior estimulo , e quem sabe assim garantir o crescimento do PIB.