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Os Pensadores Institucionalistas

Por:   •  1/5/2022  •  Resenha  •  3.240 Palavras (13 Páginas)  •  108 Visualizações

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Discente: Vitória Maria Santana Amorim

Curso: Ciências Econômicas

Disciplina: Economia Política III

Neste trabalho iremos analisar alguns pontos interessantes sobre os pensadores

institucionalistas, os velhos, novos e neo-institucionalistas. Além de analisar também o

pensamento de Keynes e o keynesianismo.

Tomando como base os textos apresentados ao decorrer da disciplina podemos assim afirmar:

Segundo Hodgson, o institucionalismo é uma linha de pensamento que se opõe ao

neoclassicismo e, de certa forma, semelhante ao marxismo, como descrito por Dugger, e ligado

ao evolucionismo.

Independente do enfoque adotado, pode se atribuir ao "velho" institucionalismo norteamericano - a partir principalmente dos textos de Veblen , e dos textos de Commons e Mitchel

- a matriz da Escola Institucionalista. Seu núcleo de pensamento se refere aos conceitos de

instituições, hábitos, regras e seu evolução, deixando de forma explicita o vínculo que o mesmo

tem com as especificidades históricas e com a "abordagem evolucionária". A ideia surgiu

durante o final do século XIX, quando o capitalismo passou por uma transformação

significativa e fundamental.

A tradição do pensamento associada a Thorstein Veblen (doutor em filosofia, estudou

Antropologia, Sociologia e Economia), Wesley Mitchell, John R. Commons, e Clarence Ayres,

bem como as contribuições mais recentes de Allan Gruchy, Wendell Gordon, e Marc Tool, é

conhecido como "Velha Economia Institucionalista". Tradição é qualquer coisa que foi passada

de geração em geração.Institucionalista, com Veblen e Commons como precursores, que

introduziram novas ideias sem, no entanto, introduzir novos conceitos. Preservando trajetórias

neoclássicas com compatibilidade com Marx, Keynes e outros pensadores neoclássicos como

o Shumpeter.

De acordo com o teórico Veblen, a história humana é a história da evolução das instituições

sociais, e o comportamento humano é baseado em alguns padrões perceptíveis que são comuns

a todos os períodos da história. Os princípios supracitados expressaram várias formas de agir

em diversos contextos históricos, sociais e institucionais.

Ele rejeitou categoricamente qualquer noção de que o comportamento humano é instintivo no

sentido de ser geneticamente determinado. Somente em um arcabouço institucional específico

histórico dos comuns de comportamento humano adquirir características concretas

particulares.

Veblen demonstrou que a economia neoclássica foi baseada no comportamento humano

racional, egoísmo e maximização, e que foi histórica, simplista de natureza e instituições

sociais, e calculadora de prazeres e dores.

Além do marxismo, a economia Institucional tem sido uma grande corrente teológica

heterodoxa. Com exceção de não fornecer um sistema alternativo de relações sociais ao sistema

capitalista. Após a morte de seu líder, A economia institucional perdeu sua força e caiu no

esquecimento.

A crise econômica dos anos 1970 criou espaço para novas formas de pensar sobre a economia.

Nesse contexto, alguns pesquisadores exploraram essa brecha, o autor Douglass North, observa

uma lacuna na teoria neoclássica ao considerar instituições para ser uma variável exógena do

funcionamento do mercado e, como resultado, incorpora essa análise em sua teoria, dessa

forma incorporando aspectos institucionais à teoria neoclássica tradicional. O institucionalismo

abrange um grande número de disciplinas, incluindo sociologia, filosofia, antropologia, ciência

política, economia e ciências sociais. Douglass North, Oliver Williamson e Ronald Coase são

os expoentes mais proeminentes do NEI ou (Nova economia institucional). Como um adendo

gostaria de salientar que Williamson denominou a sigla NEI para distinguir essa corrente de

pesquisa da corrente dos institucionalistas "antigos".

A velha economia institucional começou com o artigo seminal de Thorstein Veblen, Why Is

Economics Not a Evolutionary Science, publicado em 1898, no qual ele propôs uma ciência

econômica que reconhece a evolução de instituições, com Wesley Mitchell e John Commons

como principais seguidores de suas ideias. Apesar do fato de que os primeiros escritos do

programa de pesquisa institucionalista surgiu no final do século XIX século, foi apenas em

1919 que Walton Hamilton propôs o termo "economia institucional", que deu nome para essa

nova disciplina dentro da Economia, a distinção entre o VEI e o NEI, por outro lado, teria que

esperar várias décadas até Oliver Williamson, com Douglass North e Ronald Coase, auto

identificado como um novo institucionalista, destacando a descontinuidade com o que foi

apelidado de "velho institucionalismo".

Os

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