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PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NOS SETORES FORMAL E INFORMAL NO BRASIL: UMA AVALIAÇÃO DO PERÍODO RECENTE

Por:   •  15/3/2019  •  Resenha  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  331 Visualizações

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Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Ciências Econômicas

Leitura Dirigida I

Outubro de 2015

Aluno: Davi Varella da Cruz Baptista Matricula: 2012005319

Resenha: PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NOS SETORES FORMAL E INFORMAL NO BRASIL: UMA AVALIAÇÃO DO PERÍODO RECENTE

O trabalho estudado tem como objetivo avaliar o desenvolvimento da produtividade do trabalho, sob a ótica da produção, nos setores formal e informal categorizados em segmentos econômicos distintos. Revela-se logo de início uma das principais motivações do trabalho, a de comprovar crescimento da produtividade do trabalho aquém do crescimento do consumo vivenciado nos últimos anos, respaldado pela observação de que houve crescimento exponencial no consumo de bens importados, o que reflete uma deficiência na oferta nacional destes bens. Já neste ponto, podemos abrir uma discussão de que essa observação teve efeito não somente pelo fato mencionado acima, mas também por uma característica pouco agressiva do empresariado brasileiro, que não acompanhou a demanda emergente. Voltando ao tema, o autor sugere a informalidade como importante causa para tais níveis de produtividade. É importante ressaltar a tarefa difícil de se medir produtividade em alguns setores da economia, estando ai talvez a principal problemática do trabalho.

O trabalho apresenta resultados interessantes a serem analisados e explorados além do tema proposto, como os setores que mais contribuíram para a redução da informalidade em termos de VA, que são eles comércio e administração, saúde e educação públicas e seguridade social do setor formal. Esses dados possibilitam que a discussão se estenda à nível setorial e procurar entender as dinâmicas e o quanto o aumento do trabalhador formal contribuiu para o aumento da produtividade nos respectivos setores, abrindo assim uma analise mais completa, respeitando as peculiaridades de cada setor. Os resultados nos mostram um crescimento modesto entre 2000 e 2009 da produtividade do trabalho agregado, de apenas 7,8%, sendo que o no setor formal a variação foi de 1,4% para mais e no setor informal uma queda de 16,2%. Esses dados em sim já elucidam a cerca do tema, e mostra uma ligação bastante forte entre informalidade e menores níveis de produtividade. Em termos desagregados, os dados obtidos corroboram a visão acima, em relação à decomposição da variação da produtividade, verificou¬-se que o crescimento de 7% da produtividade agregada entre 2001 e 2009 adveio do setor formal, cuja contribuição foi 11,6%, com destaque para as atividades comércio (3,5%) e administração, saúde e educação públicas e seguridade social (2%); as atividades informais em conjunto contribuíram com -2,7%. Um dado que clareia a discussão é a de que dos 7% de crescimento, 4,8% são oriundos do efeito direto, ou seja as mudanças na composição das ocupações contribuíram com 4%, decorrentes do setor formal. “O efeito preço contribuiu com apenas 0,6%, sendo que, entre as atividades, novamente, a dinâmica decorreu do setor formal, com contribuição de 2,7%. Por fim, a interação entre os efeitos direto, ocupação e preço contribuiu negativamente

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