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Preço elasticidade da demanda

Tese: Preço elasticidade da demanda. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/10/2014  •  Tese  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  486 Visualizações

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A) É a relação entre o preço de um bem e a quantidade desse bem que os produtores estão dispostos a produzir e a vender, mantendo todo o resto constante. A curva da oferta quando representada em gráfico tem inclinação positiva, já que quanto maior for o preço do bem mais quantidade desse bem as empresas estão dispostas a produzir.

B) Elasticidade-Renda da demanda mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem dado uma variação percentual na renda do consumidor. Se a elasticidade-renda for menor que 1 e positiva o bem é inelástico a renda. Se for maior que 1 e positivo o bem é elástico a renda. Se for negativo o bem é considerado inferior, ou seja, aumentos de renda geram redução na quantidade demandada, normalmente devido a substituição por outros bens. Por exemplo, a carne de segunda, um aumento da renda gera uma redução de demanda via substituição da carne de segunda por outra de melhor qualidade.

C) Também conhecida por Lei das Produtividades Marginais Decrescentes, a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes significa que os acréscimos de produção de um bem vão se tornando cada vez menores à medida que vamos acrescentando mais unidades d determinado fator produtivo, mantendo a quantidade dos restantes fatores produtivos constantes.

Um exemplo clássico é o aumento do número de trabalhadores em certa extensão de terra a ser cultivada. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão da terra que permanece a mesma.

D) Refletem a resposta do produto total quando todos os fatores aumentam proporcionalmente. Os rendimentos constantes à escala referem-se ao caso em que uma variação de todos os fatores leva a uma variação proporcional da produção. Por exemplo, se o trabalho, a terra, o capital e outros fatores duplicam, então, sob rendimentos constantes à escala, a produção deverá também duplicar.

3)

A) Elasticidade-Preço da demanda mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem dado uma variação percentual no preço deste bem.

Por exemplo, para cada variação percentual de 1% no preço do produto, a quantidade variará em 0,8%. O sinal negativo da elasticidade indica que a variação na quantidade será em sentido contrário da variação de preço. Se o preço aumentar em 1% a quantidade demandada cairá em 0,8%. Tomando como exemplo se o preço aumentou em 5% (passou de R$10,00 para R$10,50) enquanto nossa quantidade caiu em 4% (passando de 500 para 480). Para verificar a quantidade demandada para as diferentes variações de preço basta multiplicar a variação de preço pela elasticidade. Se variássemos o preço em 15%, a variação na quantidade seria de 12% (15%*0,8).

B) Bens normais são os tipo de bens cuja quantidade demandada varia diretamente com a variação do rendimento do consumidor, ceteris paribus. Os Bens Normais dividem-se em Bens Essenciais e Bens de Luxo. Considera-se que quando a relação entre a procura do bem e o rendimento dos consumidores (elasticidade rendimento) é superior a zero e inferior a 1 diz-se que é um Bem Essencial. Quando a Elasticidade rendimento é superior a 1 referem-se a um Bem de Luxo.

Os Bens inferiores são bens cuja procura diminui sempre que o rendimento da população aumenta, ceteris paribus. São, por exemplo, os bens que estão no fim do seu ciclo de vida por terem alternativas. O televisor a cores surgiu como alternativa ao televisor a preto e branco. Por isso, mesmo quando houve aumentos no rendimento a quantidade procurada de televisores a preto e branco decresceu.

Outros bens que poderiam ser considerado inferiores em certas economias são a farinha de mandioca e a carne de segunda, pois, com o aumento da renda, seu consumo diminuirá, já que o consumidor preferirá consumir produtos mais caros, que aumentem mais sua satisfação.

C) Isoquantas – “curvas de indiferença de produção”, curvas compostas por pontos que geram a mesma produção. São negativamente inclinadas, devido à substituição do produto (se desce a quantidade de um fator é necessário subir a quantidade do outro para manter o nível de produto) e são convexas devido à lei dos rendimentos marginais decrescentes (que corresponde à lei da utilidade marginal decrescente). Ou seja, à medida que utilizamos menos terra na produção, cada vez é preciso utilizar mais trabalho para substituir uma unidade de terra e manter o produto. E isto devido ao fato de a produtividade marginal da terra ir subindo e a do trabalho descendo, quando diminui a primeira e se aumenta à segunda.

Observe que diferentes combinações de insumos podem resultar na mesma produção. Por exemplo, Daniel pode obter a mesma produção de leite (em litros) tanto com uma alimentação com muito feno e pouco pasto quanto com a utilização de muito pasto e pouco feno. Estas combinações de insumos que geram a mesma quantidade de produto formando as isoquantas.

As isoquantas são muito semelhantes às curvas de indiferença, mas há uma diferença importante. Ao contrário do que ocorre com a utilidade, as isoquantas possuem cardinalidade. Isto significa que podemos definir o valor que cada uma das isoquantas representa, ao contrário do que ocorre com as curvas de indiferença, que só possuem ordinalidade. Mas, como as curvas de indiferença, quanto mais distantes da origem, maior é a quantidade de produto que representa.

A inclinação da isoquanta mostra a taxa com que é possível trocar a quantidade de um insumo por variações na quantidade de outro insumo, mantendo o mesmo nível de produção. Esta taxa denomina-se taxa técnica de substituição (TTS).

Também podemos encontrar uma reta de isocusto, definida pelo custo total que a empresa está disposta a suportar pelos preços dos fatores.

A empresa tenta minimizar os seus custos de produção de uma quantidade pré-estabelecida e procura a combinação de fatores produtivos que se situa na linha de isocustos mais baixa. A posição de menor custo é o ponto onde a isoquanta é tangente à reta de isocustos. Este ponto chama-se de ponto óptimo do produtor (equilíbro do produtor).

D) É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal modo que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores.

É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então, circular livremente entre os vários ramos e setores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura econômica.

Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

• Grande número de produtores e demandantes do produto;

• Produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes;

• Não existem barreiras à entrada no mercado;

• Transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado;

• A não intervenção do Estado: o Estado não intervém no mercado, deixando-os regular-se através da "mão invisível da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e Procura;

Assim, o equilíbrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo. Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associada a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais, estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais.

Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente os lucros extras, até chegar-se a uma situação onde só existirão lucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.

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