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Produção de Mel

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  1.871 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ECONOMIA

OSASCO

2014

Jessica Gonçalves da Silva RA 1299335628

Joyce Cristina Assunção RA 9902009119

Natália dos Santos Moreira RA 8063811841

Renan Cotait Lima RA 2980569401

Ricardo Meneguelo de Miranda RA 9020409904

Viviane Christina Claro de Carvalho RA 9897543664

Willian Gomes Salustriano RA 9896545348

ATPS

ECONOMIA - ETAPA 1

OSASCO

2014


Sumário

1 - Introdução        

1.1 - Produção de mel no Rio Grande do Sul        

1.2 - Produtores de mel no Rio Grande do Sul.        

1.3 – Custos para produção de um apiário de 50 colmeias.        

1.4 Exportação do mel        

2- Conclusão        

Referencias Bibliográficas        

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo mostrar de forma em geral as quantidades produzidas de mel em toneladas no estado do Rio Grande do Sul, através de pesquisas realizadas das coletas de safra.
Comparando as produções desde 2009 até 2010, visualizando o crescimento ano, após ano e os custos que a região do Rio Grande do Sul obteve com estas safras, onde foi elaborada uma pesquisa quantitativa, a fim de mostrar resultados em gráfico e tabelas.


1 – Introdução

O mel é um produto completamente natural e geralmente conhecido devido seu estado liquido viscoso e açucarado produzido pelas abelhas, além de ser o único alimento doce que contém proteínas e uma variedade de sais minerais e vitaminas importantes para nossa saúde.
Hoje o mercado está em alta no consumo do mel, sendo recomendado por especialistas da área da saúde a coloca-lo no lugar dos açucares, pois é um produto rico em carboidratos que são convertidos em açúcar rapidamente aumentando a glicemia, dando energia e disposição (CIERO, 2014).

A produção comercial de mel no Brasil está ligada a apicultura, que se deu origem a inclusão das abelhas europeias.
Devido à forma muito severa de extrair o mel das colmeias, na década de 70 o homem foi criando técnicas de manejo para não ser ferroado pelas abelhas e a apicultura passou a ser excessivamente praticadas em todos os estados brasileiros (PIRES, 2011).

Essas novas técnicas deram tão certo que o mel teve uma alta demanda internacional, com produtos e preços favoráveis á exportação. E a apicultura no Brasil ficou voltada apenas para o mercado interno, para torna-se empresarial, onde foram criadas técnicas mais elaboradas e mais produtivas, voltadas para o mercado externo (PIRES, 2011).


  1. - Produção de mel no Rio Grande do Sul

Segundo o IBGE o Rio Grande do Sul é um dos estados com maior quantidade produzida de mel, ficando em 1º lugar em 2009 com cerca de 7.155 toneladas produzidas. Em 2010, não foi diferente, o estado liderou mais uma vez com
7 098 toneladas de quantidade produzidas, Em segundo lugar está o Paraná com 5468 toneladas. Os resultados se dá pela grande safra positiva que o estado possui, já que a floração de primavera foi forte e houve um trabalho intenso das abelhas na coleta do pólen e néctar, com expansão da população nas colmeias. Só que isso não é o suficiente, segundo uma pesquisa feita pelo jornal da Vitivinicultura e da agricultura familiar, o mais importante são os cuidados da colheita do mel.

Para ter uma colheita eficiente a primeira fase da colheita é muito importante, já que é nela que o produtor terá o primeiro contato direto com o mel. Usar as vestimentas corretas também é muito importante, pois evita os ferroados das abelhas, evitar colher o mel em dias chuvosos ou com alta umidade, pois isto eleva os índices de umidade do produto. O correto é colher o mel em dias ensolarados, entre as 9h e 16h.

O mel deve ser colhido pela forma seletiva, imediatamente quando as melgueiras forem abertas, dando prioridade para aqueles que tiverem, no mínimo, 90% dos seus alvéolos (em que abelha já lacrou com uma fina camada protetora de cera). “Um dos primeiros cuidados é colher o mel maduro”, somente quando os favos estiverem totalmente operculados. “A umidade está baixa e isso irá garantir uma longevidade grande aos produtos nas prateleiras dos mercados sem risco de fermentação”.

Outro cuidado também muito importante é que o mel não deve ser superaquecido, pois isso prejudica sua qualidade, no manejo deve ter sempre uma atenção especial no campo, pois as melgueiras não devem ser colocadas no chão, pois o contato com o solo pode acumular sujeira e se misturar com o mel.

Para transportar o mel é necessária uma atenção especial, pois as melgueiras devem ser cobertas, para evitar contaminação, por poeira e outras sujeiras. Na hora do processamento as boas práticas devem continuar, com a limpeza do ambiente, a higiene dos equipamentos e utensílios, proteção e embalagens de qualidade, se o mel for mal tampado, tem grande possibilidade de fermentar, pois o produto absorve a umidade do ar com grande facilidade.

 Esse processo é um conjunto de boas praticas para manter o mel que foi produzido pelas abelhas na mesma qualidade que chegará para o seu consumidor.

Não é atoa que o Rio Grande do Sul continua em 1º lugar nas toneladas de mel produzidas, além de uma eficiência safra.

Segundo os dados do IBGE em 2011 novamente o Rio Grande do Sul, ficou em 1º lugar com 6 985 toneladas de quantidades produzidas. Em 2012 teve uma safra com 6 774 toneladas,         não deixando o 1º lugar.
Neste sentido o Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de mel no Brasil, e em 2013 junto com São Paulo foram exportados 16 mil toneladas, um crescimento de US$ 11 milhões em relação ao ano anterior (APICULTURA, 2014).

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