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Questões sobre Maquiavel, Hobbes e Locke

Por:   •  25/10/2016  •  Resenha  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  1.267 Visualizações

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EXERCÍCIOS PARA ESTUDOS DIRIGIDOS E PARA FOMENTAR DEBATES EM SALA

POLITICA I.

  1. Explique como Maquiavel se diferencia dos pensadores políticos da antiguidade.

R: Maquiavel faz uma ruptura com os pensadores políticos da antiguidade, pois ele fala da verdade efetivas das coisas (examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse) sendo assim, realista e não idealista como filósofos anteriores.

  1. Qual a distinção efetuada por Maquiavel entre a moral cristã e a moral religiosa?

R: Para Maquiavel, o que confere valor a uma religião não é a importância de seu fundador, o conteúdo dos ensinamentos, a verdade dos dogmas ou a significação dos mistérios e ritos. Importa não a essência da religião e sim sua função e importância para a vida coletiva. A religião ensina a reconhecer e a respeitar as regras políticas a partir do mandamento religioso. Essa norma coletiva pode assumir tanto o aspecto coercivo exterior da disciplina militar ou da autoridade política quanto o caráter persuasivo interior da educação moral e cívica para a produção do consenso coletivo.

  1. Por que, para Maquiavel, a virtù é mais importante do que a fortuna?

R: Virtù de Maquiavel trata-se de um signo valorativo utilizado pelo autor para refletir a um conhecimento prático, técnico da realidade efetiva das coisas. O sujeito possuidor da Virtù é o que obtém êxito em obter e manter o poder. Os fundadores do principado, sujeitos com tal característica, são homens excelentes – dispostos a agir da forma mais corajosa possível no sentido de se fundar um governo. Segundo Maquiavel, a manutenção e a obtenção do poder torna-se variável, portanto, conforme seja maior ou menor a Virtù de quem o conquistou. Os homens de Virtù receberam da Fortuna não mais do que a ocasião, que lhes deu a matéria para introduzirem a forma que lhes aprouvesse, sendo que aqueles que por Virtù conquistam o poder tendem mais facilmente a conservá-lo.

A Fortuna, antes do Maquiavel, era vista como algo extraterreno, onde as pessoas tinham que agradar para ser concebido da glória, honra e poder e assim ter a virtú. Mas Maquiavel mudou a forma de pensar sendo assim, homens que recebem a fortuna não pelo a ocasião e sim por ter a virtù de saber lidar com as circunstancias, criando estratégia eficaz mantendo-se no poder.

  1. A despeito de seu nome ter se tornado um adjetivo (maquiavélico), para o pensador Florentino, O Príncipe “não é um ditador; é mais propriamente, um fundador do Estado, um agente de transição numa fase em que a nação se acha ameaçada de decomposição”. Do exposto, explique como, ao contrário do senso-comum, Maquiavel pode ser compreendido como um pensador da liberdade e da República.

R: Para sanar a instabilidade política que se encontrava naquela época era necessário, através da administração do príncipe, ter um governo forte que cria e coloca instrumentos de poder para inibir a vitalidades das forças desagregadoras e centrífugas. Assim, quando encontrar a estabilidade estará preparado para vivenciar a República.

  1. Em Hobbes o “homem é o lobo do próprio homem”. Explique o que este autor quis dizer com esta afirmativa.

R: Hobbes quis a respeito ao estado de natureza, onde viveriam na “selvageria”. Por não existir regras o homem, por interesse próprio, buscava conquistar aquela determinada coisa sem se pôr no lugar do outro indivíduo, fazendo valer a lei do mais forte. Pois quando ambos tinham interesse em algo eles entravam em guerra. Sem o contrato social, não tinha como reprimir os instintos do homem para obter o que queriam.

  1. Como e porque os homens naturais criam o homem artificial (Leviatã)?

R: A natureza não depositou no homem o instinto de sociabilidade. Ao ceder os direitos naturais para um soberano, substitui a vontade única em prol ao bem estar de todos criando um contrato social para manter a ordem e a paz e assim, deixa de viver pela a instabilidade.

  1. Para Hobbes no estado de natureza existe uma irreconciliável relação entre igualdade e liberdade. Por que?

O estado de natureza consiste em que o homem pode fazer aquilo que quiser sem estar errado ou ser julgado a relação fica distante mesmo quando eles são iguais perante os direitos (se ele pode matar o outro também pode), porém a liberdade se perde no contrato social porque eles acabam abrindo mão desse direito q tem estado de natureza para dar o poder ao Soberano em prol da segurança.

  1. Locke possui uma concepção distinta de Hobbes acerca do estado de natureza. Sendo assim, ele precisa de um momento lockeano para explicar as motivações do pacto social. Qual é esta distinção? Por que os homens pactuam em Locke?

R: Para Locke, o homem nesse estado goza de plena liberdade e igualdade. Esse estado de natureza era uma situação real e historicamente determinada pela qual passaram várias civilizações. Esse estado de natureza é marcado por relativa paz, concórdia e harmonia, em contraste à visão hobbesiana. A razão é a lei da natureza que governa esse estado, segundo a qual sendo todos os homens iguais e independentes, nenhum deve prejudicar outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses.

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