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Resenha sobre Curvas de Oferta e Demanda

Por:   •  9/6/2016  •  Resenha  •  2.872 Palavras (12 Páginas)  •  1.417 Visualizações

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ

Engenharia de Produção

Introdução à Economia – Professora Inessa Salomão

Alunos: Gabriela Moraes Ferezin e Luiz Eduardo de Andrade Mello

             

         Resenha 1: As Curvas de Demanda e Oferta

Modelo Fundamental de Oferta e Demanda

Demanda é a quantidade que os compradores desejam adquirir a cada preço concebível.”[1]

Oferta é a quantidade que os vendedores querem vender a cada preço concebível.”[2]

“O preço de equilíbrio [...] é o preço pelo qual a quantidade ofertada se iguala à quantidade demandada.”[3]

        No mercado, a demanda representa a necessidade de adquirir um produto ou serviço proporcionado por um ofertante. A demanda não é uma quantidade fixa, ela é definida a partir do preço. Por exemplo, se o preço de um insumo está muito baixo, a tendência esperada é que cada vez mais pessoas irão comprar aquele produto. Uma vez que esse preço aumente, espera-se que menos pessoas irão compra-lo. Alguns fatores que podem alterar a quantidade demandada são o preço dos bens relacionados, a renda e a preferência dos consumidores.

        Já a oferta representa a disponibilidade de venda de um insumo e assim como a demanda, não é um valor fixo, pois está sujeita à fatores como a tecnologia aplicada na produção, a disponibilidade de recursos, o preço dos insumos utilizados na produção e a regulamentação imposta pelo governo. Ou seja, se o custo da produção é caro e se produz menos, é coerente que o preço do produto final seja maior em relação à um outro produto fabricado em larga escala. Por exemplo, um carro da marca RollsRoyce, amplamente customizável e exclusivo, cuja produção possui alto valor agregado, será menos ofertado em comparação à um carro popular, devido ao preço e, consequentemente, à baixa demanda.

        No gráfico a seguir, apresentamos as curvas de demanda (QD) e oferta (QS). O comportamento do gráfico segue o que foi dito acima, expressando a relação entre o desejo de compra e venda. À medida que uma determinada quantidade de um objeto é produzida, o seu custo diminui e portanto é esperado que seu preço diminua. Com o preço baixo, o interesse de compra aumenta. Tal relação funcionaria do seguinte modo: em um mundo ideal, produzir em escala infinita diminuiria o custo de um produto e disponibilizaria uma grande quantidade do mesmo, porém, somente uma quantidade finita é desejada. Por exemplo, independentemente de qual seja a quantidade de café produzida, a demanda por café é limitada, ou seja, mesmo que se ofereça café de graça, a demanda se estabiliza, uma vez que o excesso de consumo de café pode fazer mal à saúde.

[pic 1]

        Visando satisfazer tanto o vendedor como o comprador, através de um estudo de oferta e demanda é possível prever um preço de equilíbrio. Se uma quantidade alta de um produto é ofertada a um preço alto, gera um excesso de oferta/escassez de demanda. Se uma baixa quantidade desse mesmo produto for ofertada a um preço baixo, haverá um excesso de demanda/escassez de oferta. O preço de equilíbrio é o ponto de encontro (ponto E) onde a oferta e a demanda em determinados quantidade/preço se igualam.

        

Teoria do Consumidor

        Na visão de Adam Smith, o valor de um produto era determinado pelos custos de produção e pelo trabalho que era necessário na realização de tal bem. Sendo assim, existe um valor de uso deste bem, que é a sua utilidade.

        A Teoria do Consumidor busca compreender as decisões de compra dos consumidores, uma vez que possuem renda limitada, ou seja, tem restrição ao consumo, seus recursos são finitos e muitas vezes escassos.
        Devido esta limitação o consumidor é obrigado a tomar decisões, e fazer escolhas na aquisição de produtos, se submetendo a abdicar de um produto para a obtenção de outro. Essa condição é conhecida por
trade off.[4]         

                

Interferências de Decisão de Oferta e Demanda

        Existem 3 fatores que influenciam que deslocam a curva de demanda: mudança de preços de bens relacionados, mudança na renda da população, nos gostos e nas expectativas [5]. Estes fatores influenciam o desejo de aquisição do consumidor.

        As curvas de oferta e demanda podem ser deslocadas através de decisões de compra e de oferta dos compradores e vendedores, ou seja, elas não são estáveis [6]. Por exemplo, se é divulgada uma pesquisa sobre os benefícios do café para a saúde, é esperado que a demanda por café aumente. A um preço qualquer, os compradores desejariam comprar uma maior quantidade de café e assim a curva de demanda se deslocaria. Nesse caso, a curva de demanda se desloca para a direita, pois acontece um aumento de demanda. Caso aconteça uma diminuição da demanda, a curva se desloca para a esquerda, como mostra a figura abaixo.

[pic 2]

        Os fatores mais importantes que podem causar um deslocamento na curva de demanda, interferindo na decisão de demanda, são:

                1)  O preço dos bens relacionados: Os bens relacionados são os bens substitutos e os complementares. No caso dos bens substitutos, a queda de preço de um bem reduz a demanda por outro bem, pois um pode ser usado no lugar de outro [7]. Por exemplo: supondo que o preço do ingresso do cinema caia, as pessoas irão preferir ir ao cinema do que pagar um streaming de vídeos e filmes online. Já os bens complementares são aqueles que as pessoas frequentemente usam juntos. Nesse caso, a queda de preço de um bem causa o aumento de demanda de outro. Por exemplo: uma queda de preço do feijão irá fazer as pessoas comprarem mais feijão e consequentemente mais arroz, pois são dois bens consumidos juntos.

                2) A renda dos consumidores: uma renda maior significa que a demanda por bens normais será maior, mas a demanda por bens inferiores será menor. Um bem é considerado normal se a sua demanda aumenta quando a renda aumenta. Bens inferiores são aqueles que as pessoas usam frequentemente quando a renda é baixa, mas preferem não usar quando a renda é alta [8]. Por exemplo: produtos de menor qualidade, como carnes mais baratas e marcas consideradas inferiores.

                3) Gostos dos consumidores: são as preferências do consumidor, determinadas por conveniência, costumes, atividades sociais, forças históricas e psicológicas [9].

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