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Resumo CAP IV Singer

Por:   •  24/9/2018  •  Resenha  •  385 Palavras (2 Páginas)  •  259 Visualizações

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Resumo Cap. IV, P. Singer

Denis Silva Farias

        Com o fim da Segunda Guerra e o advento do pleno emprego, as economias solidarias vieram perdendo força, pois os trabalhadores passaram a dedicar suas lutas na conservação de seus empregos e direitos, esse cenário só veio sofrer mudanças a partir da década de 70, quando o desemprego em massa passou a fazer parte das grandes economias em crise. O novo cooperativismo surge novamente baseado numa democracia e fortemente ligado a ao empreendedorismo, a decadência dos países da Europa oriental e o fracasso dos governos e partidos social-democratas na Europa e America Latina contribuíram para acabar com a idéia de um estado central forte e na base de toda economia solidária. É neste contexto se verifica a reinvenção da economia solidária, também foi importante o papel, pelo menos no Brasil, de algumas entidades ligadas a Igreja Católica, Sindicatos e Universidades, seja no favorecimento de um ambiente cooperativista ou até mesmo no treinamento dos cooperadores na autogestão.

        A reinvenção da economia solidaria é muito recente, por isso é muito arriscado qualquer previsão de tendência a crescimento acelerado para o futuro, contudo, nota-se que o cooperativismo surge no Brasil normalmente com a falência de empresas capitalistas ou onde há subutilização de terras. A economia soldaria é ou poderia ser mais do que uma resposta à incapacidade do capitalismo de integrar em sua economia todos os membros da sociedade necessitados ao trabalho, a economia solidária surgiu como alternativa superior por proporcionar uma vida melhor. Um dos exemplos mais bem sucedidos de cooperativismo é o Complexo de Mondragón, mostrou a importância do crédito cooperativo para dar suporte financeiro ao crescimento das empresas e surgimento de novos empreendedores.

        Euclides Mance defende que o futuro incumbido ao cooperativismo esta ligado ao isolamento, as empresas solidarias tenderiam a viver num eco sistema próprio e auto-suficiente, protegido da competição capitalista por uma demanda ideologicamente motivada, essa demanda é o chamado consumo solidário, a sociedade em geral daria preferência a bens produzidos por economias solidárias, atualmente já existe isso, promotor do comércio justo tenta convencer o publico de comprar não a mercadoria com a melhor relação qualidade/preço, mas em função do modo em que foi produzida.

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