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Thomas Malthus e a Teoria do Trabalho

Por:   •  26/4/2017  •  Artigo  •  2.911 Palavras (12 Páginas)  •  765 Visualizações

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A POBREZA NO BRASIL: A TEORIA DE MALTHUS E A ATUALIDADE

Resumo: Este artigo apresenta as visões de Malthus, Marx e Keynes, com as contribuições de Sachs, sobre a complexa temática da pobreza no Brasil. Na média em que somos um país subdesenvolvido com altos índices de pobreza, possuímos um potencial enorme na produção de alimentos, recursos naturais, população e biodiversidade. Apesar dos esforços do governo federal através de programas como Bolsa Família para auxiliar na renda da população carente, falta muito para alcançarmos o patamar da igualdade. Além de dar ênfase as abordagens teóricas dos pensadores, ousamos sugerir algumas propostas para investimentos e melhorias da qualidade de vida e em prol da igualdade em nosso país.

Palavras Chave: Pobreza. Malthus. Economia

Introdução: Nosso país vem enfrentando elevados níveis de pobreza. Somos um país desigual, com uma história carregada de injustiças sociais que exclui parte da população do acesso a condições básicas mínimas de cidadania.

Somos uma potência na produção, comercialização e exportação de alimentos. Trabalhamos, produzimos, comercializamos, consumimos e ainda sobramos.

Controle de Natalidade? Melhor distribuição de renda? Incentivos e programas sociais (Bolsa Família) oriundos do governo federal às famílias?

Este artigo busca uma reflexão sobre como é tratada a pobreza no Brasil, de que forma o controle de natalidade implicaria direta ou indiretamente na redução da pobreza, embasados na teoria da população de Thomas Malthus (Visão Malthusiana) como principal e dos pensadores Marx e Keynes, bem como as ações governistas atuais de respeito do assunto e a nossa posição frente a atual situação da pobreza do Brasil.

Além desta introdução, o presente artigo conta com mais quatro seções. Na segunda seção é apresentada uma revisão da literatura sobre Thomas Malthus. Na terceira é apresentado o que os pensadores Marx e Keynes expunham sobre a pobreza. A quarta seção expunha o conceito de pobreza, formado por conclusões e teorias baseadas e importantes autores. A quinta seção expõem por ideias e ações dos governos para reduzir a pobreza em nosso país, também de acordo com pensadores do assunto. Por fim, são apresentadas as considerações finais, com propostas de solução para o tema exposto.

  1. A Vida e a Teoria de Thomas Malthus (Visão Malthusiana)

Thomas Robert Malthus, nasceu em 14 de fevereiro de 1766, em Rookery, Inglaterra. Iniciou seus estudos na casa de seus pais. Frequentou em 1784 o Jesus College, de Cambridge. Em 1797 tornou-se pastor da igreja anglicana.

Passados 2 anos, iniciou uma longa viagem de estudos pela Europa. No ano de 1804, casou-se.

Um ano depois 1805 foi nomeado Professor de História e de Economia política em um colégio da companhia das Índias, em Haileybury. Foi eleito membro da Royal Society em 1819, recebendo vários prêmios e homenagens.  Morreu em Saint Catherine, 23 Dezembro de 1834.

Através da breve biografia, descrevemos o demógrafo e economista Thomas R. Malthus, que ficou famoso por criar uma teoria chamada Malthusianismo.

Esta importante teoria refere-se a população e teve grande impacto, sendo até hoje, a mais popular entre todas.

A teoria populacional baseia-se no princípio da escassez e relaciona o crescimento da população com a fome, confirmando a tendência do crescimento da população em população geométrica, e do crescimento da oferta de alimentos em progressão aritmética.

A população humana iria crescer mais rapidamente que a população de alimentos, fazendo com que o conceito de escassez fosse muito importante para a economia.

Este célebre era um pessimista, por suas perspectivas, mas com um fundo de realidade e verdade em cada uma delas.

Ganhou prestígio e admiração quando escreveu duas obras: Primeiro Ensaio e Segundo Ensaio.

Tudo começou quando em 1973, ainda jovem, Malthus teve acesso ao livro do inglês Willian Godwin (Um Inquérito Concernente aos Princípios da Justiça e sua Influência sobre a Felicidade e a Virtude em Geral). A partir de então, após discussões, reflexões e análises das ideias de Godwin, que escreveu que futuramente não teriam alguns ricos e a maioria pobres, não teriam necessidade da administração da justiça, nem de governo. Malthus escreveu o que pensava sobre o futuro da humanidade e o crescimento populacional. Em 1978 publicou a obre polêmica, para autores e suas ideias.

Nesse sentido Malthus confirmava que haviam barreiras positivas com as epidemias, guerras, fome, destruição que aumentavam a taxa de mortalidade da população e barreiras preventivas (anticoncepcionais) que reduziam a mesma.

Os principais problemas estudados pelo economista foram o crescimento da população, os meios de subsistência e as causas da pobreza, na época da Revolução Industrial.

“O poder da população é tão superior ao do planeta de fornecer subsistência ao homem que de uma maneira ou outra, a morte prematura acaba por visitar a raça humana” (MALTHUS, Thomas, 2010, p.3)

        Nesta obra, Malthus escreveu que o crescimento da população deveria ser barrado pois ela iria aumentando em progressão geométrica, e pelas condições da terra, a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética, o que ocasionaria em uma crescente miséria, pobreza e fome na maioria da população.

Contudo, chegou à conclusão que além do crescimento populacional ser maior que a produção de alimentos, não teria mais áreas a serem cultivadas devido a ocupação pela agropecuária.

E de qualquer maneira, surgiria a fome, equilibrando o número de população e dos alimentos do planeta.

Na segunda obra, em 1803, fazia referência contraria ao apoio do estado através de auxilio material para sustento de famílias.

Enfatizou a importância da demanda do nível de emprego e renda e afirmou:

“É um erro muito grave considerar ponto pacífico que a humanidade produzirá e consumirá tudo o que produzir e consumir, e que nunca preferirá indolência as recompensas do trabalho.” (MALTHUS, Thomas, 2010, p.5)

Na teoria da população, outra barreira encontrada pelo economista diz respeito a proibição de casais jovens terem filhos e controle de número de filhos em países pobres.

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