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Too Big to Fail (Grande Demais para Quebrar)

Por:   •  16/4/2015  •  Resenha  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  508 Visualizações

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Too Big to Fail (Grande Demais para Quebrar)

Uma ação do governo americano liberou que os grandes bancos se unissem fazendo dessa forma um super crescimento no mercado imobiliário e criando um mercado aquecido e bom para investimentos de outros países como China e países europeus, mas com isso criou um aumento nos empréstimos para pessoas físicas para poder comprar suas casas próprias, mas comisso o numero de inadimplentes cresceu muito fazendo dessa forma que os grandes bancos parassem de liberar esses empréstimos e assim o mercado de ações começou a despencar criando assim uma grande crise econômica no EUA. A velocidade dos desdobramentos que ameaçam a saúde dos principais bancos americanos permite um relevo pedagógico da realização, mas Hanson não se obriga a pajear aqueles que não embarcarem no ritmo atroz dos acontecimentos.

A adrenalina dos homens mais poderosos do mundo flagrados à beira do precipício é algo capaz de render ainda muitos outros bons filmes, mas Grande demais para quebrar parece se interessar majoritariamente por dois aspectos: o primeiro é o componente de criança malcriada que os altos executivos de Wall Street ostentam e isso é algo que o filme é implacável em pavimentar. O famigerado egocentrismo desses homens poderosos e arrogantes ganha nova conotação ao mostrá-los desamparados correndo para baixo das saias do governo. O segundo aspecto, ainda mais esmerado em um comentário político do que o primeiro, diz respeito à volatilidade de um mercado carente de uma regulamentação mais efetiva. Muito já mudou desde 2008, mas muito continua exatamente igual. O olhar inquieto e cheio de incertezas de William Hurt, magnífico como Paulson, na última cena do filme é dessas certezas demolidoras de que o mundo como conhecemos ainda corre perigo.

Após emprestar dinheiro para que milhares de conterrâneos do Tio Sam conseguissem alcançar o tão esperado “sonho americano” de ter uma casa própria, baixando o nível da análise de crédito, possibilitando a um maior número de pessoas que antes não eram vistas como possíveis bons pagadores a oportunidade de ter um bem próprio, os bancos estadunidenses acabaram montando uma enorme bola de neve: pacotes com hipotecas de imóveis, automóveis e os mais diversos tipos de financiamentos, repassando esses montantes para outros bancos.

O mercado estava aquecido, pessoas pegando dinheiro emprestado com bancos, o setor imobiliário era algo extremamente lucrativo e os grandes diziam que ele nunca seria desvalorizado, mas será mesmo que poderiam se firmar nisso?

Não, não deveriam e nem poderiam, mas fizeram. Isso gerou uma bolha que inflou, inflou até estourar, como um prédio condenado, que ao ser detonado, levanta uma grande nuvem de poeira, atingindo outros prédios, impossibilitando com que as pessoas enxerguem ou raciocinem corretamente. Nos Estados Unidos, antes da bolha imobiliária, o mercado sofreu no início do século com a bolha das empresas ponto.com (eletrônicas), mas nada mudou quanto a maiores cuidados para evitar que a liberdade aos mercados permitisse que isso voltasse a ocorrer tão depressa e de forma tão avassaladora sobre a economia mundial.

Milhares de americanos que custaram para conseguir uma casa acabaram sem saber o que fazer. Muitos foram pegos de surpresa, despejados, ficaram desamparados, vendo suas casas sendo fechadas com tapumes de madeira nas portas e nas janelas, para que não pudessem entrar lá novamente.

Financeiras como a Bear Stearns estavam em colapso, algumas vendiam suas ações a preços baixíssimos, outras esperavam a ajuda divina do Tesouro Nacional, e havia ainda aquelas que estavam tentando fechar negócios internacionalmente. Uma corrida para salvar os “pequenos bancos”. Porém, nesse caso, o que um fizesse seria revertido a toda a cadeia econômica dos EUA e posteriormente a mundial. Como evitar que esse verdadeiro castelo de cartas que foi construído a base de muita intriga, dinheiro “fácil” e ganância, não despencasse agora, não caísse e desestabilizasse toda a economia mundial?

O Tesouro Nacional, que era liderado pelo ex-presidente da Goldman Sachs, Henry Paulson, busca uma solução para algo de tamanha gravidade que se apresenta diante dele e de todo o país. A equipe de Paulson trabalhou muito sobre esse problema, mas era extremamente difícil fazer com que os bancos se mantivessem calmos diante de tal situação. O salvamento dos fundos hipotecários Fannie Mae e Freddie Mac pelo Governo dos EUA gerou uma expectativa de que caso novos agentes estivessem perto da falência, o Estado voltaria a injetar recursos. Os bancos não podiam esperar – e não paravam de apostar uns sobre os outros –, e a equipe do Tesouro

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