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A Crise Asiatica

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Por:   •  23/5/2013  •  5.638 Palavras (23 Páginas)  •  517 Visualizações

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Sumário

I. Introdução...............................................................................................................................4

II. Antecedentes da Crise 5

III. Histórico da Crise.......................................................................................................5

IV. Análise da Crise..........................................................................................................6

IV.I Reservas voláteis e moedas sobrevalorizadas .9

V. Efeitos da Crise.........................................................................................................12

V.I Descontrole financeiro, bolhas especulativas e crise moral .12

VII. Conclusão..............................................................................................................................19

VIII. Referencias Bibliográficas................................................................................................21

I. Introdução

A partir da década de 1980, alguns territórios do pacífico malaico-asiático começaram a apresentar altos índices de crescimento econômico e influenciar no mercado mundial sendo por isso chamado Tigres Asiáticos. Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das quatro economias, que formam esse grupo. Eles se utilizam de estratégicas arrojadas para atrair capital estrangeiro apoiada na mão de obra barata e disciplinada, na inserção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.

Dos países asiáticos quem iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido de renda dos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fabricas. O Japão atuou não só como estimulo também como exemplo. A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico mercado em toda a área circulante do pacífico.

O crescimento mais marcante foi apresentado pela Coréia do Sul que na década de 1960 era um dos mais pobres países da região com menor desenvolvimento. Da Década de 1980 até o presente, a Coréia do Sul se transformou em uma nação de renda média semi-industrializada.

O Progresso de Taiwan seguiu no mesmo rumo. No final da década de 1990, as exportações chegavam a 202 % do PNB (produto nacional bruto), em Singapura e a 132% em Hong Kong. O índice de crescimento era alto nos tigres e a respeito da crise asiática, a população tinha um alto nível de alfabetização, a economia girava em torno da construção naval, produtos têxteis, petroquímicos e equipamentos elétricos.

II. Antecedentes da Crise

Os Tigres Asiáticos eram relativamente pobres durante a década de 1960 e ofereciam mão de obra barata, com isso atraiu o investimento de duas grandes potencias (Japão e EUA).

Estes investimentos geravam renda para os tigres que souberam aproveitar o aquecimento da economia, passando a investir em reformas educacionais, criando uma força de trabalho de baixo custo e muito produtiva. Os investimentos recebidos do Japão e EUA foram cortados com a “queda de braço” que o Japão criou contra os EUA. A partir deste fato o Japão enfrentou uma grande crise econômica, por conta a bolha imobiliária financeira e a estagnação de investimentos por parte do Japão internacionalizando para os tigres a deflação de suas moedas em relação ao dólar. Iniciando-se a Crise dos Tigres Asiáticos.

III. Histórico da crise

Iniciou-se em Janeiro de 1997 durando até meados de 1998. Foi disparada por um processo de fuga de capital e deflação de ativos financeiros em certo conjunto de economias daquelas regiões. Iniciando-se pelos “Tigrinhos” (Tailândia. Malásia, Indonésia, e Filipinas), suas repercussões adquiriram amplitude global quando aquele processo incorporou os Tigres Coréia do Sul e Hong Kong, ameaçando Também colocar em insolvência seus credores japoneses. As moedas nacionais daqueles países mergulharam em queda livre em relação ao dólar com exceção de Hong Kong, onde a desvalorização cambial foi evitada a alto custo. A crise de confiança abateu-se sobre sistemas financeiros de fato as voltas com fragilidade financeira, ou seja, com empresas não-financeiras e intermediários financeiros carregados especulativamente com ativos de baixa liquidez vis-á-vis débitos de curto prazo. Além disso, havia a vulnerabilidade diante da desvalorização cambiais, dada a proporção do endividamento em dólar naquela super-alavancagem No caso dos tigrinhos, o descompasso entre ativos e passivos tinha na especulação imobiliária um componente substantivo, ao passo eu, na coréia, o desajuste relevante reflita ociosamente de capacidade produtiva industrial em seus conglomerados. O elevado grau de endividamento dos glomerados coreanos, característica indissociável de agressividade presente em seu crescimento perdera garantia de solvência obtida no passado mediante receitas com exportações crescentes Necessidades deliquidação de ativos e contagio de expectativas, em escala mundial, fez efetivamente da crise asiática a primeira da era finanças globais. A perplexidade diante da crise foi proporcional ao fato de que até bem pouco antes, a região do pacifico asiático se configura como fronteira de crescimento econômico aparentemente inexaurível. A crise cambial e a saída de capital se desdobraram em arrochos de crédito nas cinco economias. Por outro lado, todas elas transitaram de déficit para superávit, ou seja, de devedoras para poupadoras deixando sua balança comercial positiva, no final da crise em 1998.

IV. Análise da Crise

Para que possamos entender de forma definitiva as causas reais da crise asiática ocorrida em meados de 1997 é interessante, em primeiro lugar, notarmos a existência de alguns fundamentos macroeconômicos básicos que, estiveram todo o tempo por de trás dos fenômenos de ordem financeira que desestabilizaram profundamente a economia dos países que até então eram considerados prósperos, seguros e estáveis.

Econômica

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