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A Economia Brasileira

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Por:   •  6/10/2013  •  2.726 Palavras (11 Páginas)  •  417 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

JOÃO

A ECONOMIA BRASILEIRA

Itamaraju

2009

JOÃO

A ECONOMIA BRASILEIRA

Trabalho apresentado ao Curso Administração Bacharelado da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Introdução à Economia.

Orientador: Prof. Wilson Salvalágio

Itamaraju

2009

A ECONOMIA BRASILEIRA

INTRODUÇÃO

A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 2,0 trilhão de dólares, fazendo-lhe a nona maior economia do mundo em 2008 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco Mundial), fazendo-a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos da América.

O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo moderado. Em 2007, o PIB brasileiro a preço de mercado apresentou crescimento de 5,7% em relação ao ano de 2006 de acordo com o IBGE]. O Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.

Desde a crise em 2002 os fundamentos macroeconômicos do país melhoraram. O real vem se valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas mínimas históricas desde o começo de 2007. Apesar de sua estabilidade macroeconômica que reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. Alguns dos desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.

A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou à voltar-se para as exportações em 2004, e mesmo com um real valorizado atingiu em 2007 exportações de US$ 160,649 bilhões (+16,6%), importações de US$ 120,610 bilhões (+32%) e um saldo comercial de US$ 40,039 bilhões.

O Século XX começou no Brasil com a crise da economia cafeeira devido à superprodução.

Para evitar a queda do preço do café no mercado internacional, o governo brasileiro procurou desencorajar a produção e interveio para comprar os excedentes obtendo, para tanto, empréstimos no exterior. O serviço desse empréstimo seria coberto com um novo imposto cobrado em ouro sobre cada saca de café exportada. O êxito financeiro da experiência consolidou a vitória dos cafeicultores e reforçou o seu poder no governo central por mais de um quarto de século até 1930.

Até 1930, era insignificante a participação da indústria na economia brasileira. A Primeira Guerra Mundial, a crise econômica de 1929 e a Revolução de 1930 criaram as condições para o início do processo de ruptura do Brasil com o passado colonial e a decolagem do processo de industrialização do país. As forças políticas que assumiram o poder no Brasil em 1930 apoiaram e implementaram um projeto de industrialização com o objetivo de retirá-lo do atraso econômico e impulsioná-lo rumo ao progresso com a implantação de um parque industrial próprio, nos moldes das nações européias e dos Estados Unidos. Foi a primeira vez na história do Brasil que um governo fez semelhante opção.

Já na década de 80, o governo brasileiro desenvolveu vários planos econômicos que visavam ao controle da inflação, sem nenhum sucesso. O resultado foi o não pagamento de dívidas com credores internacionais (moratória), o que resultou em graves problemas econômicos que perdurariam por anos. Não foi por acaso que os anos 80, na economia brasileira, ganharam o apelido de "década perdida". Alguns economistas divergem de tal interpretação da história econômica do país. Dentre eles, inclui-se o professor da Universidade de São Paulo Stephen Kanitz, que atribui a crise da dívida externa à incapacidade do sistema bancário norte-americano de corrigir o valor de seu capital e de, com isso, continuar a emprestar.

No governo Itamar Franco o cenário começa a mudar. Com um plano que ganhou o nome de Plano Real a economia começa a se recuperar. Pelas mãos do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que elegeria-se presidente nas eleições seguintes por causa disso, houve o fortalecimento das instituições nacionais com o propósito de controlar a inflação e atrair investidores internacionais.

O governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva manteve o ortodoxia da política econômica, mas investiu em programas sociais e na valorização do salário mínimo que reduziu a concentração de renda e ampliou o consumo. A dívida externa foi controlada e o país ganhou independência dos organismos multilaterais. Em 2009, o Brasil se torna e o primeiro país latino-americano a ser credor do FMI, o Fundo Monetário Internacional.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil (GDP) medido por paridade de poder de compra (PPC) foi estimado em US$ 1,936 trilhões em 2008, e em US$ 1.576 trilhões em termos nominais. Seu padrão de vida, medido no PIB per capita (PPC) era de US$ 9.600,00. O Brasil é estabelecido como um país de classe

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