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ARRANQUE AMERICANO: MAIS ANÁLISE

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Por:   •  13/11/2014  •  Tese  •  2.254 Palavras (10 Páginas)  •  159 Visualizações

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OS SABORES DAS AMÉRICAS: ANÁLISE MÉXICO

SÃO PAULO

2º SEM/2014

SUMÁRIO

Introdução.........................................................................................04

1. Império Maia e Asteca.........................................................05

2. Descobertas e principais ingredientes..............................05

3. Receitas ...............................................................................09

4. Festividades ........................................................................11

5. A cultura mexicana nos dias atuais..................................12

Conclusão........................................................................................13 

INTRODUÇÃO

No presente trabalho, será apresentada a primordial influência mexicana na gastronomia, desde o império maia e asteca, a história de como foram descobertas as principais iguarias mexicanas, e quais foram as mudanças econômicas, e as adaptações culinárias que ocorreram com o país, sua forma de cultivar e os principais ingredientes saboreados mundo à fora.

1. IMPÉRIO MAIA E ASTECA

A civilização maia possuía grande conhecimento sobre a escrita, eram cultores da aritimética, da astronomia, e da astrologia, calculavam o tempo com o auxílio de um calendário solar, onde eram definidas as estações do ano, as festas, rituais e o culto aos deuses.

De acordo com os deuses maias, Xilonen fazia florecer o milho; No primeiro mês do calendário sagrado, o deus Tlaloques era homenageado e lhe pediam um mês fértil; No mês de setembro, comemoravam a festa da colheita de milho, feijão abóbora, chile, cacau, tomate e baunilha.

Já os Astecas, prováveis nômades que migraram de sua terra de origem devido à escassez de alimentos, fizeram grande história e podem ser considerados os grandes responsáveis pela maioria das iguarias mexicanas, eles extraíam das folhas espinhosas do cacto a seiva para matar a sede e a fruta tuna (figo-da-índia) para apaziguar a fome. Assimilaram técnicas agrícolas dos povos civilizados do vale: plantavam arbustos e salgueiros para melhor fixar o solo; cultivavam flores, hortaliças e leguminosas. Com essa técnica desenvolveram sua economia de subsistência – plantações de milho, nopal, jitomate, frijoles, cacau (usado em rituais, de “sabor amargo, reconfortante e afrodisíaco”), tabaco, chile, pimentos e pomares de frutas como maracujá, baunilha, cacau, abacate, papaia, fruta-do-conde, cabaça, uma espécie de abóbora, e a tuna.

2. DESCOBERTAS E PRINCIPAIS INGREDIENTES

Ainda no império asteca, o Imperador Montezuma II cultivava a arte de comer bem. Preparava banquetes, sofisticados e apimentados com chile. Serviam-se tomates e pimentões recheados, tamales, rãs com molho de chile verde, peixes fresquíssimos, trazidos da costa mexicana, aves e caças regadas com molhos suculentos à base de frutas. Após as refeições, chocolate espumante, perfumado com baunilha, servido frio em taças de ouro.

Ao longo do tempo, técnicas de preparo foram desenvolvidas pelos Astecas, como o atexli(combinação de grãos de cacau torrados, moídos com nixtamal, aromatizados com pequeninos grãos de baunilha). Para Maias e Astecas comida fazia parte da ideia de paraíso, “o belo e bom”, tudo aquilo que faz bem ao ser humano.

Freiras associaram o amargo do chocolate ao mel mesclado com canela. Tempo depois, colonizadores combinaram açúcar (das Canárias) com chocolate e perfume de baunilha.

1528, Hérnan Cortés leva uma nova receita e os utensílios necessários para o preparo do chocolate espesso e doce. A corte e a nobreza espanhola não podiam mais viver sem o chocolate, o que ultrapassou fronteiras pela Europa.

Existiam duas correntes do chocolate, a espanhola: canela, baunilha, cravo-da-índia e açúcar; e a francesa: chocolate derretido em água, batido para ficar espumoso.

Na Europa, não existia chocolate sem baunilha. No século seguinte, o chocolate quente, o chá e o café conquistaram a burguesia.

Século XV, “Tereis aqui tudo aquilo que vos for necessário, estais em vossa casa, em vosso país natal” – convite do imperador Montezuma para conquistador Hernán Cortés, para um banquete digno da riqueza asteca, sendo oferecido o espesso chocolate, símbolo de hospitalidade, terrivelmente amargo, com muito chile. Cortés percebeu o valor do cacau.

Cacau,fruto de grande poder e riqueza

A base da cozinha mexicana restaura-se a setecentos anos antes de cristo. Possuíam um gigante conhecimento agrícola herdados dos impérios maia e asteca, forneciam uma diversidade de alimentos tubérculos, grãos, além do já citado, cacau.

Maguey, um tipo de planta silvestre com muitas utilidades, originário do território mexicano, com o líquido extraído, pode-se fazer xarope, vinagre e azeite, com o mesmo líquido,porém fermentado, produz-se aguamiel , uma bebida servida em cerimônias e rituais sagrados.

Maguey, planta originada do México

O milho era considerado um alimento sagrado, se adaptava em terrenos e climas diversos, era fácil de plantar. Era notável a falta de nutrientes do mesmo, porém a sabedoria de tal povo o transformou em um delicioso cereal nutritivo, com um um processo chamado nixtamal, onde artesanalmente os grãos são adicionados em um molho

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