TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ATPS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Casos: ATPS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/3/2015  •  3.806 Palavras (16 Páginas)  •  215 Visualizações

Página 1 de 16

INTRODUÇÃO

Inicialmente é importante ressaltarmos que investimento é um conceito originado pela Economia e utiliza-se de recursos disponíveis plausíveis para num tempo futuro oportuno criar mais recursos, tendo como base obter lucro dos recursos empregados.

Sendo assim, iremos citar alguns dos principais tipos de investimento:

Tipos de Investimentos

Atualmente existem diversos tipos de investimento, no entanto ele pode ser divido essencialmente em três grandes categorias, quando definidos em relação a sua origem. Portanto, temos os seguintes tipos de investimento: Investimentos públicos; Investimentos privados e Investimentos mistos.

a) Investimentos públicos: esse tipo de investimento tem como recursos os que são disponibilizados pelos governos ou entidades públicas com a finalidade de gerar bem-estar social. De uma maneira geral, os investimentos públicos não têm por objetivo gerar retornos monetários, e sim sociais. Podemos citar como alguns exemplos de investimento público hospitais, escolas, rede de saneamento básico, pavimentação de ruas, dentre outros.

b) Investimentos privados: esse tipo de investimento tem como recursos os que são disponibilizados por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado com a finalidade de gerar retorno monetário os investidores. Esses investimentos são os maiores responsáveis de gerar empregos e tributos de qualquer país capitalista. Podemos citar como alguns exemplos de investimento privado fábricas particulares, empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping centers, dentre outros.

c) Investimentos mistos: esse tipo de investimento tem como recursos os que são disponibilizadas partes pelos governos ou entidades públicas e, em parte, por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Esse tipo de investimento habitualmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem como objetivo gerar o bem-estar para a sociedade quanto retorno monetário. Podemos citar como exemplos de investimento misto a Petrobrás e o Banco do Brasil.

Além dessas três principais categorias de investimento, podemos citar alguns tipos de aplicações financeiras ou investimentos podem ser classificados como de renda fixa ou renda variável e são utilizados em nosso país, exemplo:

• Caderneta de Poupança – é uma das aplicações mais tradicionais de renda fixa e, sua rentabilidade atualmente depende do patamar da taxa SELIC;

• CDB (certificado de Depósito Bancário) – são classificados como títulos de renda fixa, depósitos a prazo utilizados pelos bancos para captar recursos. Sendo um instrumento bem flexível e pode ser emitido tanto com taxa pré-fixada quanto com taxa pós-fixada;

• Ações de empresas – ao investir em ações, o investidor torna-se sócio de uma empresa, no caso a que ele está investindo. É como tornar-se dono de um pedaço da instituição;

• Debêture – são títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa privada. São instrumentos de renda fixa que oferece além da credibilidade da empresa emissora, oferece garantias adicionais, como possibilidade de conversão em ações;

• Fundos de investimento – funciona como um tipo de “condomínios” de investidores que tem como objetivo unir-se para obter melhores condições de negociação. Esses fundos podem ser divididos em: conservadores (investem apenas em renda fixa, como CDB, debêntures, títulos públicos) e agressivos (investe em um misto de renda fixa e variável, como ações, moeda estrangeira, derivados);

• Títulos públicos – são títulos emitidos pelo governo com o objeto de financiar a dívida pública, eles podem ser pré-fixados ou pós-fixados.

É necessário ressaltar a importância dos investimentos para movimentar a economia e as organizações de qualquer país. Os investimentos impulsiona o crescimento continuo e permanente econômico no local que é inserido tal ato. Sendo a existência de investimentos extremamente necessária para qualquer país ou organização e a sobrevivência dos mesmos no âmbito mundial.

CAPÍTULO 1

Descrição do Investimento Pretendido

Mediante ao que foi proposto em nossa atividade, escolhemos trabalhar no ramo do vestuário e de calça jeans, pois além de já trabalharmos neste seguimento, é um mercado bem atraente e economicamente estável.

Em primeira mão é um mercado bem competitivo onde o preço e qualidade são essencialmente indispensáveis, não se esquecendo da inovação, que segundo sites e pesquisas de empreendedorismo é a ferramenta crucial para o crescimento do negócio que iremos investir.

Segundo pesquisas realizadas, o ramo do vestuário, o mercado consumidor é de quase cem por cento da população por tratar-se de necessidades básicas de todo ser humano.

Pesquisas feitas pela ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) mostram que os consumidores do ramo de vestuário, 53% são do sexo feminino e 47% do masculino. Todas as faixas etárias são consumidores deste ramo e todas as classes econômicas também, sendo que a classe A consome 5%, a B 28%, a C 49% e a D 17%.

O ramo do vestuário tem um impacto muito grande na economia brasileira. De acordo com os dados da ABIT o Brasil investiu US$ 13 bilhões nos últimos dez anos, sendo que em 2011 o Brasil investiu 2,5 bilhões. Em 2011 o faturamento foi de US$ 67,3 bilhões, o Brasil é quarto maior produtor mundial do vestuário. Segundo pesquisa feita pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) as peças da produção do vestuário aumentaram 33% nos últimos anos.

Segundo informações extraídas do site Mercado Foco, a frequência média de compra de roupas casuais usadas no dia-a-dia é de uma vez por mês, já que o gasto médio por peça é de aproximadamente US$ 30 - R$ 70. Esse valor sobe significativamente entre os jovens consumidores de classe alta. Em relação às roupas de gala, a frequência de compra é de uma vez a cada nove meses, em média, e os consumidores gastam aproximadamente US$ 300 - R$ 690 por peça. Em contrapartida às roupas de praia, as compras são sazonais, ocorrem uma vez ao ano, normalmente no verão, quando os consumidores gastam cerca de US$ 55,00 – R$ 125 em média, por peça.

As informações citadas acima mostra a movimentação em alguns estilos no ramo de vestuário. A seguir citaremos um produto específico que é utilizado por pessoas no mundo inteiro e é um item indispensável para o dia a dia de qualquer ser humano. Este é um dos produtos mais utilizados e vendidos neste ramo de vestuário. Falaremos a seguir do jeans.

Produto Selecionado: Jeans.

O Jeans é uma peça fundamental do uso cotidiano da população no ramo do vestuário e uma das mais vendidas em todo o mundo. O mercado de jeans é bem variado, o consumidor é diversificado e abrangente, englobando consumidores de diferentes idades e de ambos os sexos, a todas as camadas sociais e em distintas estações do ano. O que determina o tipo de publico que será atingido são fatores de preço, qualidade e design. Esse produto é voltado à moda e ao trabalho.

Um estudo inédito realizado pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), especializado no setor têxtil e confecção, aponta que no segmento de vestuário, o Jeans foi o artigo mais produzido no Brasil nos últimos anos. De 2008 a 2012 a produção apresentou forte crescimento em volumes de peças confeccionadas, em ritmo superior a 6% ao ano, o que gerou expansão acumulada de 27% no período. Em 2012 foram produzidas 349,8 milhões de peças jeans. O segmento cresceu 3,5% em volume de peças e 7,9% em faturamento no ano passado, para R$ 7,3 bilhões.

Dentro da indústria têxtil, o Jeans ganhou um novo impulso. Segundo pesquisas feitas pela IEMI, em média cada brasileiro compra sete peças de Jeans por anualmente.

Como se pode notar seguindo as informações apresentadas, o ramo de vestuário e mais precisamente o Jeans, tem um mercado bem abrangente em todo o mundo e é algo de uso diário por milhões de pessoas ao redor do mundo.

CAPÍTULO 2

Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante

Diante da dinâmica do mercado que cada vez exige das empresas mais e mais recursos para se mantiver ativas no mercado, a palavra investimento tornou-se uma constante no cotidiano das empresas, este alto grau de competitividade entre empresas vem se acirrando e levando milhares delas a investirem em novas tecnologias e formação continuada de seus profissionais. Dentro deste contexto, surgem dificuldades para planejar, gerir, organizar, e principalmente administrar, abreviando cada vez mais a confiabilidade para empreendimentos e previsões. Para tal tarefa é que utilizamos ferramentas administrativas como o fluxo de caixa e o fluxo de caixa relevante, as quais contextualizaremos a seguir pra maior entendimento:

Fluxo de Caixa: Todas as principais técnicas de análise de investimentos se baseiam no conceito de Fluxo de Caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro, que é um conceito contábil e se baseia no princípio de competência (econômico), enquanto o Fluxo de Caixa, como o próprio nome insinua, utiliza sempre o princípio de caixa, considerando os valores apenas quando são pagos ou recebidos, portanto o Fluxo de Caixa pode ser resumido, assim, em entradas e saídas de caixa, em determinadas datas no tempo.

Fluxo de Caixa Relevante: É aquele que provoca uma mudança no fluxo geral de caixa da empresa que está vinculado à questão de se aceitar ou não este projeto. E a diferença entre os fluxos de caixa futuros da empresa que podem ser obtidos com o novo projeto e aqueles que seriam possíveis sem o projeto, recebe o nome de fluxos de caixa incrementais.

Os Fluxos de Caixa Relevantes são aqueles que serão projetados e utilizados para a análise do investimento a ser realizado pela organização. Eles podem ter quaisquer valores, no entanto acabam por apresentar, de modo geral, um formato padrão:

1 – Investimento Inicial ou nos períodos iniciais, podendo ser esse investimento tanto em forma de bens físicos como prédios, equipamentos, ferramentas e etc., quanto em forma de capital de giro para suportar o projeto.

2 – Retorno de caixa do investimento, depois de certo período espera-se que o projeto se torne rentável gerando assim fluxo de caixa positivo para a empresa/ investidor.

3 – Valores residuais, normalmente são valores positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma vantagem tributária adquirida. Eventualmente pode ser negativo, um exemplo de valores residuais negativos é a obrigação de reflorestamento.

Elaboração dos Cálculos e Estimativas

1- Preço unitário de venda e quantidade mensal a ser comercializada:

Produto a ser comercializado: Calça jeans

Valor unitário de venda: R$ 18,00

Estimativa de vendas Qtd Valor

Estoque inicial 5.000 peças

Média de venda diária 160 peças R$ 2.880,00

Venda mensal 4.800 peças R$ 86.400,00

2- Faturamento anual e estimativa de faturamento dos próximos 5 anos:

ESTIMATIVA DE RECEITAS - VENDAS

PRODUTO Calça Jeans

Quant. Valor

ANO 1 57.600 R$ 1.036.800,00

ANO 2 57.600 R$ 1.036.800,00

ANO 3 57.600 R$ 1.036.800,00

ANO 4 57.600 R$ 1.036.800,00

ANO 5 57.600 R$ 1.036.800,00

3- Estimativa de custos e despesas anuais:

ESTRUTURA DE CUSTOS ANUAIS

DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Custos Fixos:

1- Mão de obra fixa R$ 36.480,00 R$ 36.480,00 R$ 36.480,00 R$ 36.480,00 R$ 36.480,00

2- Encargos Sociais R$ 10.214,40 R$ 10.214,40 R$ 10.214,40 R$ 10.214,40 R$ 10.214,40

3- Alugueis R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00

Custos Fixos R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40

4- Depreciação R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00

Total Custos Fixos R$ 130.253,80 R$ 130.253,80 R$ 130.253,80 R$ 130.253,80 R$ 130.253,80

Custos Variáveis:

5- Água R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00

6- Energia Elétrica R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00

7- Assinatura telefone e

Internet R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00

8- Embalagem R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00

9- Insumos requeridos

(material de limpeza e escritório) R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00

10- Despesas Tributárias R$ 114.431,59 R$ 115.006,59 R$ 115.006,59 R$ 115.006,59 R$ 115.006,59

Total Custos Variáveis R$ 128.831,59 R$ 129.406,59 R$ 129.406,59 R$ 129.406,59 R$ 129.406,59

Custos Totais R$ 259.085,39 R$ 259.660,39 R$ 259.660,39 R$ 259.660,39 R$ 259.660,39

4- Descrição do investimento inicial:

INVESTIMENTO INICIAL

DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTO

QTD. $ UNIT. $ TOTAL

1- Computadores e periféricos

1.1- Computador 1 R$ 1.700,00 R$ 1.700,00

1.2- Impressora 1 R$ 600,00 R$ 600,00

2- Softwares

2.1- Sistema de gerenciamento

de vendas 1 R$ 500,00 R$ 500,00

3- Instalações

3.1- Habilitação e instalação de

linha telefônica e internet 1 R$ 150,00 R$ 150,00

4- Móveis e utensílios

4.1- Balcão caixa 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

4.2- Balcão centro loja 1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

4.3- Prateleiras 10 R$ 155,00 R$ 1.550,00

5- Capital de giro 1 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00

6- Estoque inicial 5.000 R$ 10,00 R$ 50.000,00

7- Despesas eventuais (até 5%) 1 R$ 3.400,00 R$ 3.400,00

TOTAL R$ 68.000,00

5- Demonstração do Resultado do Exercício:

DRE

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Receita bruta de vendas R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00

(-) Impostos R$ 82.584,00 R$ 82.584,00 R$ 82.584,00 R$ 82.584,00 R$ 82.584,00

(=) Receita Líquida de Vendas R$ 954.216,00 R$ 954.216,00 R$ 954.216,00 R$ 954.216,00 R$ 954.216,00

(-) Custo das vendas R$ 578.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00

(=) Lucro bruto R$ 376.216,00 R$ 378.216,00 R$ 378.216,00 R$ 378.216,00 R$ 378.216,00

(-) Despesas com Vendas R$ 46.694,40 R$ 46.694,40 R$ 46.694,40 R$ 46.694,40 R$ 46.694,40

(-) Despesas Administrativas R$ 32.400,00 R$ 32.400,00 R$ 32.400,00 R$ 32.400,00 R$ 32.400,00

(-) Despesas com Depreciação R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00 R$ 865,00

Lucro Operacional Antes do IR R$ 296.256,60 R$ 298.256,60 R$ 298.256,60 R$ 298.256,60 R$ 298.256,60

(-) Provisão p/ Imp.

De Renda (1,5%) R$ 4.443,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85

Lucro Líquido após IR R$ 291.812,75 R$ 293.782,75 R$ 293.782,75 R$ 293.782,75 R$ 293.782,75

6- Fluxo de caixa relevante:

FLUXO DE CAIXA

ANUAL Pré-

operacional Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

1. Entradas de Caixa Operacionais

1.2 Receita Recebida R$ 68.000,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00 R$ 1.036.800,00

2. Saídas de Caixa

Operacionais

2.1 Custos Variáveis

totais pagos R$ 10.400,00 R$ 14.400,00 R$ 14.400,00 R$ 14.400,00 R$ 14.400,00 R$ 14.400,00

2.1.1 Produção,

Vendas e Distribuição R$ 528.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00 R$ 576.000,00

2.1.2 Tributação:

ICMS a recolher R$ 82.584,00 R$ 82.944,00 R$ 82.944,00 R$ 82.944,00 R$ 82.944,00

PIS R$ 4.888,24 R$ 4.921,24 R$ 4.921,24 R$ 4.921,24 R$ 4.921,24

CONFINS R$ 22.515,50 R$ 22.667,50 R$ 22.667,50 R$ 22.667,50 R$ 22.667,50

2.2 Custos fixos pagos R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40 R$ 64.694,40

2.3 Imposto de renda

pago R$ 4.443,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85 R$ 4.473,85

3. Saldo de Caixa

Líquido operacional R$ 57.600,00 R$ 315.274,01 R$ 266.699,01 R$ 266.699,01 R$ 266.699,01 R$ 266.699,01

4. Investimentos

4.1 Capital fixo R$ 7.600,00 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00 R$ 7.600,00

4.2 Capital de giro

(estoque inicial) R$ 50.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00

5. Saldo operacional

líquido e de Inv.

5.1 Fluxo de caixa

relevante acumulado R$ 305.674,01 R$ 257.099,01 R$ 257.099,01 R$ 257.099,01 R$ 257.099,01

Saldo total R$ 7.600,00 R$ 313.274,01 R$ 570.373,02 R$ 827.472,03 R$ 1.084.571,04 R$ 1.341.670,05

7- Diagrama de fluxo de caixa:

CAPÍTULO 3

Métodos para Avaliação de Investimentos

Existem diversas técnicas de análise de investimentos, das mais simples às mais sofisticadas, mas destacam-se três, as quais são as mais utilizadas, e as que usaremos para analisar o investimento que propomos, e são elas, a saber:

I. Payback - período de retorno: é a avaliação do tempo que o projeto demorará a retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Portanto, o payback sempre deve ser mensurado em tempo (dias, semanas, meses, anos) quanto, menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Se o payback for inferior a este tempo, o projeto deve ser aceito, caso seja superior, deve-se rejeitá-lo.

II. VPL – Valor Presente Líquido (NPV – Net Present Value): O VPL é um método alternativo ao do Payback, que visa corrigir os principais erros apresentados por este. Para utilizá-lo é necessário construir um fluxo de caixa do projeto, tendo os principais componentes: investimento inicial e investimentos adicionais; fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver. Este método utiliza os princípios da matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento. O VPL é chamado de líquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimento) e entradas (retornos) descontadas da taxa mínima de atratividade.

TMA – Taxa Mínima de Atratividade – adotada após a construção do fluxo de caixa, com o objetivo de trazer este a um valor presente, representa o retorno mínimo exigido para que o investidor concorde em realizar o projeto e não utilizar esses recursos em outro investimento. Em outras palavras, representa o “custo de oportunidade”, pois se investindo num determinado projeto, perde-se a oportunidade de realizar outro investimento.

Diferentemente do Payback, no VPL podemos acrescentar um complemento na taxa de desconto para compensar o risco.

III. TIR – Taxa Interna de Retorno (IRR – Internal Rate of Return): Este método é bastante similar ao VPL, pois utiliza a mesma lógica de cálculo, todavia, apresenta os resultados em porcentagem e não em valores monetários. Para utilizá-lo é necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: investimento inicial e investimentos adicionais; fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver.

Após a montagem do fluxo de caixa tanto do método do VPL como da TIR, adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado é compatível com as expectativas do investidor, portanto se o projeto é interessante.

Cálculos

PAYBACK

INESTIMENTO

INICIAL R$ 68.000,00 R$ 68.000,00

ANO ENTRADAS

DE CAIXA ACUMULADO

1 R$ 305.674,01 R$ 305.674,01

2 R$ 257.099,01 R$ 562.773,02

3 R$ 257.099,01 R$ 819.872,03

4 R$ 257.099,01 R$ 1.076.971,04

5 R$ 257.099,01 R$ 1.334.070,05

VPL

(TMA = 7,4%)

ANO FLUXO DE

CAIXA

0 -68.000,00

1 R$ 305.674,01

2 R$ 257.099,01

3 R$ 257.099,01

4 R$ 257.099,01

5 R$ 257.099,01

FC data 0 -68.000,00

FC data 1 a 5 1.088.190,20

VPL 1.020.190,20

TMA

SELIC ANUAL 10,75%

IOF 0,0041% ao dia 1,5% ao ano

IR (-) 20% 1,85%

TAXA LÍQUIDA 7,40%

TIR

ANO FLUXO DE

CAIXA

0 -68.000,00

1 R$ 305.674,01

2 R$ 257.099,01

3 R$ 257.099,01

4 R$ 257.099,01

5 R$ 257.099,01

TIR 436%

CONCLUSÃO

VALOR OBTIDO CONCLUSÃO PARCIAL

TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE 7,40%

VALOR PRESENTE LÍQUIDO R$ 1.020.190,20 O projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial.

TAXA INTERNA DE RETORNO 436% A TIR supera a TMA, portanto deve-se aceitar o projeto.

PAYBACK DESCONTADO 1 ANO Será necessário 1 ano para o retorno do investimento inicial.

CONCLUSÃO GERAL: O PROJETO É VIÁVEL

CAPÍTULO 4

O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos

A inflação é definido como o aumento contínuo e generalizado dos preços na economia. Esse é um processo conhecido como “processo inflacionário” que se estende a todos os bens econômicos.

O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais consequências da inflação são:

• Impor custos a sociedade, de emissão e controle de moeda;

• Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os mais pobres;

• Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros.

As causas da inflação são diversas, porém, há três tipos principais:

• Inflação de demanda: que ocorre quando há maior demanda do que oferta, ou seja, existem mais consumidores à procura de determinado produto do que o mercado é capaz de oferecer.

• Inflação de custos: associada à inflação de oferta, ocorre quando a demanda permanece constante o os custos aumentam. Esse aumento nos custos faz com que os preços de oferta também se elevem. São exemplos de situações que causam esse tipo de inflação: aumento do salário-mínimo, aumento do valor de matérias-primas, entre outros.

• Inflação crônica: que é causada pelo setor publico quando as dividas do governo atingem um nível em que se torna difícil cortar gastos, ou cobri-los com arrecadação de impostos, assim, é necessário imprimir mais moeda. Com o aumento da quantidade de moeda em circulação ocorre também a inflação.

Análise das consequências da inflação sobre o projeto

Nosso projeto é afetado, de forma positiva, pela inflação, quando há aumento do salário mínimo, por exemplo, pois, nesse momento, existem mais consumidores dispostos a comprar nossos produtos, e apesar de haver aumento no custo do produto, já que o custo da matéria prima (tecido) utilizada também aumenta, esse aumento é completamente compensado pelo maior volume de vendas, principalmente em período de férias e feriados prolongados.

De acordo com a revista Exame, on-line, o aumento dos preços de Vestuário foi o que mais chamou a atenção do coordenador-adjunto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, na segunda quadrissemana de novembro. O grupo identificou uma variação de +0.97%, enquanto a previsão da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) era de +0,73%. De acordo com a revista essa variação é normal, devido à proximidade do Natal.

Esse tipo de pesquisa revela o potencial do nosso empreendimento, que é atingido diretamente por essas variações, já que a concentração de renda aumenta nos meses de novembro e dezembro devido ao pagamento de 13º salário e abonos anuais.

CAPÍTULO 5

O Imposto de Renda e a Depreciação

A depreciação e o imposto de renda podem apresentar resultados positivos ou negativos para o investimento. Para a realização de uma analise de investimento completa, esses tópicos obrigatoriamente deverão ser incluídos, pois um investimento rentável pode se tornar inviável após a inclusão do imposto de renda e da depreciação.

O Imposto de Renda é calculado baseado no lucro contábil, ou seja, sobre a diferença entre receitas e despesas. Tal tributação pode ser observada em diversos países do mundo. No Brasil tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas são propensas a pagar este imposto.

No Brasil existem três formas de tributação para pessoas jurídicas:

1) Imposto de renda sobre lucro real: Consiste na tributação somente sobre o lucro liquido.

2) Imposto de renda sobre lucro presumido: O imposto será apurado de acordo com uma presunção de lucro da empresa.

3) Simples Nacional: O simples nacional é muito parecido com o Imposto de renda sobre o lucro presumido, mais acontece que é colocado mais tributos como PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS no mesmo imposto, existe uma guia única de arrecadação.

A depreciação representa uma perda no valor de um ativo da empresa, essa perda representa uma despesa, sem que haja saída de caixa, que irá reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda.

Devemos destacar que, como a depreciação não representa uma saída de caixa ela deve ser somada ao lucro liquido após o imposto de renda, para a realização da análise de investimento. Por exemplo, o computador deprecia 33,3% por ano, depreciando completamente em 3 anos. Deve-se lembrar de que a depreciação não é real e sim para fins fiscais. As alíquotas de Imposto de Renda e depreciação são determinadas por leis que devem ser analisadas antes da realização de qualquer calculo. Sobre o nosso projeto há um impacto mínimo de depreciação e imposto de renda. Devido a nossa opção de tributação pelo Simples Nacional, um Sistema Único de Arrecadação de Impostos, não há incidência direta de imposto de renda e depreciação, pois estes são pagos em um único imposto, dessa forma o imposto de renda e a depreciação são tributados de forma simplificada em uma alíquota mais baixa.

A escolha dessa forma de tributação faz com que tenhamos um gasto baixo com tributos, e possamos ter um retorno maior no nosso projeto.

CONCLUSÃO

Análise de Sensibilidade

De acordo com o PLT de Administração Financeira temos que o risco é “o uso de uma situação hipotética”.

Para analisar o risco temos que “imaginar” a possível ocorrência de fatos que possam ser prejudiciais para o investimento. Quando há incerteza em relação à realização do projeto, concluímos que o risco oferecido por ele é maior. Volatilidade é a variação desse risco.

Para saber a volatilidade do projeto, ou seja, quanta variação ele suporta sem causar prejuízo, efetuamos a analise de sensibilidade, aumentando a TMA de 1% em 1% até que o VPL se torne negativo, ou seja, até que o projeto deixe de ser viável, a diferença entre a TMA utilizada na analise a TMA projetada para que o VPL se torne negativo é a capacidade do projeto de “aguentar” variações de juros e inflações.

VPL

(TMA = 7,4%)

ANO FLUXO DE CAIXA

0 -68.000,00

1 R$ 305.674,01

2 R$ 257.099,01

3 R$ 257.099,01

4 R$ 257.099,01

5 R$ 257.099,01

FC data 0 -68.000,00

FC data 1 a 5 67.956,09 *

VPL -43,91

A análise de sensibilidade desse projeto indica que seria necessária uma variação de 429% na TMA para que esse projeto se tornasse inviável. Isso ocorre principalmente, devido a potencialidade de vendas previstas para os próximos anos.

De acordo com essa analise podemos ver então que o nível de risco do projeto é mínimo, pois a probabilidade de que ocorra uma tamanha variação no valor da TMA (obtida pela taxa SELIC neste exemplo) é praticamente impossível de acontecer dentro do prazo de cinco anos.

BIBLIOGRAFIA

OLIVO, R. L. F.; Análise de Investimentos. PLT 673. Editora Alínea, 2012.

<http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/primeiros_passos/Investindo/Tipos_Investimento/index_Tipos_Investimento.html > acesso em: 12 mar. 2014.

<http://www.bmfbovespa.com.br/ > acesso em: 12 mar. 2014.

<http://blogdoempreendedor.com/blog/?cat=3 > acesso em: 12 mar. 2014.

<http://mercadofoco.apexbrasil.com.br/ > acesso em: 20 mar. 2014.

<http://www.iemi.com.br/ > acesso em: 20 mar. 2014.

<http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIRF/Mafon2003/rendcapital/AplicacaoFinanRenFixaPJ.htm > acesso em: 06 abr. 2014.

<http://br.advfn.com/indicadores/taxa-selic > acesso em: 06 abr. 2014.

<http://exame.abril.com.br/economia/noticias/inflacao-de-vestuario-e-a-maior-desde-1999-segundo-fipe > acesso em: 13 abr. 2014.

...

Baixar como  txt (27.6 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »