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Analise De Investimentos

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Por:   •  6/3/2014  •  2.863 Palavras (12 Páginas)  •  268 Visualizações

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Investimento público x nível municipal

João Alves faz anúncio histórico para professores municipais

Dentro do princípio de valorização dos professores municipais e mantendo o plano de aumentar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de Aracaju, o prefeito João Alves Filho anunciou hoje, dia 1º, o aumento de 7,97% para todos os níveis do magistério. Um momento histórico para os professores da capital sergipana, que recebem o aumento salarial de acordo com o piso nacional. O reajuste será retroativo a janeiro e acontece depois de um diálogo com os representantes da categoria.

O acréscimo salarial, pela primeira vez, não será dado através de complemento, como era feito nas gestões anteriores. Este ano o reajuste será de forma integral para todas as referências, no que diz respeito ao piso inicial e de crescimento percentual na carreira. O anúncio do reajuste se estende também para todos os professores aposentados com o mesmo percentual. O professor em início de carreira com nível médio, com 40h, passará a receber R$ 1.567,00.

O prefeito João Alves aproveitou a oportunidade para anunciar que até o ano de 2012 a parte da Previdência era computada dentro dos 25% destinados a investimentos na educação. A partir de agora a Previdência será paga de forma independente, para que o percentual possa ser realmente aplicado no ensino municipal.

João Alves fez questão de elogiar atuação dos professores do município e disse que o reajuste salarial é um reconhecimento do amor e dedicação do magistério às crianças do ensino público de Aracaju. O avanço na educação atende aos anseios do prefeito de fazer a capital ter o melhor IDEB nacional. Para isso, investimentos massivos na educação estão sendo feitos, melhorando a qualidade do ensino.

"Visitei e pesquisei países como Singapura, Hong Kong e Coreia, que estavam tendo um crescimento positivo. Percebi que o desenvolvimento nesses locais se dava por conta dos investimentos numa educação de qualidade", disse o prefeito, destacando que o único modo de proporcionar uma vida melhor aos jovens é com aplicação de recursos na educação de base. "Em Aracaju, o colégio Atheneu era considerado excelência em ensino. A educação pública foi abandonada. Vivemos um apartheid educacional. A criação de cotas não é a solução para a educação brasileira. Da maneira como está sendo conduzida o ensino público, os alunos estão condenados a viver na base da pirâmide econômica".

De acordo com o prefeito, no magistério de Aracaju existem professores capazes e com o melhor nível de formação. "Estudamos muito para fazermos esse avanço no salário do magistério. O investimento nos professores é indispensável".

A secretária da Educação, professora Márcia Valéria, disse que a partir desse ano, em função da Legislação, os professores de nível médio terão o piso salarial respeitado. "O Governo Federal recomendou que o reajuste desse ano fosse de pouco mais de 7%. Os percentuais eram dados anteriormente de forma fragilizada e menor do que os indicados pela Federação. Esse é um avanço do governo municipal que reconhece merecidamente a carreira do magistério". A secretária aproveitou a oportunidade e agradeceu também o apoio dos vereadores, que foram extremamente sensíveis em perceber que há a necessidade de fazer modificações na legislação em benefício da educação municipal.

Representantes do magistério também estiveram presentes no anúncio do reajuste, aprovando o reconhecimento do prefeito junto a educação municipal. "Fico feliz não apenas com o aumento em nosso salário, que era mais do que esperado. Mas a expectativa do prefeito e da secretária Márcia Valéria em relação ao ensino público faz com que finalmente tenhamos esperança que a educação terá qualidade. Eles são apaixonados pelo que fazem e esse é um estímulo para nós que estamos no dia a dia com as crianças que sofrem com a falta de investimento. O prefeito está de parabéns e sei que esse não será um benefício isolado", disse Sandra Santana coordenadora da Escola Municipal Áurea Melo Zamôr.

Fonte de informação:

http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=53914

Investimento privado x nível estadual

Governo federal lança o Pronatec como uma das respostas à crise do ensino secundário; educadores discutem se programa é capaz de melhorar a qualidade de ensino

A educação profissional é a grande aposta do governo de Dilma Rousseff não apenas para qualificar a mão de obra do país, mas para melhorar a qualidade do ensino médio. Promessa de campanha da presidente, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) começou a sair do papel há pouco mais um mês, com o envio do projeto de lei ao Congresso Nacional. Pensado inicialmente como um dos caminhos para melhorar o nível médio de ensino, através da formação do aluno para o mundo do trabalho, a iniciativa tem como objetivo financiar cursos profissionalizantes no nível médio para pessoas de baixa renda. Também poderão participar trabalhadores interessados em qualificação profissional.

Ao contrário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que investiu exclusivamente na expansão da rede federal de escolas técnicas, o programa de Dilma inclui apoio às redes esta¬duais e oferta de bolsas de estudo para alunos de escolas públicas em cursos profissionalizantes de instituições privadas. Essa soma de ações prevê a oferta de 8 milhões de oportunidades na educação profissional até 2014.

No setor produtivo a proposta foi bem recebida, já que a falta de mão de obra qualificada é um dos principais gargalos para o desenvolvimento econômico do país. Já entre os educadores, ainda há dúvidas de que o Pronatec é a resposta de que o ensino médio precisa para superar a crise de identidade que enfrenta desde a expansão das matrículas na década de 90.

Para a socióloga Ana Paula Corti, professora do Instituto Federal de São Paulo (IF-SP) e pesquisadora dos temas da juventude, a educação profissional tem de ser ampliada, mas o ensino técnico não é a panaceia para os problemas educacionais brasileiros. "Há um discurso sobre o ensino técnico, assumido como marketing eleitoral, que trata a educação como se fosse o passaporte para a empregabilidade", avalia.

O ensino médio amarga

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