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Anhembi

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Por:   •  10/5/2014  •  Seminário  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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Assim, o indivíduo, imerso na pós-modernidade, passaria por um processo de desagregação que justificaria o que Hall chama de descontinuidades. As sociedades da modernidade tardia “são atravessadas por diferentes divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de diferentes ‘posições de sujeito’ – isto é, identidades – para os indivíduos” (HALL, 2001, p.17).

O conceito de identidade segundo os fundamentos postulados por Stuart Hall é delineado por três concepções, sendo elas: “o sujeito iluminismo”, “o sujeito sociológico” e “o sujeito pós-moderno”.

O primeiro sujeito, "o sujeito iluminismo", possuía uma identidade estável e unificada, imune aos fatores sociais externos.

Já a noção de “sujeito sociológico” considera a concepção interativa da identidade e do 'eu', segundo a qual “a identidade é formada na ‘interação’ entre o 'eu' e a sociedade”. O núcleo interior do sujeito, a partir desse pensamento, seria formado “na relação com ‘outras pessoas importantes para ele’, que mediavam para o sujeito, os valores, sentidos e símbolos – a cultura – dos mundos que ele/ela habitava” (HALL, 2001, p.11). Em uma reinterpretação de Freud sobre a formação da identidade a partir da relação entre o indivíduo e o “outro”, assim, a identidade permaneceria sempre “incompleta”, estando sempre em formação, sendo um processo que começa na modernidade, quando o indivíduo identifica novas possibilidades de ser.

Esse processo produziria a última concepção, a do “sujeito pós-moderno”. É aquele que não tem uma identidade fixa, essencial, permanente. “A identidade torna-se uma ‘celebração móvel’: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam” (HALL, 1987 apud HALL, 2001). A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida em que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar – ao menos temporariamente. (HALL, 2001, p.13) Assim, o indivíduo, imerso na pós-modernidade, passaria por um processo de desagregação que justificaria o que Hall chama de descontinuidades. As sociedades da modernidade tardia “são atravessadas por diferentes divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de diferentes ‘posições de sujeito’ – isto é, identidades – para os indivíduos” (HALL, 2001, p.17).

O conceito de identidade segundo os fundamentos postulados por Stuart Hall é delineado por três concepções, sendo elas: “o sujeito iluminismo”, “o sujeito sociológico” e “o sujeito pós-moderno”.

O primeiro sujeito, "o sujeito iluminismo", possuía uma identidade estável e unificada, imune aos fatores sociais externos.

Já a noção de “sujeito sociológico” considera a concepção interativa da identidade e do 'eu', segundo a qual “a identidade é formada na ‘interação’ entre o 'eu' e a sociedade”. O núcleo interior do sujeito, a partir desse pensamento, seria formado “na relação com ‘outras pessoas importantes para ele’, que mediavam para o sujeito, os valores, sentidos e símbolos – a cultura – dos mundos que ele/ela habitava” (HALL, 2001, p.11). Em uma reinterpretação de Freud sobre a formação da identidade a partir da relação entre o indivíduo e o “outro”, assim, a identidade permaneceria sempre “incompleta”, estando sempre em formação, sendo um processo que começa na modernidade, quando o indivíduo identifica novas possibilidades de ser.

Esse processo produziria a última concepção, a do “sujeito pós-moderno”. É aquele que não tem uma identidade fixa, essencial, permanente. “A identidade torna-se uma ‘celebração móvel’: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam” (HALL, 1987 apud HALL, 2001). A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida em que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar – ao menos temporariamente. (HALL, 2001, p.13) Assim, o indivíduo, imerso na pós-modernidade, passaria por um processo de desagregação que justificaria o que Hall chama de descontinuidades. As sociedades da modernidade tardia “são atravessadas por diferentes divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de diferentes ‘posições de sujeito’ – isto é, identidades – para os indivíduos” (HALL, 2001, p.17).

O conceito de identidade segundo os fundamentos postulados por Stuart Hall é delineado por três concepções, sendo elas: “o sujeito iluminismo”, “o sujeito sociológico” e “o sujeito pós-moderno”.

O primeiro sujeito, "o sujeito iluminismo", possuía uma identidade estável e unificada, imune aos fatores sociais externos.

Já a noção de “sujeito sociológico” considera a concepção interativa da identidade e do 'eu', segundo a qual “a identidade é formada na ‘interação’ entre o 'eu' e a sociedade”. O núcleo interior do sujeito, a partir desse pensamento, seria formado “na relação com ‘outras pessoas importantes para ele’, que mediavam para o sujeito, os valores,

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