Atualmente

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

ADMINISTRAÇÃO

2º Semestre – Turma A

Atividade Prática Supervisionada - ATPS

Disciplina: Economia

Profª. Ma. Renata M. G. Dalpiaz

Prof. Fabrício P. Ferreira - Tutor

Anderson Goulart - 6946465874

Cibele Flores - 6951487961

Gabriela Ferreira - 7120517367

Ivon Gonsalves - 6784377559

Nathanael Bones - 6751359677

Vanessa Barboza - 6790323404

PELOTAS / RS

SETEMBRO / 2013

Introdução.

Neste trabalho iremos falar sobre o cultivo do arroz, sua importância cenário econômico do estado do Rio Grande do Sul e para o município de Camaquã.

A região onde atualmente está localizado a cidade de Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio camaquã.

O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. A população cresceu

Com a vinda dos imigrantes portugueses, franceses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os indígenas. Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar o terreno na atual localidade da Capela Velha no 8° distrito, requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.

Atualmente o município é cortado pela BR-116 e possui duas áreas de topografias distintas, sendo a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades dedicadas a pecuária e as lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio de soja, milho, feijão, fumo e mandioca. Esta região apresenta também uma rara paisagem composta por cascatas e cachoeiras.

Atualmente a cidade de Camaquã, tem uma população total de 62.764 habitantes, tendo uma área total de 1.679.434 km², sendo que deste total 141.211 ha (hectária) foi semeada na região e obteve uma produtividade de 7.185 kg/ha, tendo uma produção total de 361.725 toneladas bruta de arroz, com um índice de 0,00089 % da safra total do Rio Grande do Sul.

Fonte: © 2013 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

-Indicadores econômicos regional.

Os números acima mostram qua a indústria, onde esta inserido o plantio e o beneficiamento do arroz, é responsavel por aproximadamente 23% do PIB do município. Sendo uma parcela significativa de arrecadação para os cofres do gaverno municípal. Isto mostra a força economica do agronegócio para a região.

-Análise economica sobre o Arroz.

O Rio Grande do Sul é atualmente a quarta economia do Brasil pelo tamanho do Produto Interno Bruto - PIB, chegando a R$ 296,3 bilhões. O Estado participa com 6,7% do PIB nacional superado apenas pelos estados de São Paulo 33,1%, Rio de Janeiro 10,8% e Minas Gerais 9,3%. No que se refere ao PIB per capita, o Rio Grande do Sul também se mantém em uma posição privilegiada, sendo que a economia do estado é baseada na agricultura (Soja, trigo, arroz, milho e outros), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeira, metalúrgica e química). Há também o surgimento de pólos tecnológicos importantes no Estado na década de 90 e no inicio do século XXI, nas áreas petroquímicas e de tecnologia da informação.

De acordo com os dados do Ministério da Agricultura o arroz está entre os cereais mais consumidos do mundo e o Brasil é o nono maior produtor mundial.

A produção está distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso. O cultivo de arroz irrigado, praticado na região Sul do Brasil contribui, em média, com 54% da produção nacional, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro. A recente baixa do dólar também pode barrar uma revalorização dos preços do arroz. No Brasil, a produção de arroz cresceu apenas 1,3% na safra 2012/2013, para 11.746 milhões de toneladas, contra 11.599 milhões de toneladas em 2011/2012. A produção brasileira ficará abaixo do consumo, estimado em 12 milhões de toneladas. O estoque final da safra 2012/2013 está estimado em 2.171 milhões de toneladas (base casca), 2,2% acima das 2.125 milhões de toneladas (base casca) na safra 2011/2012. Entretanto, esses estoques finais previstos para 2012/2013 estão condicionados à confirmação de exportações de 900 mil toneladas (base casca) e importações de 1,2 milhões de toneladas (base casca). As importações brasileiras devem crescer para 1,2 milhões de toneladas em 2012/2013, ficando 12,4% acima das 1.068 milhões de toneladas importadas em 2011/2012. As exportações devem recuar 38,2% para 900 mil toneladas (base casca) em 2012/2013, contra 1.455 milhões de toneladas em 2011/2012, em decorrência do menor saldo exportável, da alta dos preços do arroz em casca no país em relação à safra anterior e do recuo dos preços globais.

-Análise da demanda e oferta do produto.

O relatório de abril de oferta e demanda do departamento de Agricultura dos Estados Unidos – (USDA), divulgou a estimativa da produção mundial de arroz beneficiado em 467,60 milhões de toneladas para a safra 2012/2013, ante os 468,07 milhões de toneladas apontadas no mês anterior. Para