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Brasileiros sem instrução

Seminário: Brasileiros sem instrução. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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A taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (27), em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas.

Esta é a primeira vez que a taxa de analfabetismo aumenta em 15 anos. A última vez que o índice subiu em relação ao ano anterior foi em 1997. A partir de então, o índice vinha apresentando queda constante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do "intervalo de confiança", e não significa necessariamente que o analfabetismo aumentou, e sim que se manteve estatisticamente estável. Para IBGE, só a próxima Pnad poderá confirmar aumento do analfabetismo. "Ao longo do tempo a tendência foi de redução como um todo, com taxas em níveis estáveis entre a população idosa. O resultado de 2012 não é significativo em relação a 2011, pode ter acontecido por conta da amostragem probabilística. No ano que vem é que se vai ver se a taxa permanece estável ou continua na tendência de queda", disse a presidente do IBGE, Wasmália Bivar.

Em nota, o Ministério da Educação afirmou que "o analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012", e destacou que "na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica".

O MEC diz ainda que "na análise dos dados da Pnad deve-se considerar a dificuldade de identificar variações significativas no intervalo de um ano para outro, consideradas a metodologia usada e a natureza do fenômeno medido. Nesse caso, a análise da série temporal apresenta uma visão mais adequada do fenômeno em questão. O Ministério da Educação monitora com atenção os dados de evolução do analfabetismo no país e dará continuidade aos esforços no sentido de romper com o ciclo de produção do analfabetismo".

Brasileiros sem instrução

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), diminuiu o número de brasileiros que não tem nenhuma instrução ou menos de um ano de estudo entre 2011 e 2012. Em 2011, 11,5% da população, o equivalente a 19,1 mihões de pessoas de 10 anos ou mais de idade se encaixam neste perfil. Um ano depois, a situação melhorou um pouco: as pessoas com até um ano de instrução representam 9% da população ou 15,1 milhão.

O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 362.451 pessoas em 147.203 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 196,9 milhões.

Os maiores índices de pessoas de 10 anos ou mais de idade sem instrução se concentram na região Nordeste, seguida por Sudeste. Confira os números na tabela abaixo:

Pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudos

Norte Nordeste

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