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O Relevo Brasileiro E Suas Classificações

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Por:   •  8/11/2012  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  1.267 Visualizações

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O RELEVO BRASILEIRO

O relevo apresenta diferentes formações que são consequências das ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifestam pela dinâmica ou tectônica das placas) e agentes exógenos (associados ao clima da área como as chuvas, ventos e geleiras, que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através de um processo erosivo).

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos se caracterizam pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

No Brasil existem 11 planaltos divididos nos quatro grupos a seguir:

Planaltos em Bacias Sedimentares: constituídos por rochas sedimentares e circundados por depressões periféricas ou marginais.

Planaltos dos Cinturões Orogênicos: originados pela erosão sobre os antigos dobramentos sofridos na Era Pré-Cambriana pelo território brasileiro.

Planaltos em Núcleos Cristalinos Arqueados: estruturas que, embora isoladas e distantes umas das outras, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada.

Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma (escudos):formações antigas da era Pré-Cambriana que possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares.

Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

No Brasil, existem 11 depressões e elas são divididas nos três grupos a seguir:

Depressão Periférica: estabelecidas nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas.

Depressão Interplanáltica: estabelecidas em áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam.

Depressão Marginal: margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas.

Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como, por exemplo, as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.

No Brasil existem 6 planícies divididas em dois grupos:

Planícies

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