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CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA

Trabalho Universitário: CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/9/2014  •  2.855 Palavras (12 Páginas)  •  482 Visualizações

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Introdução

O mundo globalizado nos mostra cada vez mais a necessidade de informações e, para tanto, é necessário o conhecimento básico que possibilita o entendimento de conceitos mais apurados.

Matemática Financeira é o ramo da matemática que se ocupa do estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo.

Seu campo de aplicação são as operações financeiras, entedendo-se como tais as de empréstimo, financiamento, aplicação e investimento.

Seu principal objetivo é fornecer instrumentos matemáticos (fórmulas, tabelas, gráficos, diagramas) que permitam a análise e a comparação de operações financerias e a tomada de decisão quanto a elas.

Este raciocínio é o que norteia a Matemática Financeira que se preocupa com o estudo do valor do dinheiro no tempo, sendo uma base de conhecimento indispensável para o entendimento da Engenharia Financeira e da Análise de Investimentos, pois fornece as ferramentas necessárias ao desenvolvimento das diversas teorias existentes.

Todo investidor busca a melhor rentabilidade de seus recursos, e para que se possa medir o seu retorno faz-se necessária a aplicação de cálculos financeiros que possibilitam a tomada de decisão e a gestão financeira das empresas. Grandes corporações têm investido muitos recursos no desenvolvimento de profissionais capacitados a entender e buscar as melhores

opções de negócios.

Justificativa

Esse trabalho terá como objetivo conceituar sobre as duas formas de capitalização, a simples e composta, além de pontuar suas diferenças.

Irei, também, citar os pontos fortes e fracos de cada conceito, além de sugerir a melhor forma de aplicação na atualidade.

Desenvolvimento

Para Vieira Sobrinho (2000), juros é qualquer remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma mais simplificada, como sendo o

aluguel pago pelo uso do dinheiro. Quem possui recursos pode utilizá-lo na compra de bens de consumo, ou de serviços, na compra de imóveis para uso próprio ou venda futura, pode também deixá-lo depositado para atender a uma

eventualidade qualquer ou apenas guardá-lo na expectativa de uma oportunidade melhor para sua utilização e pode, se assim o desejar, emprestá-lo com objetivo de aumentar seu capital. Ao se dispor a emprestar, o possuidor dedinheiro, para avaliar a taxa de remuneração para seus recursos, deve atentar para os seguintes fatores:

Risco: possibilidade real de o tomador do empréstimo não resgatar o dinheiro;

Despesas: toda despesa operacional, contratual, imposto para a formalização do empréstimo e a efetivação da cobrança;

Inflação: índice de desvalorização do poder aquisitivo da moeda previsto para o prazo do empréstimo;

Ganho: lucro fixado em função das demais oportunidades de investimento, justifica-se pela privação por parte do seu dono, da utilidade do capital. Desta forma pode-se perceber que a receita de juros deve ser suficiente para cobrir o risco, as despesas e a perda do poder aquisitivo do capital emprestado, além de proporcionar certo lucro ao seu aplicador. Do ponto de vista do tomador do empréstimo, a taxa de juros é influenciada pelo uso que fará dos recursos emprestados. A taxa de juros poderá ser tanto maior, quanto for maior o grau de necessidade desses recursos. Se o tomador pretende utilizar o empréstimo em um negócio qualquer, com objetivo de lucro, sua despesa de juros deverá ser menor do que a receita prevista (Vieira Sobrinho, 2000).

Apresenta-se a algumas definições pertinentes ao assunto:

Capital: Entende-se por capital, sob o ponto de vista da matemática financeira, qualquer valor expresso em moeda e disponível em determinada época.

Taxa de Juros: É a razão entre o juros recebidos ou pagos no fim de um período de tempo e o capital inicialmente empregado. A taxa está sempre relacionada com a unidade de tempo (dia, mês, trimestre, semestre, ano, entre

outros).

Capitalização Simples: É aquela em que a taxa de juros incide somente sobre o capital; não incide, pois sobre o juros acumulado.

Capitalização Composta: É aquela em que a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial, acrescido de juros acumulados até o período anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia exponencialmente em função do tempo.

Montante: Também chamado de valor futuro é igual a soma do capital mais o juros referentes ao período de aplicação. Também para Vieira Sobrinho (2000), a capitação simples é aquela em que a taxa de juros incide somente sobre o capital inicial, não incide pois, sobre os juros acumulados. Neste regime de capitalização a taxa varia linearmente em função do tempo, ou seja, se precisa-se converter a taxa diária em mensal, basta multiplicar a taxa diária por 30; e se deseja-se uma taxa anual, tendo a mensal, basta multiplicar esta por 12, e assim por diante. Já a capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial, acrescida dos juros acumulados até o período anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia exponencialmente em função do tempo. A simbologia é: M para montante, C para capital, n para o prazo, i para taxa. Acrescenta-se neste estudo conceitos importantes a saber:

Desconto deve ser entendido como a diferença entre o valor futuro de um título (valor nominal, valor de face ou valor de resgate) e o seu valor atual na data da operação, ou seja , D= S-P, em que D representa o valor monetário do desconto, S é o valor futuro (valor assumido pelo título na data do vencimento) e P, o valor atual. Dentro desta conceituação, o valor do desconto está sempre associado a uma taxa e a determinado período de tempo (VIEIRA SOBRINHO,2000).

Já para o professor Puccini (1995), o conceito de juros pode ser introduzido através das expressões: dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado, ou seja, custo do capital de terceiros colocado à nossa

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