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Consumidores Negros

Por:   •  24/11/2016  •  Projeto de pesquisa  •  4.225 Palavras (17 Páginas)  •  285 Visualizações

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ETEC GUARACY SILVEIRA – EXTENSÃO EE GODOFREDO FURTADO

CONSUMIDORES NEGROS

São Paulo

2016

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ETEC GUARACY SILVEIRA – EXTENSÃO EE GODOFREDO FURTADO

Alunas Marketing

Barbara Meireles

Bruna Karoline

Bruna Lima

Eliane Santana

CONSUMIDORES NEGROS

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Marketing da ETEC Guaracy Silveira Extensão EE Godofredo Furtado para conclusão parcial da disciplina Pesquisa de Mercado.

Orientado pelo Professor Welson

São Paulo

2016

Dedicamos esse trabalho a todas as pessoas que não discriminam e nem desrespeitam o próximo.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, a Deus.

A todos que, diretamente ou indiretamente, fizeram parte deste trabalho, com suas pesquisas, ideias e comentários.

E ao professor pela condução do mesmo.

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RESUMO

Este artigo oferece uma análise sobre o consumidor afro descendente na sociedade brasileira, a análise centrou-se em temas contemporâneos, como a integração do negro no mercado de consumo, suas necessidades, e o que a de maior consumo atualmente, sempre identificando os dados do crescimento de um público carente de reconhecimento empresarial.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................................7

O NEGRO CONSUMIDOR: DA ABOLIÇÃO A CONTEMPORANEIDADE8

MARCAS E ESTUDOS MOSTRAM PODER DE CONSUMO DE AFRODESCENDENTES....................................................................................................12

Pesquisa mostra necessidades destes consumidores12

A BELEZA E AS DIFERENÇAS DO CRESCENTE MERCADO PROFISSIONAL DE CUIDADOS COM O CABELO AFRO 13

Entrevista com Elaine Gerchon, Gerente de projetos da Factor-Kline13

1.        O cabelo é a parte mais importante para a mulher afro...........................................14

2.        Salões de beleza especializados em cuidar do cabelo afro.....................................15

3.        Produtos desenvolvidos especificamente para o cabelo afro..................................15

PESQUISA REVELA QUE NEGROS SÃO OS MAIORES CONSUMIDORES NO BRASIL...............................................................................................................................17

Dados estatísticos gerais....................................................................................................17

CONCLUSÃO.....................................................................................................................19

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................21


INTRODUÇÃO

Este trabalho teve como objetivo apresentar e entender os consumidores negros através de sua história, estilo de vida, inclusão das suas necessidades na sociedade e como o mercado tem se portado diante desse público, pois os dados comprovam que tais são os maiores consumidores do Brasil.

O método utilizado foi a pesquisa por meio da internet que trouxe assuntos complexos sobre o tema em diversos contextos e contato com alguns afrodescendentes, que deu a base para algumas pesquisas realizadas.

O NEGRO CONSUMIDOR: DA ABOLIÇÃO A CONTEMPORANEIDADE

A percepção do negro como consumidor liga-se de maneira significativa ao espaço dado a ele nas mensagens midiáticas e ainda mais, deve-se à maneira como essas mensagens midiáticas o apresentam à sociedade.

O ano de 1988 pode representar um marco no que diz respeito à relação da mídia com o negro, isso porque, “a partir de 1988, a imprensa brasileira deparou-se com novas realidades. A primeira foram os reflexos da redemocratização do país (...) que envolveram a liberdade de imprensa após mais de vinte anos de ditadura militar e de controle sistemático de informação com a censura” (FERREIRA, 2006, p. 82) e somado a este fato, o ano de 1988 marcou o centenário da abolição da escravatura no Brasil (1888-1988), além de ter sido marcado também pela posição da ONU contra a política do Apartheid e a favor da libertação de Nelson Mandela (líder político negro sul africano). Este cenário que se construiu no ano de 1988 foi reforçado ainda pela elaboração da Nova Constituição Federal Brasileira, que passou a apresentar mecanismos legais para combater o racismo (por meio da Lei Caó4, por exemplo).

 Todos estes acontecimentos que marcaram o ano de 1988, tanto em âmbito nacional como internacional, foram favoráveis à construção de um discurso midiático que colocava o negro em debate, e também “levou o Brasil a se posicionar contra o regime da África do Sul e ao mesmo tempo a se posicionar sobre a situação do negro brasileiro e a desmistificar o discurso da democracia racial do país” (FERREIRA, 2006, p. 83).

Esta abertura a discussões que tomavam o negro como centro liga-se diretamente a percepção, por parte das empresas, do negro como consumidor potencial. Desmistificar o discurso da democracia racial desencadeia reflexões quanto aos direitos políticos e econômicos deste negro, assim, tais reflexões cooperam para que se enxergue o negro como um ser que contribui com as atividades políticas e econômicas do país, e, portanto, para que ocorra esta contribuição ele deve assumir (também) o papel de consumidor.

O negro viu-se representado, durante todo o decorrer do século XIX como um corpo escravo, um objeto manipulável e negociável que se configurou como uma mercadoria moldada sob os valores de uma cultura que se julgava superior e que, em decorrência deste julgamento, viu-se no direito de identificar o negro como inferior. Quando representado como corpo-escravo, o negro estava localizado à margem da sociedade, já que sua representação como um agente cultural estava marginalizada. Assim, posicionado fora das definições razoáveis para ser aceito na dinâmica da sociedade brasileira do século XIX, ele não podia consumir, não tinha direito a serviços públicos de saúde e educação, não frequentava locais de lazer, dentre outras restrições.

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