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Contexto Empresarial

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Por:   •  10/10/2013  •  2.736 Palavras (11 Páginas)  •  329 Visualizações

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Atualmente, a dicotomia da administração entre o produtivo e o humano está debilitada, em prol de uma visão holística da gestão organizacional. Essa visão holística refuta os princípios universais da administração pela afirmação de que uma variedade de fatores, internos e externos afetam no desempenho da organização. O fato é que no presente não existe uma única só maneira de administrar e organizar, pois as circunstâncias variam de acordo com o ambiente no qual a organização está inserida.

É neste panorama contingencial, incerto e conivente com um mundo em que a velocidade de mudanças organizacionais está acelerada, que atualmente encontramos os novos arquitetos do pensamento administrativo, do presente e do futuro. Abrangendo diversas áreas específicas, como o marketing, a produção, as relações humanas, os “gurus” da administração realizam uma abordagem interdisciplinar e oferecem elementos teóricos e práticos que procuram fomentar o progresso nos mais variados tipos de organizações.

O grande desafio para o futuro do pensamento administrativo é a integração completa entre a eficiência e a eficácia organizacional. A procura por eficiência, desde os tempos de Taylor, satisfaz os aspectos internos das organizações, com ênfase nos meios de produção, procurando a melhor utilização dos recursos disponíveis com vistas à maximização da relação custo-benefício (MEGGISON et al. 1997, p. 11).

Por outro lado a organização eficaz é aquela capaz de satisfazer a necessidade da sociedade por meio de suprimento de seus produtos e a que alcança seus objetivos através dos recursos disponíveis. A ênfase da organização eficaz está nos resultados, nos fins e não nos meios, e leva em conta os aspectos externos da organização, o ambiente ao seu redor. Uma organização será eficaz se satisfizer os grupos que formam o ambiente externo, como os consumidores, fornecedores, concorrentes e órgãos reguladores. Mesmo uma empresa eficiente pode ser vulnerável e mal sucedida se não considerar a eficácia de seus resultados (BATEMAN e SNELL,1998. P. 58).

Analisar a administração e sua relação com a tecnologia é uma tarefa metódica. É necessário antes de definir o melhor conceito para a tecnologia nas organizações, para posteriormente analisar a gestão tecnológica em si. A expressão “tecnologia” contém numerosos sentidos com amplas conotações, e por vezes o seu verdadeiro significado é difícil de ser precisado. Para muitas pessoas leigas é comum a associação do termo “tecnologia” com bens sofisticados e complexos, como os mais velozes automóveis ou modernos aviões. De fato, essa associação é verdadeira, porém apenas relativa.

No senso comum, pode-se definir a tecnologia como um estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios de qualquer atividade humana. Desta forma, qualquer técnica ou conjunto de técnicas modernas e complexas de um campo particular de esfera humana podem ser encaixados dentro da definição de tecnologia.

Em termos organizacionais a tecnologia é a comercialização da ciência aplicada a um produto, processo ou serviço.

As organizações utilizam alguma forma de tecnologia para executar suas tarefas e atingir seus objetivos. Essa forma pode ser rudimentar, como, por exemplo, as técnicas de extração de produtos agrícolas através de facões manuais, ou sofisticada, como operações bancárias via internet. A tecnologia nas organizações é um instrumento que permite, através da modificação da natureza e das características de bens materiais ou simbólicos, sua transformação em produtos e serviços.

A tecnologia em uma organização, em sua acepção mais restrita, está relacionada à tecnologia mecânica e aos meios mecânicos para a produção de bens e serviços com vistas à substituição dos esforços humanos. Essa concepção mecanicista dá ênfase aos aparelhamentos físicos como indicação de avanço tecnológico, máquinas, equipamentos, etc. Nesta visão a máquina é a mais evidente manifestação física da tecnologia.

Entretanto, associar o progresso da tecnologia à história da máquina é uma simplificação excessiva. As máquinas não passam de aparelhamentos físicos criados pelo avanço do conhecimento científico. A tecnologia envolve aspectos físicos e concretos, como máquinas, equipamentos, instalações, circuitos, etc., mas também abrange aspectos conceituais abstratos, como políticas internas, diretrizes, planos, processos, procedimentos etc. (KAST E ROSENZWEIG, 1992).

Do ponto de vista administração, a tecnologia é algo que se desenvolve internamente nas organizações. Sua formação é baseada em dois pilares: pelos conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre a execução de tarefas, e pelas manifestações físicas decorrentes, que são as máquinas, os equipamentos e as instalações. Estes dois pilares formam um complexo de técnicas que vão possibilitar a transformação dos insumos recebidos pela empresa em produtos e serviços produzidos e ofertados no mercado.

Uma organização eficaz tende a possuir uma estrutura que se adapta ao tipo de tecnologia que a organização apresenta. As empresas alertas enxergam a tecnologia como uma produtora de intermináveis fluxos de oportunidades, entretanto é preciso que administradores fiquem atentos, pois levar vantagem de determinada tecnologia não é fácil.

Várias organizações correm o risco de ingressar com tecnologias novas antes de o mercado estar preparado, bem como permanecer na expectativa e deixar que os concorrentes tomem o mercado.

O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais quanto nas factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. Na Contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pela ordem jurídica e, sob certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa.

O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais – por exemplo, da Economia, da Administração e do Direito – que, entretanto, o estudam sob ângulos diversos daquele da Contabilidade, que o estuda nos seus aspectos quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido

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