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Crédito

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Por:   •  9/5/2013  •  Resenha  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  235 Visualizações

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Na era do crédito fácil, havia uma fila de gente disposta a assinar contratos desse tipo. A Westgate faturava mais de 1 bilhão de dólares por ano. Mas veio a crise, os clientes pararam de pagar e, afogado em dívidas, Siegel pediu concordata. Mais de 6.000 pessoas foram demitidas da empresa.

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Jackie teve de demitir o pelotão de babás que tomavam conta de seus seis filhos (ficou com apenas uma). O jatinho Gulfstream do casal foi tomado pelos bancos e a família foi apresentada às agruras da aviação comercial. Finalmente, a construção de Versalhes foi paralisada e o palácio, colocado à venda.

Mas Siegel se reergueu. Após três anos de fraco desempenho, o mercado imobiliário americano voltou a dar sinais de recuperação e o crédito está irrigando o setor mais uma vez — o que beneficia diretamente a Westgate. A empresa, mais enxuta e bem menor, é hoje bem mais saudável. Siegel diz faturar 500 milhões de dólares por ano e que a empresa nunca foi tão lucrativa. “Abandonamos os bancos e só investimos o que temos condições de quitar com o nosso caixa. Esse é o nosso modelo de negócios atual”, disse o empresário a EXAME.

Apesar do discurso de austeridade, a ascensão, a queda e a nova ascensão do casal Siegel podem ser lidas como uma metáfora da maior economia do mundo nos últimos anos. E a conclusão é: eles não aprenderam nada com a crise. Como não houve ricaço que se dispusesse a pagar 65 milhões de dólares pelo símbolo supremo da ostentação dos Siegel, a mansão encalhou no mercado.

Mas a recente virada na economia também aliviou as finanças do casal, e a família voltou imediatamente aos níveis anteriores de esbanjamento. A propriedade foi reassumida e as obras já recomeçaram. A previsão, agora, é que a casa seja concluída em 2015, quase oito anos após o início de sua construção.

Quando ficar pronta, a mansão será a terceira maior dos Estados Unidos. Perderá apenas para o castelo da família Vanderbilt, construído no fim do século 19, e para a casa de campo do financista Otto Kahn, inaugurada em 1919. Mas, para a alegria dos Siegel, será maior que a casa onde mora o presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama.

Durante a última campanha, Siegel enviou a seus funcionários um e-mail recomendando o voto no rival de Obama, Mitt Romney. Sua mansão terá 8.400 metros quadrados, 65% mais que a Casa Branca — mais um motivo para o republicano rei de Versalhes voltar a sorrir.

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