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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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Por:   •  20/7/2013  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  273 Visualizações

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Desenvolvimento Econômico

Aula-tema 05: Análise Comparativa do Desenvolvimento Econômico da Índia e da China

Ambas as economias dependem fortemente do ambiente económico em geral. A China é sensível aos riscos de quebra da procura externa – mais relevante do que nunca já que a Europa e os Estados Unidos contaram coletivamente para 38% do total das exportações em 2010. Mas a Índia, com o seu grande défice das contas correntes e as necessidades de financiamento externas, está mais exposta às duras condições nos mercados financeiros globais.

A economia chinesa tem se destacado, no período recente, por apresentar, elevadas taxas de crescimento quando comparada às demais economias em desenvolvimento (taxa média de crescimento do PIB igual a 10% nos anos 1990 e 9,4% entre 2000 e 2005).

A economia indiana também vem apresentando, nas últimas décadas, notável desempenho macroeconômico, caracterizado por elevadas taxas de crescimento do PIB (média de 5,7% nos anos 1990 e de 6,3% entre 2000 e 2005), baixa inflação e crescimento expressivo das exportações de bens e serviços, especialmente de serviços relacionados à tecnologia da informação.

Mas a China está a pagar o preço dos agressivos estímulos económicos introduzidos durante o pico da crise imobiliária. O sistema bancário financiou o grosso da despesa adicional e, por isso, está exposta a qualquer deterioração na qualidade de crédito que pode ter resultado desses esforços. Existem preocupações acerca da sustentação dos mercados de propriedades e do crescimento da inflação.

A Índia é mais problemática. Como é a única economia da Ásia com um défice das contas correntes, os seus problemas de financiamento externo dificilmente podem ser levados com leviandade. Tal como a China, o ritmo de crescimento da Índia está a retroceder. Mas ao contrário da China, a alteração da tendência económica é mais pronunciada – o crescimento do PIB caiu aquém da fasquia dos 7% no terceiro trimestre de 2011 e a produção industrial anual declinou 5,1% em Outubro.

Mas o verdadeiro problema é que, em contraste com a China, as autoridades indianas têm muito menor espaço de manobra na política monetária. Para começar a rupia está quase em queda livre. Isso significa que o Banco de Reservas da Índia – que subiu a taxa de juro de referência 13 vezes desde o início de 2010 para lidar com o ainda sério problema de inflação – mal pode dar-se a luxo de abrandar a política monetária. Além disso, o grande défice orçamental de 9% do PIB limita a discricionariedade da política orçamental indiana.

De qualquer forma a China está em melhor forma do que a Índia, nenhuma das economias deverá implodir por si própria. Seria necessário outro choque para desencadear uma quebra brusca do crescimento económico asiático.

CHINA

A desaceleração da economia global não impediu que a China assumisse a posição de 3ª maior economia do mundo, que vinha sendo ocupada pela Alemanha. Mas o país foi afetado tanto a nível interno quanto externo.

As exportações chinesas foram duramente atingidas pela redução da demanda e milhões de imigrantes da zona rural acabaram tendo que voltar para seus vilarejos com o fechamento das fábricas

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