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ESPECIAL PARA O ESTADO

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Por:   •  24/9/2014  •  Tese  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  119 Visualizações

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Os estrangeiros estão chegando

Investidores do exterior focam suas atenções no mercado brasileiro, que enfrentou alguns problemas, mas continua aquecido

Marilena Rocha

ESPECIAL PARA O ESTADO

Com a crise nos Estados Unidos e sua propagação por quase toda a Europa, o mercado imobiliário brasileiro passou, ao longo de 2011, por alguns ajustes, mas continuou aquecido. Tanto que os investidores estrangeiros estão mais e mais focando seus interesses por aqui e uma das maiores franquias americanas já planeja ter 500 imobiliárias espalhadas por todo o território nacional em quatro anos.

O otimismo do setor baseiase em estudos da evolução do mercado imobiliário, incluindo uma pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire, sigla em inglês), que dá como certo o fato de o Brasil estar bem próximo de ocupar a segunda colocação no ranking de melhor mercado imobiliário do mundo em termos de atração de investidores estrangeiros, ficando atrás somente dos Estados Unidos.

Nova York ainda é a primeira colocada no ranking das localidades que mais atraem investidores estrangeiros. Mas cidade de São Paulo deu um salto considerável, passando do 26º lugar registrado em 2011 para o quarto lugar este ano. Superou todas as capitais europeias e também dos países que integram os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Tal desempenho é atribuído às garantias legais em vigor e a eventos, sobretudo esportivos, além o seu crescimento econômico.

Há quatro anos operando em solo brasileiro, a Century 21 Brasil Real Estate tem 693 corretores, 151 lojas (das quais 76 já comprando e vendendo imóveis), 75 em fase de instalação e outras 72 franquias podem ser confirmadas até dezembro. "Até 2016 teremos 500 lojas. Afinal, a média de crescimento da empresa em 2011 foi de 300% em relação a 2010", comemora o presidente da Century 21, Ernani Assis. Ele atribui o sucesso justamente ao fato de o mercado imobiliário brasileiro continuar em ascensão, de aumentarem as facilidades na obtenção de crédito e ao déficit habitacional ainda grande. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País ganha a cada ano 1,5 milhão de novas famílias.

Presente em 73 países com um total de 8.804 agências e 121 mil corretores, a Century 21 já tem representantes em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, atuando sobretudo (60%) em áreas do interior, exceto em São Paulo, onde 16 das 31 franquias operam na capital. "A nossa grande preocupação é eliminar as operações informais no País, pois só erradicando esse formato é que conseguiremos dar maior segurança para um negócio financeiro rentabilizado, ou seja, elevar o nível das negociações." Segundo Assis, nos Estados Unidos, somente 14% das transações imobiliárias dispensam a participação de um corretor de imóveis. "Aqui, 60% das transações são feitas entre pessoas físicas. Então, o que a gente quer é incentivar uma legislação mais justa para proteger o consumidor. Na Espanha é crime fechar um negócio imobiliário sem a intermediação de um agente imobiliário."

O melhor negócio, entende o presidente da Century 21, é o que concilia os interesses das duas partes. "Não buscamos uma queda de preços, mas sim uma acomodação. Ou seja, ninguém deve sair prejudicado numa transação de compra e venda de um imóvel. Deve haver um equilíbrio. Nossos corretores representam os dois lados e é assim que funciona no mundo todo. Por isso, multiplicamos por dois o número de transações que realizamos. Foram 768 mil imóveis usados no ano passado, mas consideramos que atendemos a 1.536.000 famílias." A procura por imóveis usados cresce porque o preço do metro quadrado do lançamento cada vez mais se aproxima do valor cobrado pelo metro quadrado do imóvel pronto. A diferença de até 40% já é coisa do passado, o que se atribui à elevação dos preços dos terrenos e custos altos da mão de obra qualificada cada vez mais escassa. De maneira geral, os preços praticados ao longo do ano obedeceram às diferenças regionais preexistentes: o Sudeste registrou em média 29% de ajuste positivo em relação ao Nordeste e o Sul exibiu preços 12% mais baratos do que o Sudeste. Em São Paulo, o tíquete médio ficou em quase R$ 900 mil, mas, no Sudeste como um todo, a predominância foi de dois quartos por R$ 445 mil, ao passo que a preferência no Nordeste foi por três dormitórios por R$ 312 mil (tíquete médio) e, no Sul, três quartos por R$ 396 mil.

Assis destaca ainda o fato de a Century 21 ser a única franqueadora internacional que não cobra royalties. "A maioria cobra 7% sobre o faturamento bruto. Nós cobramos apenas uma pequena taxa fixa, mas não ficamos sem receita porque oferecemos uma série de serviços dentro do mesmo ponto de venda, de crédito imobiliário e seguros a leilão de imóveis privados. A pessoa compra um imóvel, por exemplo, e ali mesmo já contrata a mudança ou até mesmo profissionais para pequenas reformas.

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