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Economia Brasileira

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Por:   •  17/3/2015  •  3.114 Palavras (13 Páginas)  •  261 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo mostrar o mercado de varejo no ramo vestuário no Brasil, aplicando o conhecimento adquirido nas aulas de economia.

Esse mercado foi escolhido por se tratar da importância do varejo no cenário econômico brasileiro que vem sendo cada vez mais reconhecida e destacada. Além de gerador do maior número de empregos formais no País, o setor exibe especialmente nos últimos quatro anos, números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização.

O varejo no Brasil começa a tomar novos rumos com a estabilização da moeda e a inevitável globalização. Em 1994 a afirmação do Real como moeda forte fez com que o foco das atenções tomasse novo direcionamento. Antes se pensava apenas em volume, preço e prazo de pagamento, ou seja, uma estratégia pura e simplesmente voltada à gestão interna.

Com a estabilização da moeda, a gestão foi obrigada a tornar-se mais abrangente, tendo que se preocupar, também, com a concorrência crescente, principalmente em função de o mercado interno ter despertado o interesse de investidores externos, bem como a mudança de comportamento do consumidor, pois, como os preços já não sofriam tantas oscilações, ele agora poderia idealizar um bem e mensurar quanto tempo seria necessário para adquiri-lo. Dessa forma, os varejistas tiveram que pensar em vender o que o consumidor gostaria efetivamente de comprar e não mais o que eles tivessem em volume e decidissem vender.

QUANTO SE COMPRA E QUANTO SE VENDE?

De acordo com o artigo publicado pela FGV no site administradores.com em julho de 2013: “o trabalho intitulado Análise da Estrutura Setorial da Cadeia Têxtil Brasileira e Perfil de Consumo de Artigos de Vestuário mostra que, em 2012, o valor das vendas industriais dos segmentos têxtil e de confecções foi de R$ 46,5 bilhões. Esses dois elos da cadeia empregaram pouco mais de 1 milhão pessoas. No varejo, o nível de emprego em 2012 foi de 670 mil pessoas. Entre 2007 e 2012, o segmento de confecção apresentou crescimento de 8,9%, sendo que o volume de vendas do varejo de artigos têxteis e de vestuário cresceu 3,9% ao ano em média.”

Os indicadores acima nos mostram que o setor têxtil e de confecções trabalha em sua plena capacidade.

A preocupação em estar na moda foi o que mais impulsionou o mercado na compra de peças de vestimenta, por este fator ser um requisito básico, abrange todas as classes sociais e sexos, pois os homens têm se preocupado com seu estilo tanto quanto as mulheres, porém o aumento mais significativo tem se notado nas classes mais baixas B e C.

O aumento no consumo destes serviços se deve a grande oferta de mercado, já que quanto mais se vende mais se consome, este mercado promissor independe da crise ou não.

COMPORTAMENTO DO MERCADO CONSUMIDOR

Com relação ao desempenho do mercado de vestuário, observamos que a venda do comércio varejista, avançou de forma significativa no mês de dezembro. Em volumes físicos o avanço foi de 83,3% sobre o mês anterior e, em valores de venda, de 85,0%. No acumulado do ano, de janeiro a dezembro de 2013, houve alta de 8,8% nas receitas e de 3,5% nos volumes em peças comercializadas.

Por sua vez, a produção nacional destes artigos, em número de peças confeccionadas, apresentou um recuo de 37% em dezembro, quando comparado ao mês de novembro de 2013, o que é normal nesta época, pois marca o período de lançamento de coleções e férias coletivas no setor. No acumulado do ano, porém, o resultado voltou a ser negativo, com queda de (-) 2,9% em 2013, sobre o montante produzido em 2012.

As importações brasileiras de roupas, por sua vez, apresentaram crescimento de 5,3% em dezembro, acumulando alta de 9,1% no ano, em seus valores em dólares. As exportações também obtiveram alta de 7,9% no mês de dezembro, em relação ao mês anterior, embora no ano acumulado do ano tenham registrado nova queda, desta vez de (-) 2,7% (em dólares).

Fontes: IEMI / IBGE / SECEX

(1) dezembro 2014 / novembro 2014

(2) janeiro-dezembro 2013 / janeiro-dezembro 2012

INFLUÊNCIA DA ECONOMIA SOBRE O RAMO DE NEGÓCIO ESCOLHIDO

As recentes medidas do governo Brasileiro de redução das taxas de juros associadas a um cenário de inflação baixa e aumento de renda da população são elementos positivos de crescimento de diversos setores da economia nacional, principalmente do varejo, que sofre impacto direto dessas variáveis. A participação do comércio varejista, de 2007 a 2011, comparado ao PIB aumentou significativamente de 19% para 24% e a tendência, mesmo com o desaquecimento da economia, é que continue crescendo em participação, visto que, todavia 1/3 de nossa população faz parte das classes D e E. O aumento de renda e a inclusão de 60 milhões de pessoas nas classes A, B e C provocará impacto significativo no varejo do Brasil.

Paralelamente, uma série de outras forças influencia de forma significativa o comércio. Entre elas, podemos destacar o crescimento de regiões historicamente menos desenvolvidas como Nordeste, o crescimento das cidades médias, o aumento das classes A e B de maior poder aquisitivo, o surgimento e consolidação de novos canais de venda (m-commerce e e-commerce) e o aparecimento de novas gerações com perfis comportamentais e de consumo (gerações Y e Z).

O brasileiro também tem adquirido novos hábitos de consumo e o surgimento de novas tecnologias tem facilitado o surgimento de canais de venda que ocupam parte do espaço antes destinado aos canais físicos tradicionais de varejo em ruas, galerias e shoppings. O varejo está sendo impactado e isso pode ser comprovado através do aumento do e-commerce a taxa de crescimento anual de 31% entre 2007 e 2011, enquanto o varejo de forma geral cresceu 16% no mesmo período. Tal canal de venda continuará em crescimento, pois a penetração de internet ainda está em crescimento, assim como o tempo de navegação e o aumento do nível de confiança dos consumidores quanto a compras online.

Mesmo com a aquisição de novos hábitos de consumo e o surgimento de novas tecnologias de comunicação, o varejo tradicional se manterá como principal fonte de venda de mercadorias, e seus diferentes canais (lojas de conveniência, megastores, lojas de bairro, entre outros) continuarão a ser impactados pelos novos hábitos de consumo, disponibilidade

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