Empresa Nó Direito

Baseada na minha experiência, estamos desacostumados a trabalhar com empatia, planejamento, e até mesmo parceria, seja no ambiente de trabalho ou até mesmo na nossa vida pessoal, cabe a nós fazermos esta reflexão. É fato que diante a um novo desafio, poucos são os que pedem ajuda, compartilham ideias, ouvem outras opiniões ou até mesmo trocam experiências já vividas, sejam elas positivas ou negativas, que fazem parte do negócio.

É preciso mais que um objetivo comum, é alguém para planejar, organizar e controlar. Fazer é importante sim, mas nunca antes de planejar e oque o cliente espera. Identificar suas necessidades e seus desejos antes de achar que o que nós achamos que é o ideal para nós, também seja para o cliente, ocasionando em cliente insatisfeito.

Fala-se muito sobre a missão, visão e valores, muito se prega sobre a ética, mas são poucas as empresas que realmente se preocupam com o cliente e suas necessidades. Atualmente estamos mais focados e preocupados com os processos corporativos, com os prazos estipulados e até mesmo com as concessões merecidas pelos nossos clientes.

O que se vê atualmente são empresas investindo em ações distantes da real necessidade do cliente, nem se quer entender melhor qual o seu desejo em relação ao produto/serviço. Às vezes nem mesmo o cliente sabe de fato o que ele quer, ou até mesmo possui uma ideia preconcebida, que cabe a nós identificar as oportunidades e mostrar as opções, traçar objetivos claros diante do que foi diagnosticado e de perceber qual a necessidade de se quer sanar.

Estamos acostumados com a atual forma de organização, mais conhecida como a estrutura piramidal, esta que é controlada pelo autoritarismo, distanciamento e desconfiança que são fatores que não só prejudicam a qualidade dos serviços prestados do trabalhador e sua produtividade, como também tendo que gerenciar os conflitos com seus próprios consumidores podendo chegar a tal ponto de ter um fracasso precoce da empresa.

A estrutura horizontal, mais conhecida como a das equipes auto gerenciáveis, são um novo modelo de gestão para a organização, essa nova forma de trabalho encurta as distâncias entre as áreas, reduz as operações burocráticas e aumenta a velocidade de informações e tomadas de decisões. Baseadas em foco e clareza as pessoas se sentem parte do negócio e entende que o negócio tem que gerar resultado sempre. Com este novo modelo de gestão as pessoas se sentem motivadas e líderes capazes de solucionar situações contingenciais e identificar oportunidades de inovação para a empresa.