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Fichamento Sobre O Futuro Do Varejo

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Por:   •  9/5/2014  •  2.343 Palavras (10 Páginas)  •  526 Visualizações

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Mercado & Consumo: O presente e o futuro do varejo

Alberto Serrentino; Alexandre Horta; Eduardo Macedo; Luiz Goes; Marcos Sardas.

Editora: Gouvêa de Souza (GS & MD) / 2007

CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE NO VAREJO

(Marcos Gouvêa de Souza)

“O negócio do varejo está ficando cada vez mais complexo e entender e antecipar movimentos fica cada vez mais difícil.

Para ampliar sua relação com os consumidores, potencializando a área de vendas, e pela crescente dificuldade em se manterem competitivas nas áreas de moda e vestuário, lojas de departamentos na Europa estão ampliando as áreas de alimentos. Não no sentido de abastecimento puro e simples, mas concentrando-se nas categorias ligadas ao consumo gourmet e nas soluções de produtos prontos ou semiprontos. No caso do consumo gourmet, focam produtos, categorias e marcas, inclusive próprias, de maior valor agregado, para consumo local ou levar para casa.” (Pág. 18)

“De forma geral, busca-se otimizar a presença constante desses consumidores nas lojas e o conhecimento e seus hábitos de consumo para desenvolver relacionamentos e aumentar receitas e resultados, já que serviços não são estocados, não têm quebra e as margens são mais interessantes. Além de proporcionar vendas adicionais com um mínimo de novos investimentos.” (Pág. 19)

“As redes especializadas buscam diferenciar-se num universo de constante e ampliada competição. Em alguns casos, aprofundando a especialização, com foco ainda mais específico ou, através da ampliação da integração vertical, envolvendo-se com a produção de alimentos ou confecções como forma de melhorar margens e assegurar ao consumidor um padrão de qualidade superior.” (Pág. 19)

A RENOVAÇÃO DO SHOPPING CENTER

(Alberto Serrentino)

“A indústria de shopping centers nos Estados Unidos passa por fortes questionamentos, após décadas de expansão vigorosa. O consumidor americano vem incorporando crescentemente a conveniência como atributo fundamental na percepção de produtos, marcas, lojas e espaços comerciais. Somado a esse fator, há uma forte orientação a valor, gerada pela desaceleração da economia do país.

Assim, assiste-se à explosão dos formatos de descontos (lojas de departamento de descontos e supercenters, como Wal-Mart e Target; clubes de compra, como Costco e Sam’s Club; novos formatos de lojas de departamentos, como Kohl’s; home centers, como Home Depot e Lowe’s.)” (Pág. 27)

“A ampliação de sortimentos de algumas operações (notadamente Wal-Mart) vem transformando-as em verdadeiros shopping centers em uma loja só, com o atrativo de unir alimentos e não-alimentos em um mesmo espaço.”(Pág. 28)

“As vendas nas lojas de desconto cresceram 5,7%, 5,1% e 4,6% em 2004, 2003 e 2002, enquanto as lojas de departamentos tradicionais (típicas âncoras de shopping) tiveram 0,5%, -1,6% e -0,7%, respectivamente” (Pág. 28)

“Na realidade brasileira, já há sinais de saturação nos grandes centros, falta de espaços nas regiões centrais e dificuldade para integrar operações de varejo de baixo custo, devido aos custos de ocupação elevados. A indústria terá de desenvolver a mesma competência que o varejo de alimentos e operar multiformatos.” (Pág. 28)

“O desenvolvimento de formatos de varejo de grande superfície e auto-serviço, com maior agressividade comercial e baixos custos de operação (magazines especializados em moda, home centers, clubes de compras, lojas de eletrodomésticos e móveis), deverá ser integrado em formatos de de shopping centers descentralizados, pois está se tornando uma alternativa cada vez mais importante para os consumidores brasileiros.” (Pág. 28)

“De outro lado, a crescente densidade populacional dos grandes centros, o aumento do transito e a falta de tempo levarão a uma demanda por alternativas voltadas para a conveniência e alinhadas com estilos de vida.” (Pág. 29)

“Grandes varejistas de alimentos chegam a operar seis formatos de lojas diferentes (hipermercados, hiper compacto, superstore, loja de vizinhança, hard discount e loja de conveniência). Os grandes operadores de shopping centers brasileiros precisam desenvolver a mesma competência para criar espaços de expansão futura.” (Pág. 29)

O VIGOR DO LUXO E O NOVO LUXO

(Alberto Serrentino)

“O mercado de luxo vem crescendo vigorosamente há mais de uma década em todo mundo. Apesar de ter sido afetado pela retratação no turismo internacional após os atentados de 11 de setembro de 2001, manteve sua trajetória de expansão. Nos últimos anos, a retomada na economia americana, a recuperação de novos-ricos em mercados emergentes (sobretudo Rússia e China) vêm dando novo impulso para a indústria.” (Pág. 32)

“É difícil definir o mercado de luxo, pois trata de um conceito transversal, que passa por setores como moda, acessórios, jóias, relógios, alimentos, bebidas, veículos, cosméticos. Serviços e turismo. Se o conceito for restrito às categorias convencionalmente associadas ao luxo (moda, beleza e jóias), estima-se que seja um mercado de cerca de US$ 200 bilhões em âmbito global. Ou seja, algo próximo do varejo brasileiro inteiro.” (Pág. 33)

“Os atributos que sempre alavancaram o consumo de luxo são status, afirmação social, ostentação, exibicionismo e culto às marcas. Nos últimos cinco anos, vêm ocorrendo mudanças significativas nos padrões de comportamento ligados ao luxo, particularmente nos mercados mais maduros. O consumidor passa a buscar a qualidade superior, a possibilidade de ter menos produtos com mais qualidade e autogratificação. O consumo de luxo deixa de ser para outros (exibicionismo) e passa a ser para si mesmo (indulgência).” (Pág. 33)

“Outra mudança relevante diz respeito a própria definição de luxo, que passa a ser um conceito subjetivo. Surge o Novo Luxo, caracterizado como um elemento pessoal e que pode significar passar um dia em um day-spa, tomar café no Starbucks, degustas uma garrafa de vinho nobre com amigos, comprar um perfume e grife global, consumir hortifrutigranjeiros orgânicos ou presentear-se com um acessório de marca.” (Pág. 33)

“O luxo passa a ser elemento de atitude e refinamento no gosto pessoal e desvincula-se de rótulos

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