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Fichamento: O Futuro do homem na era eletrônica

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  811 Palavras (4 Páginas)  •  359 Visualizações

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MCLUHAN, Stephanie & STAINES, David. “O futuro do homem na era eletrônica”. In: McLuhan por Mcluhan. 1965.

O capítulo trata de uma entrevista feita pelo crítico literário Frank Kermode. Frank entrevista McLuhan em seu programa de TV, logo após ter sido publicado seu livro “Para compreender os meios de comunicação: as extensões do homem”.  Kermode é claramente familiarizado com as ideias de McLuhan e as argumenta durante a entrevista.

Segundo o autor, as tecnologias são como extensões de nosso próprio corpo, nossas possibilidades físicas e morais. Como por exemplo: a roupa como extensão da pele, a televisão extensão dos olhos e ouvidos, o computador de nosso cérebro e assim por diante. McLuhan define como tecnologias essas amplificações de capacidades.

Para McLuhan, as tecnologias criam ambientes, isto é, toda tecnologia arranja padrões de associação humana e cria um novo ambiente muito sentido nas variáveis relações e padrões sensoriais. Além disso, toda tecnologia possuí suas regras básicas.

A escrita transformou muitos hábitos e processos sociais já por volta de 3000 a.C. Contudo, McLuhan afirma que um dos efeitos mais evidentes da escrita foi o início da arquitetura. Com ela tornou-se possível a criação de ambientes fechados e protegidos, em vez das cavernas e iglus feitos com peles de animais. Isto se deve porque a escrita proporcionou formas de organizar e intensificar o fator visual.

Kermode pergunta a Mcluhan quais seriam os impactos da invenção da máquina impressora. O canadense explica que ela criou o que chamamos de nacionalismo. Pois as antigas formas manuscritas não era eficientes para criar um público da mesma forma que a impressora poderia criar. Isto é, público homogêneos, unificados e leitores.

O entrevistador argumenta que a liberdade de expressão, assim como a liberdade do indivíduo, é essencialmente uma questão tipográfica que poderia desaparecer no outro tipo de cultura que estariam iniciando. McLuhan afirma, e propôs que já teria acontecido de fato. Kermode então, retruca dizendo que toda a fase da arte e da poesia, que pertence a cultura tipográfica, poderia terminar. Com isso, o autor diz que esta pode oscilar.

O “profeta da globalização” diz que uma nova tecnologia tende a substituir o conteúdo da velha tecnologia. E, além disso, cita a “tecnologia de Gutenberg”. Esta é uma fase histórica que é determinada pela invenção da imprensa e deu origem a grande parte da revolução mecânica. McLuhan vai além, e diz que Gutenberg foi a última fase da revolução neolítica.

McLuhan reafirma que as tecnologias são extensões do corpo citando a eletricidade. Ele diz que a eletricidade, ou eletromagnetismo, são uma extensão do sistema nervoso. E, acima de tudo, um sistema de informação.

Sobre “O meio é a mensagem”, (MCLUHAN, 1965) “parece-me que é mais apropriado dizer que qualquer meio, seja ele rádio ou a roda, tende a criar um ambiente humano inteiramente novo.”

Para o autor, a televisão é vista como uma forma de cinema e possuí muitas características que passam despercebidas. Esta não tem obturador e nem tira fotos, porém, ela manipula. Como o rádio, ela capta, mas capta o ambiente e o manipula. O efeito da TV é icônico, ou seja, ela molda mais por contornos do que por pequenos instantâneos. E, além disso, contém qualidade visual baixa e qualidade tátil muito alta. Por isso, McLuhan chama a televisão de “meio de comunicação tátil”. Ele afirma, também, que a TV é muita mais seletiva e abstrata do que a câmera fotográfica.

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