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Financiamento De Projetos De Investimentos: Quais As Formas Existentes De Financiamento De Um Projeto, Considerando Fontes De Terceiros?

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Por:   •  11/2/2015  •  3.289 Palavras (14 Páginas)  •  698 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A aventura do desenvolvimento de uma atividade empresarial envolve as paixões e o desejo de quem se arrisca a exerce-la, pois além de envolver vidas, envolve principalmente o fator risco. São exercidas com o objetivo da geração de riquezas através da construção de negócios e desempenho de atividades necessárias ao desenvolvimento e adaptação dos hábitos culturais e de subsistência dos seres e suas comunidades.

Após a instauração do atual modelo de capitalismo e de sua consolidação como sistema de regras a regular as comunidades existentes e o relacionamento entre elas, desenhou-se através de séculos, cenários de grandes inovações industriais, tecnológicas e de infra-estrutura, de tal forma que as atividades empresariais exercidas se tornaram organizações que produziam e geriam negócios com capacidade de crescimento continuo, de acordo com o tamanho de seus mercados.

Com a tendência de crescimento continuo, as organizações se profissionalizaram e investiram em gestão de seus negócios e inovação, o que permitiu a expansão e a busca por novos mercados consumidores.

Este ciclo de crescimento e a necessidade de novos investimentos financeiros em negócios de escala cada vez maiores, levou aos gestores a estudar diversas ferramentas no intuito de controlar, analisar e planejar suas atividades de negocio. Desta forma se originou o conceito de Projetos.

Projetos são ciclos individualizados de execução da atividade empresarial, divididos em células e em espaços de tempo para realização definidos, podendo se repetir ilimitadamente no tempo. Este conceito foi desenvolvido com intuito de que a quantidade geração de riquezas proporcionada pelo exercício da atividade fosse estudada e controlada, objetivando a maximização da eficiência e dos resultados alcançados.

Este conceito permitiu também o aprofundamento dos estudos no principal componente da atividade empresarial, o risco.

Mesmo os apaixonados pelo próprio negocio sentiram a necessidade de avaliar os benefícios do crescimento ou do lançamento de novos negócios, ligados a necessidade de expansão e investimentos financeiros constantes e controlar o potencial de risco envolvido, além de mensurar a expectativa de retorno dos recursos investidos.

Nos dias atuais, parte essencial da atividade empresarial, da expansão desta ou lançamento de novos negócios são os estudos de viabilidade do negócio, que perpassa pelo planejamento estratégico do negócio e do mercado em que está inserido, avaliação dos riscos envolvidos (mercado, operacional e negócio), estimativa do volume de capital necessário para investimento inicial e posteriormente para operacionalizar este negocio, e por fim, estimativa de quanto será o retorno do negocio em relação aos investimentos ao longo do tempo.

Aprofundando no tema viabilidade de negócios, e principalmente no objetivo principal deste que é o retorno sobre o capital investido e os riscos envolvidos, focaremos neste trabalho a parte financeira da viabilidade, ou ainda, da maximização dos retornos sobre o capital investido.

Ao se chegar no resultado esperado para retorno de um determinado negócio, seja ele novo ou já existente, devemos determinar se este é satisfatório ou não. Além de envolver os desejos individuais de cada acionista esta discussão pode e deverá ser mais profunda. O que poderia determinar a satisfação de retorno obtido por um investidor é a comparação de qual retorno teria realizando esse investimento em outros negócios. Para tanto também é necessário uma avaliação e comparação dos riscos envolvidos em cada investimento para a tomada do retorno.

Esta teoria da seleção de portfolios foi desenvolvida por Markowitz em 1952. O mesmo autor propôs o modelo da média-variância, onde assume que o investidor é avesso ao risco e só irá aceita-lo proporcionalmente ao aumento do retorno obtido, de acordo com perfil individual de cada um. Ainda, o modelo apresenta uma função de utilidade quadrática, para descrever a preferência da relação risco/retorno do investidor, assumindo que para este interessa apenas o retorno médio obtido e o desvio padrão (risco) a que a diversificação desta carteira está submetida.

A partir do desenvolvimento desta teoria, surgiram vários estudos a respeito da eficiência de investimentos (carteiras), e posteriormente foi desenvolvido um modelo de equilíbrio para o custo de investimento dos ativos denominado modelo de precificação de ativos de capital ou CAPM. Este modelo leva em consideração o risco inerente ao negocio analisado, premiando o risco através de um fator B (beta), que é determinado analisando o ativo e a comparação com as empresas do mercado ao qual está inserido.

Desta forma o custo do capital investido será o soma entre o retorno que seria obtido em um investimento livre de risco e o spread da média paga pelo mercado na atividade empresarial do investimento em análise multiplicado pelo fator de risco analisado do negócio.

Ao se determinar o custo do capital do investidor, e em função da diversidade de fontes de investimento que se pode ter um negócio, que a partir daqui chamaremos de Projeto, surgem diversas questões a serem discutidas para analisar o retorno obtido e a viabilidade de um projeto.

Além dos custos normais de operacionalização do projeto, o custo do capital investido para a realização do negocio deve ser analisado, objetivando a redução dos custos (neste caso custo financeiro) e a maximização dos resultados do projeto, e vislumbramos então a importância do estudo da estruturação de capital e financeira de um projeto para sua viabilização.

Segundo Lemes Junior et al. (2002, p.233), “Estrutura de capital é a combinação de todas as fontes de financiamento de longo prazo, dívida ou capital próprio, utilizada pela empresa”.

Já a estruturação financeira diz respeito não somente a utilização de capital de longo prazo, mas também recursos de curto prazo na captação de recursos financeiros.

Existem em análise mais profunda diversas formas captação de recursos de investimento para viabilização de um projeto. Este recursos podem ser de acionistas (capital próprio) ou podem ser de terceiros. Sendo de terceiros, podem ser recursos de prazo inferior a 365 dias (curto prazo) ou superior a este prazo de pagamento (longo prazo).

Para os recurso de curto prazo podemos ter recursos de fontes não onerosas, com custos de financeiros mais baratos, podendo citar fornecedores e clientes. Também podem ser utilizadas fontes onerosas, que normalmente são bem mais caras. No entanto, fontes de curto prazo normalmente são utilizadas para financiar a operação

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