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Fraudes Contabeis

Artigo: Fraudes Contabeis. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/9/2013  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  742 Visualizações

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Parmalat - a cúpula da multinacional italiana praticou nos últimos anos o mais clássico dos crimes do colarinho branco, que consiste em maquiar o balanço. A empresa aparentemente sobrevalorizava seus bens de forma a obter lucros contábeis mais elevados que os verdadeiros. Forjando resultados satisfatórios, a Parmalat se habilitava a novos créditos junto aos bancos, financiando assim sua política agressiva de crescimento.

A aparência de empresa sólida permitiu à companhia captar empréstimos de 5 bilhões de dólares nos últimos três anos. O mundo da Parmalat caiu quando ela não foi capaz de honrar uma dívida de alguns milhões de dólares. Em pouco tempo, ficou evidente que os bons números só existiam no papel. Agora que os balanços começam a ser analisados com lupa, o rombo vem se materializando. A dimensão exata ainda é desconhecida, mas as primeiras estimativas apontam para um buraco que pode chegar a 12 bilhões de dólares – o mesmo desencaixe detectado na quebra da empresa de telefonia WorldCom e maior do que os 9 bilhões de dólares apurados na Enron, a distribuidora de energia com sede no Texas. Essas duas gigantes americanas foram à lona no começo da década.

http://veja.abril.com.br/070104/p_074.html

Carrefour - Antes de demitir os principais executivos de sua filial no Brasil, por causa do rombo de R$ 1,2 bilhão descoberto nos balanços, a matriz da rede francesa Carrefour já havia dispensado os trabalhos da consultoria Deloitte. Esta, com sede em Londres, era responsável pela auditoria dos balanços do Carrefour no Brasil desde 2003, tendo sido substituída pela KPMG. No início do ano, depois de identificar problemas nos números locais, a matriz pediu explicações e uma solução para o caso. Como não houve uma solução satisfatória, em abril de 2010 o contrato com a auditoria foi rompido.

Constatado que os problemas se deviam à má gestão em relação às práticas contábeis adotadas na filial, a matriz ampliou o contrato com a KPMG, para fazer também uma auditoria externa.

Foi o segundo caso de fraude contábil em que a subsidiária brasileira da Deloitte se envolve no país este ano. Há um mês, ela apareceu como pivô da descoberta de um rombo de R$ 2,5 bilhões no banco PanAmericano, cujos balanços auditava.

http://oglobo.globo.com/economia/carrefour-ja-dispensara-auditoria-de-filial-no-pais-2916448#ixzz2exVwE8Cs

Banco Panamericano - O rombo no Banco Panamericano, é o resultado de um acúmulo de irregularidades contábeis desde meados de 2006. O banco inflava seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. A maquiagem permitiu que o valor da empresa fosse incrementado antes da abertura de seu capital, em novembro de 2007. Mas não pode blindá-lo contra a crise de crédito em 2008. No ano seguinte, o Panamericano teve 49% de seu capital votante comprado pela Caixa Econômica Federal. O impressionante é como irregularidades tão grandes passaram pelo crivo de tantas instituições e por que só foram descobertas este ano pelo Banco Central. Isso é o resultado de ativos e créditos fictícios registrados por diretores do Panamericano supostamente para inflar os resultados da instituição e, suspeita-se, melhorar os bônus

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