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GESTÃO FINANCEIRA

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Por:   •  27/11/2013  •  Seminário  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  327 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Índices de Liquidez

A análise de liquidez ou da capacidade de solvência de uma empresa é realizada através do cálculo e interpretação dos índices de liquidez. Adicionalmente, deve-se complementar o estudo com o cálculo dos ciclos financeiro e operacional da companhia.

Os índices de liquidez normalmente empregados são: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata. Todos eles relacionam bens e direitos com obrigações da firma, por intermédio de uma simples operação de divisão. Embora não seja a melhor definição, costuma-se dizer que os índices de liquidez medem “o quanto a empresa tem para cada unidade monetária que ela deve”. Passaremos às particularidades de cada um dos quatro índices citados.

O Índice de Liquidez Geral (ILG) é calculado a partir da divisão da soma dos ativos circulante (AC) e realizável a longo prazo (RLP) pela soma dos passivos circulante (PC) e exigível a longo prazo (ELP). Sua função é indicar a liquidez da empresa no curto e longo prazo, por isso o nome Liquidez Geral. Uma observação importante é que alguns valores registrados no RLP podem ser dificilmente “realizáveis” na prática, como, por exemplo, determinados depósitos judiciais, os quais deverão ser excluídos do cálculo do ILG.

Liquidez Geral (LG) Ativo Circulante + Ativo real. L.P.

Passivo Circ. + Passivo exig. L.P.

A simples divisão entre ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC) produz o Índice de Liquidez Corrente (ILC), que reflete a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. O crescimento exagerado das contas a receber, principalmente quando ocasionado por aumento de inadimplência, ou ainda a avolumação dos estoques, devido a falhas em linhas de produção ou obsolescência, devem ser expurgados do cálculo desse índice.

Liquidez corrente (LC) Ativo circulante

Passivo circulante

O Índice de Liquidez Seca (ILS) tem como objetivo apresentar a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo sem levar em conta os estoques, que são considerados como elementos menos líquidos do ativo circulante. Após retirarmos os estoques do cálculo, a liquidez da empresa passa a não depender de elementos não-monetários, suprimindo a necessidade do esforço de “venda” para quitação das obrigações de curto prazo.

Liquidez seca (LS) Ativo circ. – Estoques

passivo circulante

Continuando o raciocínio do Índice de Liquidez Seca, o Índice de Liquidez Imediata (ILM) elimina também a necessidade do esforço de “cobrança” para honrar as obrigações. Com o desenvolvimento do mercado de crédito, esse índice passou a ter pouca relevância na maior parte das empresas. Nos dias atuais, não é aconselhável manter disponibilidades muito elevadas, deixando de investir na própria atividade.

Liquidez imediata (LI) D i s p o n í v e l

Passivo Circulante

Os índices de liquidez são, a grosso modo, interpretados da forma “quanto maior, melhor”. O ponto chave para todos eles ocorre quando o resultado da divisão é igual a 1 (um), indicando que a empresa “possui” uma unidade monetária para cada outra devida. Esse ponto não pode ser considerado como o ponto de equilíbrio. Para defini-lo, devemos primeiramente observar outros fatores como os ciclos financeiro e operacional da empresa.

ANÁLISE VERTICAL

A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo.

O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, pois esta é considerada como base.

Outras constatações podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal.

ANÁLISE HORIZONTAL

A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos.

ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES

A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.

O analista pode trabalhar com índices ou percentual.

A classificação dos índices pela empresa podem ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte.. Esta comparação é possível através das publicações em revistas especializadas.

Seguem abaixo alguns indicadores da situação econômico-financeira.

ÍNDICES FÓRMULAS

Estrutura de Capital

Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) Exigível total

Exigível + Patrimônio Líquido

Composição do endividamento (CE) Passivo circulante

Exigível total

Imobilização do capital próprio (ICP) Ativo permanente

Patrimônio líquido

Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) Ativo permanente

Patrimônio líquido + Exigível a L.P.

Liquidez

Liquidez Geral (LG) Ativo Circulante + Ativo real. L.P.

Passivo Circ. + Passivo exig. L.P.

Liquidez corrente (LC) Ativo circulante

Passivo circulante

Liquidez seca (LS) Ativo circ. – Estoques

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