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Kush, ou simplesmente Kush

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Por:   •  12/6/2014  •  Resenha  •  341 Palavras (2 Páginas)  •  452 Visualizações

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O Reino de Cuche, ou apenas Cuche, foi um antigo reino africano situado ao sul de Assuão, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo, onde hoje se localiza a república do Sudão. Estabelecido após o colapso da Era do Bronze e da desintegração do Novo Império egípcio, tinha como centro a cidade de Napata em sua primeira fase. Após a invasão do Egito pelo rei Kashta, no século VIII a.C., os reis cuchitas reinaram também como faraós da 25a. dinastia do Egito por um século, até que foram expulsos por Psamético I, em 656 a.C.

Durante a Antiguidade clássica, a capital do império cuchita foi Meroé. Para os geógrafos gregos antigos, o império meroítico era conhecido como Etiópia. O império cuche, tendo Méroe como capital, persistiu até o século IV d.C., quando perdeu força e se desintegrou devido a rebeliões internas.

O declínio de Cuche é um assunto altamente controverso. Após o século II, os túmulos reais começam a reduzir-se em dimensões e esplendor e a construção de grandes monumentos cessou. Os sepultamentos reais em pirâmides cessam a partir de meados do século IV.

Segundo a teoria tradicional, Cuche teria sido destruída por uma invasão do reino etíope de Axum, por volta de 350. Entretanto, alguns pensam que o relato axumita parece descrever a repressão a uma revolta em terras que os etíopes já controlavam. Ademais, refere-se apenas aos nubas (um povo dos montes Nuba, no atual Sudão), sem mencionar os governantes de Meroé.

O último rei de Meroé chamava-se Sect Lie; pouco mais é conhecido a seu respeito.

Por volta do século VI, novos Estados se haviam formado na área antes controlada por Meroé. Ao que parece, os nobatas (mencionados em fontes romanas anteriores e que alguns estudiosos associam com os nubas) evoluíram para formar o Estado da Nobácia (um reino cristão africano na Baixa Núbia) e outros na região. Os outros dois Estados da área, Macúria e Alodia, eram similares. Falavam núbio antigo e escreviam com uma versão do alfabeto copta. A língua meroítica e sua escrita parecem ter desaparecido

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