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MATÉRIA DE ESTUDO MILTON FRIEDMAN

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Por:   •  12/3/2015  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  416 Visualizações

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BRICS

Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos foram um grupo político de cooperação. Em 13 de abril de 2011, o "S" foi oficialmente adicionado à sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul ao Grupo. Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. É geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS" ou, alternativamente, como os "Cinco Grandes".

Apesar do grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia, existem fortes indicadores de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica." Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.

A sigla (originalmente "BRIC") foi desenvolvida por Jim O'Neill em um estudo de 2001 intitulado "Building Better Global Economic BRICs". Desde então, a sigla passou a ser amplamente usada como um símbolo da mudança no poder econômico global, distanciando-se das economias desenvolvidas do G7 em relação ao mundo em desenvolvimento.

De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coréia do Sul seriam os únicos outros países comparáveis aos BRICS, mas suas economias foram inicialmente excluídas por serem considerados mais desenvolvidas, uma vez que já eram membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Brasil: Presidente (chefe de Estado e de Governo) Dilma Rousseff.

Rússia: Presidente (chefe de Estado): Dmitry Medvedev; Primeiro-ministro (chefe de governo) Vladimir Putin.

Índia: Presidente (chefe de Estado) Pratibha Patil; Primeiro-ministro (chefe de governo) Manmohan Singh.

China: Presidente (chefe de Estado) Hu Jintao; Primeiro-ministro (chefe de governo) Wen Jiabao.

África do Sul: Presidente (chefe de Estado e de Governo) Jacob Zuma.

Várias fontes referem-se a um suposto acordo "original" dos BRICs que antecede a tese da Goldman Sachs. Algumas dessas fontes afirmam que o ex-presidente da Rússia, Vladimir Putin foi a força motriz por trás dessa coligação original cooperativa dos países em desenvolvimento BRIC. No entanto, até agora, nenhum texto foi tornado público sobre qualquer acordo formal do qual todos os quatro países BRIC são signatários. Isso não significa, porém, que eles não chegaram a uma multiplicidade de acordos bilaterais ou mesmo quadrilaterais. A existência de acordos desse tipo são abundantes e estão disponíveis nos sites do Ministério das Relações Exteriores de cada um dos quatro países. Acordos trilaterais e as estruturas feitas entre os BRICs incluem a Organização para Cooperação de Xangai (Estados-Membrosincluem a Rússia e a China, observadores incluem a Índia) e do Fórum Trilateral IBAS, que reúne Brasil, Índia e África do Sul em diálogos anuais. Também é importante observar que o G20, uma coalizão de países em desenvolvimento, inclui todos os BRICs.

Além disso, por causa da popularidade da tese "BRIC" da Goldman Sachs, este termo tem sido, por vezes, alterado ou ampliado para "BRICK" (K para a Coreia do Sul - em inglês: South Korea), "BRIMC" (M para México), "BRICA" (os países árabes do CCG - Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Bahrein, Omã e os Emirados Árabes Unidos) e "BRICET" (incluindo a Europa Oriental e a Turquia), que se tornaram termos de marketing mais genéricos para se referir a esses mercados emergentes.

Em agosto 2010, Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs que criou a tese "BRIC", argumenta que a África pode ser considerada o próximo BRIC. Analistas de bancos rivais têm procurado ir além do conceito dos BRICs, através da introdução de seus próprios grupos de mercados emergentes. As propostas incluem os CIBETs (Colômbia, Indonésia, Vietnã, Egito, Turquia e África do Sul), os EAGLEs (Emerging and Growth-Leading Economies) e o Clube 7 por cento (que inclui os países que apresentaram crescimento econômico de pelo menos 7 por cento ao ano).

Alargamento

O governo sul-africano procurou os membros do BRIC em 2010 e o processo de admissão formalcomeçou logo em agosto de 2010. A África do Sul foi admitida oficialmente como uma nação do BRIC em 24 de dezembro de 2010 após ser convidada pela China e outros países do BRIC para participar do grupo. A letra "S" em BRICS representa a África do Sul. O presidente Jacob Zuma foi assistir à cúpula do BRICS em Pequim, em abril de 2011, como membro pleno. A África do Sul está em uma posição única e pode influenciar o crescimento econômico e o investimento da África. De acordo com Jim O'Neill, do Goldman Sachs, que

originalmente cunhou o termo, o PIB atual combinado do continente africano é razoavelmente semelhante ao do Brasil e da Rússia e ligeiramente superior ao da Índia. A África do Sul é um "portal" para o sul da África e para África em geral, já que o país africano mais economicamente desenvolvido. A China, que é o maior parceiro comercial da África do Sul e da Índia, quer ampliar os laços comerciais com a África. A África do Sul é também a maior economia da África, mas, 31º maior PIB do mundo, sua economia está muito aquém das dos seus novos parceiros.

Jim O'Neill, expressou surpresa quando a África do Sul se juntou ao BRIC, já que a economia da África do Sul é um quarto do tamanho da economia da Rússia (a nação com o menor poder econômico do BRIC). Ele acreditava que

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