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MECANIZAÇÃO NO TRABALHO

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Por:   •  12/5/2014  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  462 Visualizações

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MECANIZAÇÃO NO TRABALHO

Rodrigo Miranda de Andrade

Professor-Tutor Externo Joelson Chaves Silva

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso Administração (ADG03) – Prática do Módulo I

27/11/2013

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo analisar o efeito gerado pela inclusão das máquinas no mercado de trabalho. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica em fontes relacionadas ao tema, tais como, livros, artigos científicos e revistas, a fim de detectar como se deu a mecanização no trabalho ao longo da história. Desta forma, a importância da realização deste estudo se dá pela oportunidade de adquirir-se o conhecimento na tentativa de contribuir com a melhoria do mercado de trabalho, pois se percebe que um administrador, necessita compreender minuciosamente as situações de sua área de atuação. Ainda são abordados dados sobre os efeitos negativos para a sociedade, com a implantação de máquinas nas empresas ocupando funções que poderiam ser exercidas por um profissional, dados que prejudicam boa parte dos trabalhadores. Compreende-se que essa troca pode gerar desemprego na sociedade.

Palavras-chave: Máquinas, trabalhadores, efeito, Mercado de trabalho.

1 INTRODUÇÃO

Máquinas e trabalhadores são peças importantes dentro de uma empresa, no entanto, partilham de diferentes potenciais. A contratação de mão de obra foi criada justamente por causa das demandas do desenvolvimento, novas mudanças que aconteceram na sociedade, com arquiteturas mais sofisticadas para a época, aparecimento de máquinas, tal motivo trouxe a necessidade de estudos específicos a fim de atender as demandas impostas na sociedade surgida com o capitalismo. Ao longo dos anos essa mão de obra manufaturada tem sido rompida aos poucos, onde a importância das máquinas para o empresário trouxe modificações no ambiente de trabalho que causa impossibilidade de corresponder com as necessidades dos trabalhadores.

O objetivo geral da pesquisa foi analisar o efeito gerado pela inclusão das máquinas no mercado de trabalho, buscando informar benefícios que a inclusão das máquinas no mercado de trabalho trouxe para o empresário e os efeitos negativos para a sociedade, com a implantação de máquinas nas empresas ocupando funções que poderiam ser exercidas por um profissional, ampliando novos conhecimentos a respeito do mercado de trabalho.

O artigo traz em seu desenvolvimento os seguintes tópicos: a mecanização no trabalho ao longo da história, os efeitos negativos para a sociedade, com a implantação de máquinas nas empresas ocupando funções que poderiam ser exercidas por um profissional.

2 A MECANIZAÇÃO NO TRABALHO AO LONGO DA HISTÓRIA

O trabalho sempre fez parte da vida de qualquer cidadão, é com trabalho que uma pessoa ganha o seu sustento, o homem pode até pensar em novas estratégias, porém, mesmo com novas estratégias é necessária a atividade laboral, Carneiro (2009) diz

O homem se humaniza, não só por que pensa, mas principalmente por que trabalha. Afirma-se, inclusive, que não foi o pensamento, mas o trabalho que fez o homem. O fato é que o homem vive, sobrevive e faz o mundo a partir do trabalho. O progresso da humanidade se deve menos ao pensamento que ao trabalho. Foi a ação laboriosa do homem, ao longo de milhares de anos que gerou o mundo em que vivemos.

Cada pessoa, dependendo de sua situação de vida, sendo ela um pai de família ou solteira, tem-se então um diferente valor de ganho financeiro para seu sustento, assim esta independência financeira vai depender da sociedade com necessidades de mão-de-obra, disponibilidade de profissional, oferecer ao cidadão de acordo com sua necessidade.

Para Pilatti apud Meyer, 2006 A Revolução Industrial ocorreu de descoberta em química, eletricidade e termodinâmica. A partir de novas técnicas de fabricação gerou uma profunda transformação em toda sociedade modificando até a forma de vida das pessoas.

No entanto, com a Revolução Industrial mudando o comportamento econômico, mesmo tendo como principal fator a igualdade social, os trabalhadores foram acometidos de pesados trabalhos repetitivos, longas jornadas de trabalho sendo esse sistema na época inviável ao princípio isonômico.

Os avanços atuais da ciência e tecnologia, tal qual na revolução industrial, estão metamorfoseando as organizações econômicas e sociais. A ciência molecular, a ciência das redes e modelos de simulação baseados em agentes são campos científicos que devem contribuir significativamente nos novos cenários que hoje estão sendo desenhados, (Pilatti, apud MEYER, 2006).

As grandes revoluções sempre fez parte de desenvolvimento na tecnologia. Na Primeira Revolução Industrial (séc. XVIII) surgiu a fonte de energia da termodinâmica e com esta introdução do vapor iniciou modernização da produção e do desenvolvimento do sistema de transportes. A Segunda Revolução Industrial (a partir de 1860 até o início da Primeira Guerra Mundial) veio o processo industrial, já que a eletricidade permitiu o desenvolvimento de produções em série (CARMO, 2013)

Os avanços tecnológicos estreitaram o mercado de trabalho formal, desempregando a mão-de-obra desqualificada. Os baixos salários aumentaram a miserabilidade. Os instrumentos que foram ideados para libertar o trabalhador do fardo mecânico tornaram o trabalho ainda mais mecânico (Pilatti p.43, apud SOUSA, 1989)

Desta forma, o homem alcançou tecnologia mecânica onde obteve uma produção em série, varias necessidades sociais foi atendida, com este avanço a maioria dos produtos passaram de manufaturados para mecanizados, as indústrias se ocupou de máquinas para fazer os trabalhos repetitivos e pesados.

2 OS EFEITOS NEGATIVOS PARA A SOCIEDADE COM A IMPLANTAÇÃO DE MÁQUINAS NAS EMPRESAS OCUPANDO FUNÇÕES QUE PODERIAM SER EXERCIDAS POR UM PROFISSIONAL

A primeira visão que se tinha de mecanização para a sociedade no começo da revolução industrial foi o melhoramento de produção que automaticamente todos poderiam desfrutar dos benefícios, assim, acontecendo a igualdade social, mas com o capitalismo veio também o contrário desta visão.

Segundo Previati (2001), no início da Revolução Industrial do século

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