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Por:   •  13/10/2013  •  364 Palavras (2 Páginas)  •  259 Visualizações

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O termo ‘território de baixa densidade’ reporta a regiões desfavorecidas, cujas características incluem não só a baixa densidade de recursos humanos, mas também de empresas, de infra-estruturas do conhecimento e outras, susceptíveis de gerar competitividade e processos sustentados de crescimento.

São, na sua maioria, territórios, localizados no interior, cujas economias assentavam tradicionalmente na agricultura, ou por vezes também na actividade mineira ou em pequenas unidades fabris, e em que a diminuição da necessidade de mão-de-obra associada aos sectores, bem como a própria retracção da actividade, conduziu a um esvaziamento desses territórios. Isto traduziu-se num processo de migrações maciças para as áreas urbanas litorais, onde, para além das maiores hipóteses de emprego, outras prerrogativas dos centros urbanos apelam, a quem não teria acesso físico ou financeiro aos actuais hábitos de consumo da “sociedade moderna”.

Conforme relata o documento enquadrador do PROVERE (DPP, 2008) nesses territórios de baixa densidade, as políticas públicas têm-se registado pouco eficazes em reverter esse processo, continuando estas regiões a manifestar um elevado défice de empreendedorismo inovador e gerador de actividades de base económica, conducente a um inevitável ciclo de inércia de difícil retrocesso, uma vez que sem actividades de base susceptíveis de gerar emprego, nomeadamente emprego qualificado, a perda demográfica acentua-se, diminui a quantidade e qualidade de recursos humanos, e reduz-se assim a rendibilidade, do ponto de vista regional, dos esforços de educação e de formação profissional dispendidos pelas políticas públicas, ficando-se no ciclo de causalidade cumulativa que se referia acima.

Segundo o mesmo relatório, o combate a este processo terá de assentar numa dinâmica produtiva de mercado baseada: i) Na multiplicação de actividades e iniciativas com conteúdo de conhecimento relevante; ii) Na criatividade e/ou na valorização do património cultural, plasmada num outro tipo de actividades económicas geradoras de emprego mais qualificado; iii) Na singularidade de características, susceptível de gerar uma imagem atractiva e distintiva dessas regiões. Estes factores seriam essenciais para atrair novos residentes com qualificação e consumidores de níveis de rendimento elevados, uma vez que com os primeiros consegue-se criar capital humano necessário para a fixação de actividades mais avançadas e, com ambos, criam-se procuras locais mais sofisticadas, capazes de gerar actividades produtivas com maiores conteúdos de valor acrescentado (Figura 1).

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