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Micro E Macroeconomia

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Por:   •  11/10/2013  •  6.792 Palavras (28 Páginas)  •  618 Visualizações

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2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

2.1 INFLAÇÃO

A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Se, por exemplo, uma cesta de produtos custa R$ 100 reais em julho e passa a ser vendida por R$ 150 reais em agosto, verifica-se uma inflação de 50% no mês. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação a elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre a estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumenta.

A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, mas sempre merece grande atenção e acompanhamento do governo e sociedade. A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o seu crescimento. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. A inflação brasileira em 2008 foi de 5,9 % (IPCA).

CAUSAS

Inflação Monetária

- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;

Inflação de Demanda

- Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;

Inflação de Custos

- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.

INDICADORES

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação e são referenciais. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

O IPC, por exemplo, considera o consumo de famílias com renda até 33 salários mínimos que vivem no Rio de Janeiro e em São Paulo. O IGP-M é calculado a partir de outros índices. O IPCA, de maior abrangência, pesquisa famílias com renda de até 40 salários mínimos em pelo menos 10 grandes capitais brasileiras. Já o ICV, calculado pelo DIEESE, considera apenas os preços de alimentação, transporte, saúde e habitação, praticados na cidade de São Paulo.

ANALISTAS DIZEM AO BC QUE INFLAÇÃO VERDADEIRA SUPERA 6%

PORÉM, OS ANALISTAS TERIAM CONCORDADO COM A PREVISÃO DE QUE A INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS E DOS SERVIÇOS DEVERÁ CEDER NO RESTO DO ANO

Do Estadão Conteúdo

Os indicadores de inflação até poderão desacelerar nas variações mensais no resto deste ano, mas o resultado final será um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em torno de 6%. É o que disseram nesta segunda-feira ao diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, analistas que participaram da segunda das três reuniões trimestrais que o diretor faz com representantes de instituições em São Paulo.

Segundo um economista que participou da reunião, Hamilton ouviu ainda dos analistas que os 6% previstos para este ano não são a inflação verdadeira do País, já que, se não fossem as desonerações na economia, o IPCA poderia fechar acima do teto da meta da inflação, de 6,5%. "A cabeça das pessoas, pelo menos as que participaram da mesma reunião em que eu estava, é de que a dinâmica da inflação continua muito ruim", disse a fonte.

Outro profissional que também participou do segundo encontro com o diretor do BC relatou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano deverá crescer de 2,5% a 3%. Para a fonte, a combinação de baixo crescimento com inflação elevada tem alimentado de incertezas a avaliação dos agentes econômicos internacionais em relação aos rumos da economia nacional. "No cenário externo, está todo mundo desconfiado com a dinâmica de inflação no Brasil", disse o analista.

Hamilton manteve ainda nesta segunda-feira com analistas o terceiro e último encontro do dia. Essa reunião deixou transparecer um sentimento de conformismo dos profissionais com os rumos da economia, em especial com a inflação. É o que disse ao Broadcast um dos participantes do encontro.

"Apesar de as previsões apontarem para um IPCA encerrando o ano em torno de 5,8%, 5,9%, o tom das conversas desta vez foi mais tranquilo, diferente do que se viu nas reuniões anteriores, em que o tom era de quase cobrança do BC", disse o economista. "Eu acho que a palavra mais correta para classificar o comportamento dos analistas é conformismo."

Os analistas teriam concordado com a previsão de que a inflação dos alimentos e dos serviços deverá ceder no resto do ano. "Pelo que meus colegas diziam, os próximos trimestres terão taxas menores de inflação." Porém, eles demonstraram preocupação com o elevado nível de consumo e com a inadimplência. Sobre a evolução do PIB, o economista relatou que a maioria compartilha da opinião de que o crescimento previsto de cerca de 1% no primeiro trimestre será o pico do ano. Para os próximos trimestres, as previsões são de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá de 0,7% a 0,8%.

Essas reuniões são realizadas a cada três meses e são usadas pelo Banco Central (BC) para colher a percepção do mercado financeiro em relação à atividade, inflação e cenário externo. As informações ajudam a autoridade monetária na confecção do Relatório Trimestral de Inflação. O próximo documento, referente ao trimestre encerrado em junho, será divulgado no dia 29. Nesta terça-feira, 21, Hamilton se reúne com analistas do mercado financeiro do Rio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

2.2 TAXA DE JUROS

A taxa de juro é o preço ou o valor do dinheiro. Representa o custo a suportar pelo dinheiro que se pede emprestado - taxa de juro activa - ou o rendimento que se recebe quando se faz uma aplicação financeira – taxa de juro passiva.

Existem essencialmente duas taxas de juro relevantes para os agentes económicos: a taxa de juro de referência, definida pela autoridade monetária, que no caso europeu é

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