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O Behaviorismo na Publicidade

Por:   •  10/4/2020  •  Resenha  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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Resumo

Em Behaviorismo sob o olhar publicitário usaremos a corrente da Psicologia inaugurada por John B. Watson e aprimorada como Behaviorismo Radical por B.F. Skinner com seus experimentos com estímulo – resposta em ambiente controlados para entender o comportamento do consumidor perante gratificações que sucedem sua compra. Por meios dos reforços (positivos e negativos) adicionados por Skinner nesta corrente, atrelaremos as campanhas promocionais que fornecem regalias aos compradores aos reforços positivos, que nas definições de Ana Bock, aumentam a probabilidade de repetição da resposta.

Palavras-Chave: Comunicação; publicidade; behaviorismo; comportamento; promoção.

Introdução ao Behaviorismo

          Iniciado por John B. Watson no artigo de 1913, nomeado “Psicologia: Como os Behavioristas a vêem” acredita que qualquer indivíduo poderia ser estimulado para agir de maneira específica após aplicado o treinamento correto.

         Behavior do inglês “comportamento” a teoria Behaviorista também pode ser chamada como Teoria Comportamental, Análise do Comportamento, Comportamentalismo e Análise Experimental do Comportamento. Esta psicologia S e R (estímulo e resposta) tem como principal objetivo impulsionar interações entre pessoa e ambiente.

 Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar.  (BOCK,2001,p.58)

          Além de Watson, também temos o Behaviorismo Radical consolidado por B.F. Skinner baseado no comportamento respondente e operante. O reflexo, ou a resposta não voluntária, sendo o comportamento respondente e o operante, encontrando-se representado pelas diversas atividades diárias de um ser humano como beber água ou ler um livro. A prática Behaviorista é uma área muito utilizada no Brasil, na educação, em empresas e principalmente, na publicidade.[1]


O Behaviorismo na Publicidade

Como explicado anteriormente, o behaviorismo reporta em sua síntese o estímulo e a resposta humana que varia em determinado ambiente. No campo da publicidade e da propaganda podemos exemplificar essa ação por meio das propagandas promocionais que nos cercam em praticamente todos os ramos mercadológicos de consumo popular.

A indústria alimentícia de produtos popularmente consumidos por crianças e adolescentes - como salgadinhos, bolachas recheadas, chocolates e semelhantes – atinge o ápice dos anos 2000 com promoções massivas que ofereciam, em recompensa de atitudes como juntar determinada quantidade de selos ou simplesmente consumir um produto da marca, brindes que em sua maioria faziam parte de uma longa coleção, que estimulava o gradual crescimento do consumo do produto em questão.

Com a recompensa pelo consumo, o público alvo, ou a criança - como no caso apresentado a cima - se sente motivada a comprar mais, para então conseguir mais brindes que lhe apeteçam ou que completem sua coleção. Dessa forma, ela busca comprar mais vezes do mesmo produto, ou convencer que seu provedor o faça, convicta de sua necessidade de ter a coleção inteira de “bichos de pelúcia” ou seu “jogo de panelas”, para satisfação própria.

Figura 1: Galera Animal da Nestlé      

[pic 1]

Disponível em: https://images.app.goo.gl/zQt4kXo5efYAtFUw6

Nas mais simplórias palavras: quando recompensado por comprar algo, o indivíduo torna a consumi-lo por se sentir beneficiado e agraciado após tal ato. Logo temos a relação behaviorista R - S.

O consumidor é condicionado a comprar o produto mais vezes depois de ser gratificado com o brinde ou o colecionável. O ato de comprar um salgadinho é R, a resposta, e o brinde seria S, o estímulo. A gratificação seguida da compra representa um estímulo positivo, que segundo a definição de Ana Bock na página 63 do livro ‘Psicologias’ (2001), seria “O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura de ocorrência da resposta”.

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