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O Contexto Empresarial

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Por:   •  5/10/2013  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  261 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo demonstrar, no âmbito das organizações, a importância das funções administrativas, visando o alcance das metas e objetivos propostos pelas empresas atuantes no mercado interno e externo, as variáveis macroeconômicas que podem influenciar diretamente nas relações comerciais das empresas. Ressaltar ainda a importância da contabilidade no controle das contas patrimoniais frente ao mercado cada vez mais competitivo, com o propósito de obter crescimento, redução de custos e melhoria na qualidade dos produtos e serviços para atender as necessidades dos consumidores. Para efeito de demonstração de caso, foram disponibilizadas duas reportagens que poderão ser localizadas nos endereços eletrônicos http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2013/03/empresa-fatura-r-300-mil-por-mes-com-fabricacao-de-panelas.html e http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/07/com-bom-planejamento empresario-comeca-negocio-sem-dinheiro-proprio.html.

CONTEXTO EMPRESARIAL

Todo empreendedor, ao iniciar uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, tem por objetivo, além da obtenção de lucro, o crescimento e sucesso dos negócios. Espera-se que seus produtos e serviços sejam bem aceitos tanto no mercado interno como no externo por clientes de diferentes perfis, culturas e classes sociais. Para que isso aconteça é importante que as empresas criem estratégias que as conduzam aos resultados desejados. Isso é necessário por causa da grande competitividade do mercado global e suas constantes mudanças, o que tem exigido grande eficiência das organizações na criação de seus produtos e serviços, principalmente quanto ao uso de novas tecnologias e mão de obra qualificada. Tudo isso resulta em melhoria da qualidade, e por consequência a conquista da preferência por parte do consumidor.

No caso das duas empresas indicadas para estudo, tanto na indústria de produtos de alumínio como na de cosméticos, observa-se que houve por parte de seus criadores uma apurada análise de mercado, com elaboração do plano de negócios. Percebe-se que somente através dele torna-se possível visualizar quanto será necessário investir na criação da empresa, avalia todos os custos de produção, viabilidade do negócio, margem de lucro esperada, empresas concorrentes, perfis dos consumidores, bem como a melhor maneira de utilização dos recursos para atender suas necessidades, etc.

O início das atividades da empresa fabricante de peças de alumínio ocorreu com capital próprio. No entanto, para competir no mercado, houve a necessidade de investir em tecnologia e mão de obra qualificada, diversidade e qualidade dos produtos, importando-se principalmente em como agir com ética e respeito aos clientes.

Já a empresa fabricante de cosméticos iniciou as atividades com financiamento integral do capital. O que só foi possível após a criação de um bom plano de negócios, demonstrando ao banco financiador que era viável a criação da empresa.

Em ambos os casos percebe-se a importância das funções administrativas, pois somente por meio delas a empresa atingirá seus objetivos e metas, estará atenta ao ambiente externo, acompanhará as mudanças e tendências, avaliando seu impacto sobre os negócios, aprenderá a aproveitar as oportunidades e adequará sua estratégia a fim de tornar-se competitiva para sobreviver no mercado e alcançar o sucesso.

Dentre essas funções destacamos primeiramente a função administrativa denominada Planejamento, por meio do qual a empresa irá se preparar e estabelecer metas, realizar previsões e analisar a forma de atingi-las. O planejamento envolve três níveis: 1) estratégico, ou seja, as decisões da empresa são tomadas com uma visão de longo prazo; 2) tático, que é usado para transformar as estratégias em planos mais específicos e 3) operacional, onde serão definidos os procedimentos específicos para os níveis mais inferiores da organização e em prazos mais curtos.

Em segundo lugar temos a função Organização, que é a maneira como a empresa irá reunir e coordenar os recursos necessários para atingir seus objetivos, sempre de acordo com a estratégia e das normas existentes.

Mais adiante temos a função Direção, onde, “uma vez estabelecido o planejamento e organizado os recursos dentro de uma estrutura compatível com a estratégia da empresa, será necessário tomar a direção para que o objetivo seja atingido.” (SILVA, 2013, p. 152).

E finalmente a função Controle, que irá assegurar que o objetivo planejado seja atingido. Nessa função é feito um monitoramento das atividades realizadas para verificar se estão sendo desenvolvidas de acordo com o planejado. A partir daí corrige-se eventual desvio significativo. O valor da função controle está predominantemente na sua relação com o planejamento e a delegação das atividades dentro da organização.

Agora, supondo que as empresas estudadas pretendam expandir seus negócios para outros países, é necessário estar ciente de como o ambiente externo irá interferir na forma de comportamento perante o mercado, lembrando que a empresa tem pouco controle sobre os fatores externos da economia. Nesse contexto faz-se necessário analisar algumas variáveis macroeconômicas que podem interferir nas relações comerciais das organizações, como inflação, taxa de juros, crescimento econômico, taxa de câmbio, emprego, desemprego, balança de pagamentos, renda, etc. Detalharemos aqui apenas três variáveis:

1) Inflação: o aumento da inflação na economia prejudica as relações comerciais, pois afeta a distribuição de renda; reduz os prazos das aplicações financeiras, o que pode provocar a falta de dinheiro para financiar investimentos de longo prazo e consequentemente dificultam qualquer planejamento das empresas que não seja de curtíssimo prazo, etc.

2) Taxa de Juros: é um mecanismo utilizado pelo governo para controlar a quantidade de moeda que circula na economia, aumentar ou diminuir o volume de dinheiro para os bancos emprestarem, facilitando ou dificultando o crédito. As mexidas do governo sobre a taxa de juros da economia interferem no controle da inflação e nas relações comerciais das empresas, pois pode aumentar ou diminuir o poder de compra das pessoas e incentivar ou inibir o crescimento econômico.

3) Taxa de câmbio: exerce influência sobre os investimentos, consumo e poupança. Se as taxas estiverem muito altas inibirão os investimentos. O governo, através da política

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