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O Meio Ambiente Versus Canteiro De Obras

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Por:   •  28/9/2014  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  311 Visualizações

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O meio ambiente versus o canteiro de obras

O grande desafio de todas as empresas de construção hoje é conciliar na sua obra a sustentabilidade e ainda sim otimizar seus gastos e tempo. Em um canteiro sustentável é reduzido ao Maximo desperdício, acidentes, impactos ambientais, incômodos a terceiros e improvisações. As soluções para diminuir tais problemas vão da organização dos resíduos até os equipamentos a serem utilizados na execução das atividades. Porém, o que tem maior peso nos impactos são os resíduos, pois há um grande desperdício de matéria prima que poderia ser reutilizada de alguma forma ou até mesmo economizada na hora da construção. O projeto deve conter planos de reciclagem incluindo a contabilização diária de entulhos. Vale ressaltar também que a economia do consumo de água e energia são essenciais para formação de um canteiro sustentável, onde acaba passando-se despercebido. A extração de terra, pedras, madeira, fabricação de cimento, e de outros insumos são grandes agravantes de impactos também. O canteiro de obras é a área que a construtora tem maior poder de decisão e contribuir significativamente, logo, é o principal responsável pelas mudanças que devem ocorrer.

Uma gestão adequada dos resíduos popularmente chamados de “entulho” reduz os custos sociais, financeiros e ambientais. Os entulhos são sobras do processo construtivo e de demolições que devem ser gerenciados. A destinação inadequada de tais resíduos gera um esgotamento de aterro sanitário, obstrução do sistema de drenagem, contaminação da água, proliferação de insetos e roedores que por sua vez transmitem inúmeras doenças, contaminação de camadas de água subterrâneas e sobre tudo o desperdício propriamente dito.

Segundo a resolução 307 do Comana de 05/07/2002 os geradores de resíduos são responsáveis por quantificar, estocar e transportar os mesmos para lugares adequados nos quais possam ser reutilizados ou reciclados.

Os resíduos sólidos da construção e demolição (RSCD) são provenientes de construções novas, reformas, reparos entre outros nos quais se caracterizam por tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras, compensados, argamassa, gesso, telhas, vidros, plásticos. Tais resíduos são divididos nas classes A, B, C e D, que por sua vez, são:

* Classe A: Os resíduos reutilizáveis ou recicláveis – Tijolos, blocos cerâmicos e concreto, telhas, placas de revestimento, resto de concreto e argamassas, solo proveniente de terraplanagem.

* Classe B: Resíduos recicláveis para outras destinações – Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros

* Classe C: Resíduos que ainda não foi desenvolvido tecnologia de reaproveitamento a exemplo do gesso.

* Classe D: Resíduos perigosos: Tintas, solventes, óleos e outros.

O mau gerenciamento desses resíduos acelera o esgotamento da área de disposição final de lixo urbano incluindo também o desperdício de recursos naturais e energias renováveis. Para que seja posto em prática medidas contra esses impactos é preciso a integração de setores como público, produtivo, pesquisa e terceirizados.

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