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Os Transportes No Brasil

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Por:   •  2/10/2013  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  573 Visualizações

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Os Transportes no Brasil

Sem transportes, produtos essenciais não chegariam às mãos de seus consumidores, indústrias não produziriam, não haveria comércio externo. Qualquer nação ficaria literalmente paralisada se houver interrupção de seu sistema de transportes, além disso, transporte não é um bem importável. No caso de um país de dimensões continentais como o Brasil, este risco se torna mais crítico.

O valor adicionado pelo setor de transportes ao PIB Brasileiro é de 4,4%, que corresponde à R$ 42 bilhões (IBGE). Os empregos gerados diretamente neste setor somam 1,2 milhões, sendo que o total de carga movimentada por ano (em TKU4) é de 746 bilhões (IBGE).

O transporte também se caracteriza pelas suas amplas externalidades. Mais do que um simples setor, o transporte é um serviço horizontalizado que viabiliza os demais setores, afetando diretamente a segurança, a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico do país.

É claro que a matriz energética brasileira está intimamente ligada a este setor, principalmente porque, por vários anos, os investimentos públicos priorizaram o setor rodoviário de carga.

Na década de 20, o lema do Presidente Washington Luís “Governar é abrir estradas”, representava bem a histórica priorização dos investimentos públicos no desenvolvimento da infra-estrutura rodoviária. O setor rodoviário se desenvolveu, portanto, em um paradigma de forte subsídio de sua infra-estrutura, aumentando uma consequente falta de conhecimento a respeito das vantagens e desvantagens de outros meios de transporte alternativos. (Ex. A produtividade do transporte de cargas no Brasil é apenas 22% daquela registrada no sistema de transporte dos Estados Unidos – Centro de Estudos em Logística – COPPEAD).

Conforme tabela acima, a disponibilidade de rodovias pavimentadas no Brasil ainda é muito pequena. Em 2005, eram cerca de 196 mil km pavimentados sobre um total de 1.610 milhão de km de rodovia. Soma-se a este fato a baixa qualidade da infra-estrutura existente, cujo estado de conservação é avaliado como péssimo, ruim ou deficiente em 78% de sua extensão, segundo o estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT)

A frota rodoviária brasileira tem idade média de cerca de 17,5 anos e locomotivas com idade média de 25 anos; estradas com condições péssima, ruim ou deficiente em 78% dos casos; baixa disponibilidade de infra-estrutura ferroviária e hidrovias ainda pouco utilizadas para escoamento de safra agrícola, o que acarreta em grandes custos de manutenção de estoques ao longo da cadeia produtiva das indústrias, como forma de se proteger das ineficiências do transporte. Na tabela abaixo é possível observar a extensão de nossa malha ferroviária em km (aproximadamente metade é nacional e a outra metade, concedida).

Os portos também são importantes canais de escoamento e recebimento de insumos vindos do exterior. No entanto, o modal rodoviário ainda tem uma participação extremamente importante para o escoamento de cargas no Brasil: 61% do transporte de materiais são feito pelas rodovias.

Em 2004, por exemplo, quase 47% do volume total transportado no Brasil foram pelo modal rodoviário, que é composto por mais de 50.000 transportadores e mais de 300.000 caminhoneiros autônomos.

O setor de transporte brasileiro (cargas e passageiros)

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