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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - INDIVIDUAL

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Por:   •  1/5/2014  •  3.221 Palavras (13 Páginas)  •  285 Visualizações

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Trabalho interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos e Ética, Política e Sociedade

Orientadores: Prof Regina Malassise, Marcelo Viegas, Wilson Sanches, Marcia Bastos e Henry Nonaka

2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

2.1 INFLAÇÃO

A inflação, de acordo com Sandroni (1999), é o aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda do poder de compra da moeda. O autor observa que a inflação possui autonomia para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia (a elevação de um preço desencadeia a elevação de outros).

Ou seja: a inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Se, por exemplo, uma cesta de produtos custa R$ 100 reais em agosto e passa a ser vendida por R$ 150 reais em setembro, verifica-se uma inflação de 50% no mês. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação à elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre à estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumenta.

Segundo ALMEIDA (2013):

Estamos em um período em que a inflação se acelera, é o impacto especialmente pronunciado da maior inflação sobre a atividade da economia doméstica. Como os novos consumidores têm ainda um padrão de consumo em que o grupo alimentos é preponderante e como o seu maior consumo de serviços implica em gastos regulares amparados ou não por contratos, o fato é que agora a atividade de vários ramos anteriormente beneficiados pelo boom de consumo da chamada baixa classe média acusa forte reação negativa na medida em que os orçamentos familiares tiveram que ser revisados para absorver o aumento de preços.

A inflação provoca um desequilíbrio econômico e uma série de reações em cadeia sobre os preços, sobre o comportamento das camadas e classes afetadas pela desvalorização da moeda. Em geral, a inflação prejudica os pequenos produtores de mercadorias e aproveita apenas a alguns elementos da população, sobretudo a classe dos comerciantes que podem repercutir os seus efeitos nos preços. No interior de cada país reduz o poder de compra de determinados rendimentos, agravando o grau de exploração do trabalho assalariado.

2.2 TAXA DE JUROS

A taxa de juros representa o custo de utilização do dinheiro. Isto é, o preço pago por alguém pela utilização de dinheiro que lhe foi cedido por outra pessoa.

Para ARBEX (2013):

A taxa de juros é um instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender este maior consumo. Por outro lado se os juros sobem a autoridade monetária inibe consumo e investimento, a economia desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que ocorra a inflação.

Ela pode ser entendida como o preço que se cobra para antecipar ou postergar o consumo de um bem ou serviço. Isto é, quando não dispomos de recursos financeiros suficientes, precisamos financiar a compra do bem ou serviço, enquanto a sobra de capital em nosso orçamento recebe uma “gratificação extra” caso se opte pela postergação do consumo. Em ambos os casos, a taxa de juros é o preço que se paga ou recebe pela antecipação ou postergação do consumo.

Existem diversas de taxas de juros: do cartão de crédito, do cheque especial, do financiamento de um carro ou imóvel, do empréstimo pessoal, do financiamento do eletrodoméstico, aplicação em CDB, poupança, fundos de investimento, entre outras. O valor destas taxas é variável por vários fatores que a influenciam: a taxa de inflação - quanto maior for a inflação, maior será a taxa de juro nominal, de forma a proporcionar uma taxa de juro real positiva ou não muito negativa; a procura de moeda - sendo a taxa de juro o preço pago pela utilização do dinheiro, quanto maior for a procura da moeda, maior será a taxa de juro; o risco do devedor - ao aumentar o risco do devedor e a possibilidade de incumprimento, maior será a taxa de juro.

Ouve-se com certa frequência que o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo. Mas qual a explicação para taxas tão elevadas no Brasil? O fato é que mesmo sob esta elevada taxa real de juros a inflação no Brasil permaneceu em patamares altos (normalmente acima do centro da meta de inflação de 4,5%), sugerindo que, se a taxa Selic tivesse sido mais baixa, veríamos níveis de inflação incompatíveis com o mandado do Banco Central de perseguir patamares anuais até no máximo 6,5%.

Conclui-se que a taxa de juros tem papel relevante em nossas decisões cotidianas, seja como poupador ou devedor. Além disso, pode-se dizer que uma parcela da taxa de juros nominal no Brasil é explicada pelo ainda elevado nível de inflação em nosso país, assim como o expressivo volume de empréstimos subsidiados na economia brasileira.

2.3 TAXA DE CÂMBIO

Taxa de câmbio é a relação de valor entre duas moedas, é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,20, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 2,20. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.

Existem vários sistemas de câmbio. Na maior parte das economias desenvolvidas é usado o sistema de câmbios flutuantes. Ou seja, o valor da moeda nacional em face de outras é definido pelos intervenientes no mercado cambial. Nas economias consideradas em vias de desenvolvimento era frequente o uso dos câmbios fixos. Nesta modalidade, o Estado escolhe uma moeda de referência - tradicionalmente a moeda em que se fazem a maior parte dos negócios do país - e define o valor da moeda nacional em função da moeda de referência.

Outro sistema usado para definir o valor da moeda de um país

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